Disciplina: Filosofia 0 Curtidas

Texto 1 Victor Frankl descrevia o fanático por dois - UNESP 2018

Atualizado em 13/05/2024

Texto 1

Victor Frankl descrevia o fanático por dois traços essenciais: a absorção da própria individualidade na ideologia coletiva e o desprezo pela individualidade alheia. “Individualidade” é a combinação singular de fatores que faz de cada ser humano um exemplar único e insubstituível. O que o fanático nega aos demais seres humanos é o direito de definir-se nos seus próprios termos. Só valem os termos dele. Para ele, em suma, você não existe como indivíduo real e independente. Só existe como tipo: “amigo” ou “inimigo”. Uma vez definido como “inimigo”, você se torna, para todos os fins, idêntico e indiscernível de todos os demais “inimigos”, por mais estranhos e repelentes que você próprio os julgue.

(Olavo de Carvalho. O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, 2013. Adaptado.)

Texto 2

É necessário questionar a função de amparo identitário de todas as formas de organização de massas – partidos, igrejas, sindicatos – independente de seu objetivo político manifesto, de esquerda ou de direita. Não é descabido supor que qualquer organização de massas tenha o potencial de favorecer em seus membros a adesão à identidade de vítimas, sendo um sério obstáculo à luta pela autonomia e pela liberdade de seus membros.

(Maria Rita Kehl. Ressentimento, 2015. Adaptado.)

Os dois textos

  1. apresentam argumentos favoráveis a ideias e comportamentos totalitários no campo da política.

  2. defendem a importância de diferenças claras entre amigos e inimigos no campo da política.

  3. sustentam que a união dos oprimidos em organizações de massa é mais importante que a individualidade.

  4. utilizam os conceitos de fanatismo e de identidade coletiva para questionar o irracionalismo.

  5. concordam que o pertencimento ideológico de direita é critério exclusivo para definir o fanatismo político.


Solução

Alternativa Correta: D) utilizam os conceitos de fanatismo e de identidade coletiva para questionar o irracionalismo.

Dois autores diferentes, o filósofo Olavo de Carvalho e a ensaísta e psicanalista Maria Rita Kehl, concordam com a possibilidade do pensamento coletivista irracional, por se apresentar fanático ou massificado, e prejudicar a manifestação da individualidade e a autonomia dos indivíduos.

Resolução adaptada de: Curso Objetivo

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Recebedor: Wesley Rodrigues

Institução: UNESP

Ano da Prova: 2018

Assuntos: Filosofia Política e Social

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