Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas
No romance Vidas secas, a alteridade é construída - UNICAMP 2015
O pequeno sentou-se, acomodou-se nas pernas a cabeça da cachorra, pôs-se a contar-lhe baixinho uma história. Tinha um vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca. Valia-se, pois, de exclamações e de gestos, e Baleia respondia com o rabo, com a língua, com movimentos fáceis de entender.
No romance Vidas secas, a alteridade é construída ficcionalmente. Isso porque o narrado
(Graciliano Ramos. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2012, p. 57.)
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impõe seu ponto de vista sobre a miséria social das personagens, desconsiderando a luta dessas personagens por uma vida mais digna.
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permite conhecer o ponto de vista de cada uma das personagens e manifesta um juízo crítico sobre o drama da miséria social e econômica.
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relativiza o universo social das personagens, uma vez que elas estão privadas de capacidade de comunicação.
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analisa os dilemas de todas as personagens e propõe, ao final da narrativa, uma solução para o drama da miséria social e econômica.
Solução
Alternativa Correta: B) permite conhecer o ponto de vista de cada uma das personagens e manifesta um juízo crítico sobre o drama da miséria social e econômica.
O narrador onisciente de Vidas Secas é capaz de saber o que sentem, pensam e sonham as personagens do romance, além de apresentar a visão crítica do drama socioeconômico provocado pela seca nordestina.
Resolução adaptada de: Curso Objetivo
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Recebedor: Wesley Rodrigues
Institução: UNICAMP
Ano da Prova: 2015
Assuntos: Literatura
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