Disciplina: História 0 Curtidas

“Uma categoria inferior de servidores que coexiste nas - UNICAMP 2016

Atualizado em 13/05/2024

“Uma categoria inferior de servidores que coexiste nas grandes casas com os domésticos livres são os escravos. Um recenseamento enumera em Gênova, em 1458, mais de 2 mil. As mulheres estão em uma proporção esmagadora (97,5%) e 40% não têm ainda 23 anos. São totalmente desamparadas; todos na casa a repreendem, todos batem nela (patrão, mãe, filhos crescidos) e os testemunhos de processos em que elas comparecem mostram-nas vivendo, frequentemente no temor de pancadas. Em Gênova e Veneza, a escrava-criada é essencial no prestígio das nobres e ricas matronas.”

(Adaptado de Charles De la Ronciére. “A vida privada dos notáveis toscanos no limiar da Renascença”, em Georges Duby (org.). História da vida privada – da Europa feudal à Renascença, vol 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p. 235-236.)

Sobre o trabalho nas cidades italianas do período em questão, podemos afirmar corretamente que:

  1. O declínio da escravidão está ligado ao novo conceito antropocêntrico do ser humano e a uma nova dignidade da condição feminina no final da Idade Média.

  2. O trabalho servil era predominantemente feminino e concorria com o trabalho escravo. A escravidão diminuiu com essa concorrência, desdobrando-se no trabalho livre.

  3. Conviviam inúmeras formas de trabalho livre, semi-livre e escravo no universo europeu e a sobreposição não era, em si, contraditória.

  4. O uso do castigo corporal igualava as escravas a outros trabalhadores e foi o motivo das rebeliões camponesas do período (jacqueries) e agitações urbanas.


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