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Uma cidade viva não é obra de um gênio: é obra de - UNICAMP 2020
Uma cidade viva não é obra de um gênio: é obra de trabalhadores simples e de suas constantes conversas consigo própria. Uma cidade é um tecido em contínua evolução, retocado e reparado para nosso uso, no qual a ordem emerge através de uma “mão invisível” prove - niente do desejo das pessoas em se relacionar bem com seus vizinhos.
(Adaptado de Roger Scruton, Confissões de um herético. Belo Horizonte: Âyiné, 2017, p.133.)
No trecho acima, a figura de linguagem “mão invisível”
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estabelece uma intertextualidade com a expressão “a mão invisível do mercado”, de Adam Smith, sendo a cidade a expressão plena do planejamento.
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sugere que a organização de uma cidade não se limita ao planejamento de um gestor, mas diz respeito às relações éticas construídas no cotidiano.
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indica a submissão dos moradores de uma cidade aos interesses ocultos de uma administração que promove, no espaço urbano, a vida cotidiana.
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associa-se à gestão pública, que é mantenedora da ordem e do bem-estar nas relações econômicas de uma cidade.
Solução
Alternativa Correta: B) sugere que a organização de uma cidade não se limita ao planejamento de um gestor, mas diz respeito às relações éticas construídas no cotidiano.
Para Roger Scruton, há entre os homens que convivem um sentimento compartilhado de confiança, estabelecendo um compromisso moral. Isso significa que a ordem social e econômica repousa sobre uma ordem moral.
Resolução adaptada de: Curso Objetivo
Institução: UNICAMP
Ano da Prova: 2020
Assuntos: História Geral
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