Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas
“Para inaugurar é preciso ter um defunto. Mas, por - UNICAMP 2020
“Para inaugurar é preciso ter um defunto. Mas, por desgraça, nenhum turista se afoga, nenhuma calamidade se abate sobre a cidade e os moribundos têm o desplante de ressuscitarem. Na ordem estabelecida por Odorico, o bem vira mal e o mal, bem.”
(Anatol Rosenfeld, “A obra de Dias Gomes”, em Teatro de Dias Gomes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972, p. xxvii.)
A comicidade de O Bem-amado, de Dias Gomes, deriva em grande medida da inversão de valores que a peça encena. Considerando os propósitos satíricos da obra, assinale a alternativa que evidencia tal inversão.
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A destinação de recursos para a construção de um cemitério público confere dignidade aos mortos.
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A hospitalidade dada aos doentes ilustra o uso do orçamento em prol do sistema público de saúde.
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A promoção do pistoleiro a delegado de polícia visa à reinserção social do criminoso.
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A inauguração do cemitério dá oportunidade a que se reverencie a memória do benfeitor da cidade.
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