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Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas casas - FUVEST 2012

Atualizado em 13/05/2024

Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como celeiros e armazéns não diferentes do que chamamos na Inglaterra de armazéns italianos, de secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses. (...) As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil.

Esse trecho do diário da inglesa Maria Graham refere-se à sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi escrito em 21 de janeiro deste mesmo ano. Essas anotações mostram alguns efeitos

Maria Graham. Diário de uma viagem ao Brasil. São Paulo, Edusp, 1990, p. 230 (Publicado originalmente em 1824). Adaptado.

  1. do Ato de Navegação, de 1651, que retirou da Inglaterra o controle militar e comercial dos mares do norte, mas permitiu sua interferência nas colônias ultramarinas do sul.

  2. do Tratado de Methuen, de 1703, que estabeleceu a troca regular de produtos portugueses por mercadorias de outros países europeus, que seriam também distribuídas nas colônias.

  3. da abertura dos portos do Brasil às nações amigas, decretada por D. João em 1808, após a chegada da família real portuguesa à América.

  4. do Tratado de Comércio e Navegação, de 1810, que deu início à exportação de produtos do Brasil para a Inglaterra e eliminou a concorrência hispano-americana.

  5. da ação expansionista inglesa sobre a América do Sul, gradualmente anexada ao Império Britânico, após sua vitória sobre as tropas napoleônicas, em 1815.


Solução

Alternativa Correta: C) da abertura dos portos do Brasil às nações amigas, decretada por D. João em 1808, após a chegada da família real portuguesa à América.

Quando o príncipe-regente assinou a carta régia de 28 de janeiro de 1808, que abriu os portos brasileiros ao comércio com as “nações amigas de Portugal”, somente a Grã-Bretanha atendia plenamente a essa condição. Daí a entrada maciça, a partir daquele momento, de produtos e até de traços culturais ingleses no Brasil. Esse fluxo seria fortalecido pelo Tratado de Comércio e Navegação anglo-português de 1810, que favoreceu as exportações inglesas para o Brasil (ao contrário do que consta na alternativa d) com tarifas aduaneiras preferenciais.

Créditos da Resolução: Curso Objetivo

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Recebedor: Wesley Rodrigues

Institução: FUVEST

Ano da Prova: 2012

Assuntos: Abertura dos Portos Brasileiros

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