Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas
No contexto, o verbo “enche” indica - FUVEST 2012
Não era e não podia o pequeno reino lusitano ser uma potência colonizadora à feição da antiga Grécia. O surto marítimo que enche sua história do século XV não resultara do extravasamento de nenhum excesso de população, mas fora apenas provocado por uma burguesia comercial sedenta de lucros, e que não encontrava no reduzido território pátrio satisfação à sua desmedida ambição. A ascensão do fundador da Casa de Avis ao trono português trouxe esta burguesia para um primeiro plano. Fora ela quem, para se livrar da ameaça castelhana e do poder da nobreza, representado pela Rainha Leonor Teles, cingira o Mestre de Avis com a coroa lusitana. Era ela, portanto, quem devia merecer do novo rei o melhor das suas atenções. Esgotadas as possibilidades do reino com as pródigas dádivas reais, restou apenas o recurso da ex pan são externa para contentar os insaciáveis companheiros de D. João I.
Caio Prado Júnior,
Evolução política do Brasil. Adaptado.
No contexto, o verbo “enche” indica
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habitualidade no passado.
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simultaneidade em relação ao termo “ascensão”.
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ideia de atemporalidade.
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presente histórico.
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anterioridade temporal em relação a “reino lusitano”.
Solução
Alternativa Correta: D) presente histórico.
O verbo encher está no presente, mas, como indica o contexto, refere-se a eventos passados. Trata-se, pois, de presente histórico, que indica fatos pretéritos atribuindo-lhes vivacidade e presença.
Créditos da Resolução: Curso Objetivo
Institução: FUVEST
Ano da Prova: 2012
Assuntos: Verbo, Interpretação Textual
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