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A “despersonalização” e a “dessocialização” dos - UNESP 2020

Atualizado em 13/05/2024

Leia o texto e observe o mapa para responder às questões 34 e 35.

Nem existia Brasil no começo dessa história. Existiam o Peru e o México, no contexto pré-colombiano, mas Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, Canadá, não. No que seria o Brasil, havia gente no Norte, no Rio, depois no Sul, mas toda essa gente tinha pouca relação entre si até meados do século XVIII. E há aí a questão da navegação marítima, torna-se importante aprender bem história marítima, que é ligada à geografia. [...] Essa compreensão me deu muita liberdade para ver as relações que Rio, Pernambuco e Bahia tinham com Luanda. Depois a Bahia tem muito mais relação com o antigo Daomé, hoje Benin, na Costa da Mina. Isso formava um todo, muito mais do que o Brasil ou a América portuguesa. [...]
Nunca os missionários entraram na briga para saber se o africano havia sido ilegalmente escravizado ou não, mas a escravidão indígena foi embargada pelos missionários desde o começo, e isso também é um pouco interesse dos negreiros, ou seja, que a escravidão africana predomine. [...] A escravização tem dois processos: o primeiro é a despersonalização, e o segundo é a dessocialização.

UNESP 2020

(Luiz Felipe de Alencastro. Entrevista a Mariluce Moura. “O observador do Brasil no Atlântico Sul”. In: Revista Pesquisa Fapesp, no

188, outubro de 2011.)

A “despersonalização” e a “dessocialização” dos escravizados podem ser associadas, respectivamente,

  1. ao fato de que os escravos eram identificados por números marcados a ferro e à interdição do contato entre os cativos e seus senhores.

  2. à noção do escravo como mercadoria e ao fato de que os africanos eram extraídos de sua comunidade de origem.

  3. à noção do escravo como tolerante ao trabalho compulsório e ao fato de que ele era proibido de fazer amizades ou constituir família.

  4. ao fato de que os escravos eram etnologicamente indistintos e à proibição de realização de festas e cultos.

  5. à noção do escravo como desconhecedor do território colonial e ao fato de que ele não era reconhecido como brasileiro.


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