Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

Morder o fruto amargo e não cuspir Mas avisar aos outros - ENEM 2014

Questão 128 - Caderno Azul
Atualizado em 13/05/2024

Tarefa

Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis…
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.

CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,

  1. a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.

  2. a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.

  3. a introdução do argumento mais forte de uma sequência.

  4. o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.

  5. a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.


Solução

Alternativa Correta: C) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.

Os dísticos (conjuntos de dois versos) da primeira parte do poema trazem três injunções (“argumentos”, seguindo a alternativa de resposta), sendo a terceira introduzida por mas para que se destaque das duas anteriores. As duas primeiras implicam aceitação do negativo e a terceira uma ação contrária ao que aceitou. Esta terceira injunção, positiva, seria “o argumento mais forte” da sequência, correspondendo ao sentido central do texto.

Créditos da Resolução: Curso Objetivo

Área do Conhecimento: Linguagens Códigos e suas tecnologias

Ano da Prova: 2014

Nível de Dificuldade da Questão: Médio

Assuntos: Coesão, Conjunções

Vídeo Sugerido: YouTube

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