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O movimento sedicioso ocorrido na capitania de Pernambuco - Enem 2020
Atualizado em 13/05/2024
“O movimento sedicioso ocorrido na capitania de Pernambuco, no ano 1817, foi analisado de formas diferentes por dois meios de comunicação daquela época. O Correio Braziliense apontou para o fato de ser ‘a comoção no Brasil motivada por um descontentamento geral, e não por maquinações de alguns indivíduos’. Já a Gazeta do Rio de Janeiro considerou o movimento como um ‘pontual desvio de norma, apenas uma ‘mancha’ nas ‘páginas da História Portuguesa’, tão distinta pelos testemunhos de amor e respeito que os vassalos desta nação consagram ao seu soberano’.”
(JANCSÓ, I.; PIMENTA. J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000. Adaptado.)
Os fragmentos das matérias jornalísticas sobre o acontecimento, embora com percepções diversas, relacionam-se a um aspecto do processo de independência da colônia luso-americana expresso em dissensões entre
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quadros dirigentes em torno da abolição da ordem escravocrata.
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grupos regionais acerca da configuração político-territorial.
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intelectuais laicos acerca da revogação do domínio eclesiástico.
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homens livres em torno da extensão do direito de voto.
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elites locais acerca da ordenação do monopólio fundiário.
Solução
Alternativa Correta: B) grupos regionais acerca da configuração político-territorial.
A Revolução Pernambucana de 1817, por se encaixar no processo de emancipação político-brasileiro, refletia, ainda que de forma regional, um projeto das elites locais no sentido de separar o Nordeste do Reino Unido, criado em 1815 e colocado sob a hegemonia de Portugal. Obs.: O jornal Correio Braziliense era editado em português na cidade de Londres, pelo brasileiro Hipólito da Costa.
Créditos da Resolução: Curso Objetivo
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e suas tecnologias
Ano da Prova: 2020
Nível de Dificuldade da Questão: Médio
Assuntos: Revolução de 1817
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