Disciplina: Filosofia 0 Curtidas
Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona - ENEM 2019
Atualizado em 13/05/2024
De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usar para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse da sua vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada?
AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a)
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desvio da postura celibatária.
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insuficiência da autonomia moral.
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afastamento das ações de desapego.
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distanciamento das práticas de sacrifício.
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violação dos preceitos do Velho Testamento.
Solução
Alternativa Correta: B) insuficiência da autonomia moral.
O filósofo defendia que o livre arbítrio foi dado ao homem, contanto que utilizasse de acordo com a ética da responsabilidade, ou seja, caso o homem usasse sua liberdade para pecar, receberia a punição divina e isso comprovaria sua insuficiência moral.
Créditos da Resolução: Descomplica
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e suas tecnologias
Ano da Prova: 2019
Nível de Dificuldade da Questão: Médio
Assuntos: Agostinho, Livre-arbítrio
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