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Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito - ENEM 2010
Atualizado em 13/05/2024
Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva. Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si.
SEVERINO. A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992 (adaptado)
O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade contemporânea, ressalta
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os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.
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o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.
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a sistematização de valores desassociados da cultura.
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o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.
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o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente.
Solução
Alternativa Correta: D) o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.
O professor Severino, no texto, evoca uma antropologia que já não vê o homem como ser metafísico ou natural, mas como um ser resultante de processos históricos, sociais e culturais. O conceito de ética relaciona-se, nessa concepção nova do homem, à questão da praxis, ou seja, dos sentidos políticos e do exercício da cidadania da ação individual.
Créditos da Resolução: Curso Objetivo
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e suas tecnologias
Ano da Prova: 2010
Nível de Dificuldade da Questão: Médio
Assuntos: Ética, Política
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