Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas
As informações do texto permitem concluir que a) a - FGV 2020
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São Paulo – Os olhos do Brasil e do mundo se voltam para a maior floresta tropical e maior reserva de biodiversidade da Terra. Milhares de mensagens de alerta em diferentes línguas circulam nas redes sociais com a hashtag #PrayForAmazonia. A razão não poderia ser pior: a Amazônia arde em chamas.
O bioma é o mais afetado pela maior onda de incêndios florestais no Brasil em sete anos. Não há novidade no fenômeno em si. A Amazônia sempre sofreu com queimadas ligadas à exploração de terra. Mas como isso chegou tão longe? Segundo dados do Inpe, o número de focos de incêndio florestal aumentou 83% entre janeiro e agosto de 2019 na comparação com o mesmo período de 2018. Desde 1.o de janeiro até a terça-feira [20.08.2019] foram contabilizados 74 155 focos, alta de 84% em relação ao mesmo período do ano passado. É o número mais alto desde que os registros começaram, em 2013. A última grande onda é de 2016, com 66 622 focos de queimadas nesse período. Combinado a períodos de seca severa, o desmatamento e a prática de queimadas podem gerar um saldo final incendiário. O que causa estranheza aos especialistas nos eventos de 2019, porém, é que a seca não se mostra tão severa como nos anos anteriores e tampouco houve eventos climáticos extremos, como o El Niño, que justifiquem um aumento considerável nos focos de incêndio. Além disso, os tempos de seca mais severos ocorrem geralmente no mês de setembro. Ou seja: a mão do homem pesou, e muito, para a alta neste ano.
(Vanessa Barbosa. “Inferno na floresta: o que sabemos sobre os
incêndios na Amazônia”. https://exame.abril.com.br, 23.08.2019.
Adaptado.)
As informações do texto permitem concluir que
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a exploração da terra na região amazônica tem prejudicado a biodiversidade local, mas não se pode afirmar categoricamente que tenha relação com as queimadas de 2019.
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a Amazônia sofre regularmente com as queimadas, mas a de 2019 não se configura como a maior, já que incêndios anteriores na região devastaram 84% de mata nativa.
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o prejuízo causado à região amazônica em 2019 decorreu da combinação de seca severa, desmatamento e prática de queimadas pelo homem, associados ao El Niño.
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a comoção internacional não se justifica, considerando-se que o índice de queimadas na Amazônia em 2019 é o menor desde 2013, quando começaram os registros.
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as queimadas na Amazônia despertaram a preocupação de pessoas em todo o mundo, considerando-se a relevância dessa floresta como a maior reserva de biodiversidade da Terra.
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