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Nossa cultura lipofóbica muito contribui para a distorção - ENEM 2012
Atualizado em 13/05/2024
Nossa cultura lipofóbica muito contribui para a distorção da imagem corporal, gerando gordos que se veem magros e magros que se veem gordos, numa quase unanimidade de que todos se sentem ou se veem “distorcidos”. Engordamos quando somos gulosos. É pecado da gula que controla a relação do homem com a balança. Todo obeso declarou, um dia, guerra à balança. Para emagrecer é preciso fazer as pazes com a dita cuja, visando adequar-se às necessidades para as quais ela aponta.
FREIRE, D. S. Obesidade não pode ser pré-requisito. Disponível em: http//gnt.globo.com. Acesso em: 3 abr. 2012 (adaptado).
O texto apresenta um discurso de disciplinarização dos corpos, que tem como consequência
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a ampliação dos tratamentos médicos alternativos, reduzindo os gastos com remédios.
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a democratização do padrão de beleza, tornando-o acessível pelo esforço individual.
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o controle do consumo, impulsionando uma crise econômica na indústria de alimentos.
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a culpabilização individual, associando obesidade à fraqueza de caráter.
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o aumento da longevidade, resultando no crescimento populacional.
Solução
Alternativa Correta: D) a culpabilização individual, associando obesidade à fraqueza de caráter.
O título do texto alude à obesidade que não pode ser pré-requisito, para falar de cultura lipofóbica, acerca da imagem corporal. Analisa a visão que se tem, embora distorcida, do que é ser gordo ou magro. A postura de cada gordo e guloso frente à comida, ao pecado da gula. Interessante a colocação que faz sobre o “fato de que todo obeso já declarou, um dia, guerra à balança” e que para emagrecer tem que fazer as pazes com ela. Assim, avalia-se a culpabilização individual, associando obesidade à fraqueza de caráter.
Créditos da Resolução: Curso Objetivo
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e suas tecnologias
Ano da Prova: 2012
Nível de Dificuldade da Questão: Médio
Assuntos: Costumes, Cultura
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