Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

No soneto, a capacidade de transfigurar a paisagem - UNESP 2024

Atualizado em 13/05/2024

Leia o soneto do poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage, para responder à questão

Olha, Marília, as flautas dos pastores,
Que bem que soam, como estão cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha: não sentes
Os Zéfiros 1 brincar por entre as flores?

Vê como ali, beijando-se, os Amores
Incitam nossos ósculos 2 ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes,
As vagas borboletas de mil cores!

Naquele arbusto o rouxinol suspira;
Ora nas folhas a abelhinha para.
Ora nos ares, sussurrando, gira.

Que alegre campo! Que manhã tão clara!
Mas ah!, tudo o que vês, se eu não te vira,
Mais tristeza que a noite me causara.

(Manuel Maria Barbosa du Bocage. Poemas escolhidos, 1974.)

1Zéfiro: vento que sopra do ocidente.
2 ósculo: beijo

No soneto, a capacidade de transfigurar a paisagem retratada é atribuída pelo eu lírico

  1. aos Amores.

  2. à noite.

  3. a Marília.

  4. à tristeza.

  5. aos pastores.


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