Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas
Soneto VII - Enem 2016
Atualizado em 13/05/2024
Soneto VII
Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quando pode dos anos o progresso!
Árvores aqui vi tão florescentes
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.
Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera.
No soneto de Cláudio Manuel da Costa, a contemplação da paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que transparece uma
COSTA, C.M. Poemas. Disponível em www.dominiopublico.gov.br. Acesso em 7 jul 2012.
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angústia provocada pela sensação de solidão.
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resignação diante das mudanças do meio ambiente.
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dúvida existencial em face do espaço desconhecido.
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intenção de recriar o passado por meio da paisagem.
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empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.
Solução
Alternativa Correta: E) empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.
O eu lírico vê refletido na paisagem o seu estado psíquico ao afirmar que “estão presentes/meus males, com que tudo degenera!”.
Créditos da Resolução: Curso Objetivo
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Recebedor: Wesley Rodrigues
Área do Conhecimento: Linguagens Códigos e suas tecnologias
Ano da Prova: 2016
Nível de Dificuldade da Questão: Difícil
Assuntos: Arcadismo, Interpretação Textual, Poema
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