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No caso brasileiro, alguns dos principais alvos de - FAMERP 2021
Leia o texto para responder às questões de 23 a 26.
“Os protestos antirracismo iniciados nos Estados Unidos após a morte de George Floyd por um policial colocaram o mundo em polvorosa no final de maio. Além dos protestos em solo americano, cidadãos de diversas nações intensificaram a discussão acerca do racismo e resolveram pôr as mãos na massa — literalmente.
No último dia 7, em Bristol, Inglaterra, uma multidão enfurecida derrubou de seu pedestal a estátua do traficante de escravos Edward Colston e a jogou no rio da cidade. O ato foi um protesto contra a reverência a personalidades históricas cuja conduta é atualmente considerada condenável.
Na Bélgica, os moradores da cidade de Antuérpia agiram de forma parecida. Na semana passada, os belgas vandalizaram e removeram a estatua do rei Leopoldo II, lembrado sobretudo por ter colonizado o Congo Belga. […]
O Brasil não ficou para trás na discussão — e nem poderia, diante do fato de ter sido o país das Américas que mais recebeu escravos entre os séculos XVI e XIX. Aqui, estátuas de personalidades históricas que atualmente seriam julgadas pelos mais diversos crimes habitam cidades de todos os tamanhos.”
(Sabrina Brito. Derrubada de estátuas: vandalismo ou reparação histórica? Disponível em: https://veja.abril.com.br. 09 jun. 2020.)
No caso brasileiro, alguns dos principais alvos de protestos são as estátuas e monumentos dedicados a
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políticos associados a casos de corrupção, uma vez que dilapidaram os recursos financeiros do país, inviabilizando a superação da crise econômica e a implementação de programas sociais.
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presidentes do período militar brasileiro, uma vez que lideraram a ação repressiva contra os opositores, consolidando um regime de caráter ditatorial no país.
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jesuítas que atuaram nas missões e reduções indígenas da colônia, uma vez que converteram os nativos ao catolicismo, impedindo a livre expressão da religiosidade e das manifestações culturais desses povos.
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militares e civis que participaram da Guerra do Paraguai, uma vez que o conflito provocou a dizimação de parte da população, destruindo econômica e socialmente o país vizinho.
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bandeirantes, uma vez que atuaram na captura de nativos e na destruição de quilombos, contribuindo para a ampliação e manutenção do trabalho compulsório na colônia.
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