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Defendo a liberdade de expressão irrestrita, mesmo depois - UNESP 2016
Defendo a liberdade de expressão irrestrita, mesmo depois desse trágico evento em que os cartunistas do jornal satírico “Charlie Hebdo” foram mortos, além de outras pessoas em um mercado kosher, em Paris. [...] Sou intransigente no que diz respeito à liberdade de expressão de cada um: e sou ainda mais intransigente quando matam em nome de Alá, de Maomé, de Cristo, de comunismo, de nazismo, de fascismo etc. Caricaturar nunca é crime. Caneta e lápis não matam. Exageram, humilham, fazem rir, mas não matam.
(Gerald Thomas. “Quem ri por último ri melhor”. Folha de S.Paulo, 17.01.2015.)
O argumento defendido no texto está baseado na
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valorização do caráter absoluto de todo tipo de simbologia teológica e religiosa.
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primazia de princípios originalmente burgueses e liberais no campo da cultura.
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utopia comunista da igualdade econômica e da liberdade de expressão.
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depreciação do livre-arbítrio, em favor de uma concepção totalitária de mundo.
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defesa intransigente de restrições para o exercício da autonomia de pensamento.
Solução
Alternativa Correta: B) primazia de princípios originalmente burgueses e liberais no campo da cultura.
O autor defende a liberdade de consciência e de expressão e se declara “intransigente no que diz respeito à liberdade de expressão de cada um”. A liberdade de expressão é um princípio que tem sua origem no Iluminismo, momento histórico em que nasceu a sociedade burguesa, especificamente ocidental. Contudo, isso não significa que tal liberdade seja um princípio relativo à classe da burguesia; ao contrário, a defesa a coloca como valor universal.
Resolução adaptada de: Curso Objetivo
Institução: UNESP
Ano da Prova: 2016
Assuntos: Liberdade de Expressão
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