Disciplina: História 0 Curtidas

Maldito, maldito criador! Por que eu vivo? Por que não - FUVEST 2013

Atualizado em 13/05/2024

Maldito, maldito criador! Por que eu vivo? Por que não extingui, naquele instante, a centelha de vida que você tão desumanamente me concedeu? Não sei! O desespero ainda não se apoderara de mim. Meus sentimentos eram de raiva e vingança. Quando a noite caiu, deixei meu abrigo e vagueei pelos bosques. (...) Oh! Que noite miserável passei eu! Sentia um inferno devorar-me, e desejava despedaçar as árvores, devastar e assolar tudo o que me cercava, para depois sentar-me e contemplar satisfeito a destruição. Declarei uma guerra sem quartel à espécie humana e, acima de tudo, contra aquele que me havia criado e me lançara a esta insuportável desgraça!

(Mary Shelley. Frankenstein. 2ª ed. Porto Alegre: LPM, 1985.)

O trecho acima, extraído de uma obra literária publicada pela primeira vez em 1818, pode ser lido corretamente como uma

  1. apologia à guerra imperialista, incorporando o desenvolvimento tecnológico do período.

  2. crítica à condição humana em uma sociedade industrializada e de grandes avanços científicos.

  3. defesa do clericalismo em meio à crescente laicização do mundo ocidental.

  4. recusa do evolucionismo, bastante em voga no período.

  5. adesão a ideias e formulações humanistas de igualdade social.


Solução

Faça login para continuar vendo as resoluções

Quer acessar mais resoluções? Faça login com sua conta para desbloquear nosso conteúdo!

Entrar
Ainda não há comentários.

Autenticação necessária

É necessário iniciar sessão para comentar

Entrar Registrar

Apoie nosso trabalho!
Assine Agora