Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

O trecho “As noções de segurança e de vida comunitária - UNESP 2017

Atualizado em 13/05/2024

Leia o excerto do livro Violência urbana, de Paulo Sérgio Pinheiro e Guilherme Assis de Almeida, para responder às questões de 15 a 17.

De dia, ande na rua com cuidado, olhos bem abertos. Evite falar com estranhos. À noite, não saia para caminhar, principalmente se estiver sozinho e seu bairro for deserto. Quando estacionar, tranque bem as portas do carro [...]. De madrugada, não pare em sinal vermelho. Se for assaltado, não reaja – entregue tudo.
É provável que você já esteja exausto de ler e ouvir várias dessas recomendações. Faz tempo que a ideia de integrar uma comunidade e sentir-se confiante e seguro por ser parte de um coletivo deixou de ser um sentimento comum aos habitantes das grandes cidades brasileiras. As noções de segurança e de vida comunitária foram substituídas pelo sentimento de insegurança e pelo isolamento que o medo impõe. O outro deixa de ser visto como parceiro ou parceira em potencial; o desconhecido é encarado como ameaça. O sentimento de insegurança transforma e desfigura a vida em nossas cidades. De lugares de encontro, troca, comunidade, participação coletiva, as moradias e os espaços públicos transformam-se em palco do horror, do pânico e do medo.
A violência urbana subverte e desvirtua a função das cidades, drena recursos públicos já escassos, ceifa vidas – especialmente as dos jovens e dos mais pobres –, dilacera famílias, modificando nossas existências dramaticamente para pior. De potenciais cidadãos, passamos a ser consumidores do medo. O que fazer diante desse quadro de insegurança e pânico, denunciado diariamente pelos jornais e alardeado pela mídia eletrônica? Qual tarefa impõe-se aos cidadãos, na democracia e no Estado de direito?

(Violência urbana, 2003.)

O trecho “As noções de segurança e de vida comunitária foram substituídas pelo sentimento de insegurança e pelo isolamento que o medo impõe.” (2.º parágrafo) foi construído na voz passiva. Ao se adaptar tal trecho para a voz ativa, a locução verbal “foram substituídas” assume a seguinte forma:

  1. substitui.

  2. substituíram.

  3. substituiriam.

  4. substituiu.

  5. substituem.


Solução

Alternativa Correta: B) substituíram.

A locução verbal “foram substituídas” está na voz passiva analítica. Na passagem para a ativa, desaparece o auxiliar ser (“foram”) e o verbo substituir fica no pretérito imperfeito, tempo em que está o auxiliar, e no plural, porque “sentimento de insegurança” e “isolamento”, que eram agentes da passiva, passam a sujeito composto na ativa.

Resolução adaptada de: Curso Objetivo

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Recebedor: Wesley Rodrigues

Institução: UNESP

Ano da Prova: 2017

Assuntos: Voz Passiva Analítica

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