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Reverendo padre reitor, eu, Manoel Beckman, como procurador - FGV 2016

Atualizado em 13/05/2024

Reverendo padre reitor, eu, Manoel Beckman, como procurador eleito por aquele povo aqui presente, venho intimar a vossa reverência, e mais religiosos assistentes no Maranhão, como justamente alterados pelas vexações que padece por terem vossas paternidades o governo temporal dos índios das aldeias, se tem resolvido a lançá-los fora assim do espiritual como do temporal, então e não tem falta ao mau exemplo de sua vida, que por esta parte não tem do que se queixar de vossas paternidades; portanto, notifico a alterado povo, que se deixem estar recolhidos ao Colégio, e não saiam para fora dele para evitar alterações e mortes, que por aquela via se poderiam ocasionar; e entretanto ponham vossas paternidades cobro em seus bens e fazendas, para deixá-las em mãos de seus procuradores que lhes forem dados, e estejam aparelhados para o todo tempo e hora se embarcarem para Pernambuco, em embarcações que para este efeito lhes forem concedidas.

João Felipe Bettendorff, Crônica dos Padres da Companhia de
Jesus no Estado do Maranhão
. 2.ª Edição, Belém: SECULT, 1990,
p.360.

O movimento liderado por Manuel Beckman no Maranhão, em 1684, foi motivado pela

  1. proibição do ensino laico no Brasil colonial e pelas pressões que os jesuítas realizavam para impedir a sua liberação.

  2. questão da mão de obra indígena e pela insatisfação de colonos com as atividades da Companhia de Comércio do Maranhão.

  3. ameaça dos jesuítas de abandonarem a região e pela catequese dos povos indígenas sob a sua guarda.

  4. crítica dos colonos maranhenses ao apoio dos jesuítas aos interesses espanhóis e holandeses na região.

  5. tentativa dos jesuítas em aumentar o preço dos escravos indígenas, contrariando os interesses dos colonos maranhenses.


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