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A charge satiriza uma prática eleitoral presente no - FUVEST 2014

A charge satiriza uma prática eleitoral presente no Brasil da chamada “Primeira República”. Tal prática revelava a
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ignorância, por parte dos eleitores, dos rumos políticos do país, tornando esses eleitores adeptos de ideologias políticas nazifascistas.
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ausência de autonomia dos eleitores e sua fidelidade forçada a alguns políticos, as quais limitavam o direito de escolha e demonstravam a fragilidade das instituições republicanas.
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restrições provocada pelo voto censitário, que limitava o direito de participação política àqueles que possuíam um certo número de animais.
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facilidade de acesso à informação e propaganda política, permitindo, aos eleitores, a rápida identificação dos candidatos que defendiam a soberania nacional frente às ameaças estrangeiras.
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ampliação do direito de voto trazida pela República, que passou a incluir os analfabetos e facilitou sua manipulação por políticos inescrupulosos.
Solução
Alternativa Correta: B) ausência de autonomia dos eleitores e sua fidelidade forçada a alguns políticos, as quais limitavam o direito de escolha e demonstravam a fragilidade das instituições republicanas.
A charge e a questão a ela associada fazem referência ao domínio político exercido pelas oligarquias na Primeira República Brasileira (1889-1930). Enquanto a charge representa o “voto de cabresto”, por meio do qual o chefe político local controlava diretamente o eleitor, a alternativa menciona a “lealdade” do eleitor ao “coronel” como decorrência do clientelismo político. Quanto à “fragilidade” das instituições republicanas citada na alternativa, melhor seria chamá-la de “distorção”, pois o “voto de cabresto” e o clientelismo na verdade fortaleciam o poder oligárquico sobre a República.
Créditos da Resolução: Curso Objetivo
Institução: FUVEST
Ano da Prova: 2014
Assuntos: Primeira República
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