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Conheça histórias de atletas paralímpicas que trocaram de - ENEM 2024
Atualizado em 31/01/2025
Conheça histórias de atletas paralímpicas que trocaram de modalidade durante a carreira esportiva
Jane Karla: a goiana de 45 anos teve poliomielite aos três anos, o que prejudicou seus movimentos das pernas. Em 2003, iniciou no tênis de mesa e conseguiu conquistar títulos nacionais e internacionais. Mas conheceu o tiro com arco e, em 2015, optou por se dedicar somente à nova modalidade. Em seu ano de estreia no tiro, já faturou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015.
Elizabeth Gomes: a santista de 55 anos era jogadora de vôlei quando foi diagnosticada com esclerose múltipla em 1993. Ingressou no Movimento Paralímpico pelo basquete em cadeira de rodas até experimentar o atletismo. Chegou a praticar as duas modalidades simultaneamente até optar pelas provas de campo em 2010. No Campeonato Mundial de Atletismo, realizado em Dubai, em 2019, Beth se sagrou campeã do lançamento de disco e estabeleceu um novo recorde mundial da classe F52.
Silvana Fernandes: a paraibana de 21 anos é natural de São Bento e nasceu com malformação no braço direito. Aos 15 anos, começou a praticar atletismo no lançamento de dardo. Em 2018, enquanto competia na regional Norte-Nordeste, foi convidada para conhecer o paratae kwon do. No ano seguinte, migrou para a modalidade e já faturou o ouro na categoria até 58 kg nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019.
Disponível em: https://cpb.org.br. Acesso em: 15 jan. 2024 (adaptado).
Esse conjunto de minibiografias tem como propósito
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descrever as rotinas de treinamento das atletas.
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comparar os desempenhos de atletas de alto rendimento.
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destacar a trajetória profissional de atletas paralímpicas brasileiras.
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indicar as categorias mais adequadas a adaptações paralímpicas.
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estimular a participação de mulheres em campeonatos internacionais.
Solução
Alternativa Correta: C) destacar a trajetória profissional de atletas paralímpicas brasileiras.
A alternativa C é a mais correta porque o objetivo principal do texto é destacar a trajetória profissional dessas atletas paralímpicas brasileiras. O texto foca nas histórias de como elas mudaram de modalidade ao longo de suas carreiras esportivas, evidenciando suas conquistas em diferentes esportes adaptados e as razões que as levaram a essas transições. Cada história exemplifica como as atletas se adaptaram a novas modalidades e alcançaram sucesso, o que é central para o entendimento de suas trajetórias profissionais.
As três minibiografias têm como foco mostrar a evolução das carreiras esportivas de Jane Karla, Elizabeth Gomes e Silvana Fernandes, com ênfase nas suas escolhas de mudar de modalidade, como o tiro com arco, atletismo e parataekwondo, e como essas escolhas impactaram suas carreiras e conquistas esportivas. Não se trata de comparar desempenhos, descrever rotinas de treinamento ou indicar categorias para adaptações, mas de valorizar o processo de adaptação e as vitórias que surgiram dessas mudanças.
Portanto, o texto não apenas narra os sucessos individuais, mas também oferece um insight sobre a persistência e a flexibilidade das atletas no contexto do esporte paralímpico, deixando claro que o principal intuito é evidenciar suas trajetórias profissionais e conquistas ao longo do tempo.
Área do Conhecimento: Linguagens Códigos e suas tecnologias
Ano da Prova: 2024
Nível de Dificuldade da Questão: Fácil
Assuntos: Interpretação Textual
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