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Bas Lansdorp, um dos envolvidos com o projeto Mars One, - FATEC 2016/2

Atualizado em 13/05/2024

Viagem sem volta a Marte

Duzentas mil pessoas se candidataram para participar do projeto Mars One para colonizar o Planeta Vermelho. Representantes de mais de 140 países inscreveram-se para a viagem sem volta, sendo que os Estados Unidos (EUA) lideram em número de candidatos, seguidos por Índia, China, Brasil e Grã-Bretanha.
A equipe do Mars One garante que a tecnologia disponível já permite viajar para Marte e sobreviver lá. A água, por exemplo, será obtida aquecendo-se as partículas de gelo do subsolo e condensando o vapor resultante em reservatórios específicos. Quando o primeiro grupo chegar a Marte, o sistema de suporte à vida da missão já terá estocado 3 mil litros de água e 120 quilogramas de oxigênio.
Embora a equipe demonstre constante otimismo, a missão obviamente contém riscos. Os principais, durante o voo de sete meses, são a exposição à radiação e a microgravidade, prejudiciais ao sistema músculoesquelético, e o ambiente hostil de Marte. A radiação, que engloba os raios cósmicos galácticos e solares, é considerada pela NASA (a agência espacial americana) um obstáculo fundamental às viagens espaciais por aumentar o risco de câncer.
O Southwest Research Institute, dos EUA, calcula que só a viagem até o Planeta Vermelho responde pela absorção de 330 milisieverts de radiação no organismo, o equivalente a uma tomografia de corpo inteiro a cada cinco ou seis dias, durante um ano. Portanto, tanto as naves que levarão os astronautas quanto a base marciana exigirão blindagens bem mais resistentes do que as atuais.
Uma pergunta crucial em um projeto de tal porte é o custo. As inscrições são pagas. Assistir ao documentário One Way Astronaut (Astronauta sem Volta), disponível no site, também tem um custo. A grande esperança do projeto para obter financiamento é um reality show de tv e internet. Nas palavras do engenheiro holandês Bas Lansdorp, um dos envolvidos à frente do Mars One, “Estamos falando sobre criar um grandioso espetáculo de mídia, muito maior do que os pousos na Lua ou as Olimpíadas.”

http//tinyurl.com/zp6l8lq Acesso em: 27.02.2016 Adaptado.

Bas Lansdorp, um dos envolvidos com o projeto Mars One, faz referência ao espetáculo midiático da chegada do homem à Lua. O fato, ocorrido em 20 de julho de 1969, foi transmitido ao mundo inteiro pela televisão.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o contexto histórico e político da chegada do homem à Lua.

  1. Os Estados Unidos se lançaram na corrida espacial em busca de petróleo, minério de ferro e carvão para iniciar o seu processo de industrialização.

  2. A corrida espacial, travada entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética, é um dos capítulos da Guerra Fria, período pós-Segunda Guerra Mundial, em que as duas potências rivalizaram pela hegemonia mundial.

  3. Em virtude das mudanças climáticas, os Estados Unidos passaram a procurar locais alternativos para a sobrevivência da espécie humana, sendo a missão para a Lua o primeiro passo desse processo, e o projeto Mars One, o mais recente.

  4. A chegada do homem à Lua foi o último estágio do processo de conquista do espaço, iniciado pelos Estados Unidos e continuado pelas potências latino-americanas, que conquistaram poderio econômico e militar no interior do bloco socialista.

  5. Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos utilizaram uma estratégia de mídia para confundir os seus adversários da antiga União Soviética, gravando em estúdio as cenas da chegada do homem à Lua, que foram transmitidas pela televisão.


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