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2018

Foram encontradas 733 questões
Exibindo questões de 1 a 100.

Em “[Einstein] mostrou que a presença de massa (ou de - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia um trecho do artigo “Reflexões sobre o tempo e a origem do Universo”, do físico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder a questão.

Qualquer discussão sobre o tempo deve começar com uma análise de sua estrutura, que, por falta de melhor expressão, devemos chamar de “temporal”. É comum dividirmos o tempo em passado, presente e futuro. O passado é o que vem antes do presente e o futuro é o que vem depois. Já o presente é o “agora”, o instante atual.
Isso tudo parece bastante óbvio, mas não é. Para definirmos passado e futuro, precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação estrutural, o presente não pode ter duração no tempo, pois nesse caso poderíamos definir um período no seu passado e no seu futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o presente não pode ter duração no tempo. Ou seja, o presente não existe!
A discussão acima nos leva a outra questão, a da origem do tempo. Se o tempo teve uma origem, então existiu um momento no passado em que ele passou a existir. Segundo nossas modernas teorias cosmogônicas, que visam explicar a origem do Universo, esse momento especial é o momento da origem do Universo “clássico”. A expressão “clássico” é usada em contraste com “quântico”, a área da física que lida com fenômenos atômicos e subatômicos.
[...]
As descobertas de Einstein mudaram profundamente nossa concepção do tempo. Em sua teoria da relatividade geral, ele mostrou que a presença de massa (ou de energia) também influencia a passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia. O tempo relativístico adquire uma plasticidade definida pela realidade física à sua volta. A coisa se complica quando usamos a relatividade geral para descrever a origem do Universo.

(Folha de S.Paulo, 07.06.1998.)

“Em sua teoria da relatividade geral, ele mostrou que - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

“Em sua teoria da relatividade geral, ele mostrou que a presença de massa (ou de energia) também influencia a passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia.” (4.° parágrafo)
Ao se converter o trecho destacado para a voz passiva, o verbo “influencia” assume a seguinte forma:

“Mas, segundo nossa separação estrutural, o presente - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia um trecho do artigo “Reflexões sobre o tempo e a origem do Universo”, do físico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder a questão.

Qualquer discussão sobre o tempo deve começar com uma análise de sua estrutura, que, por falta de melhor expressão, devemos chamar de “temporal”. É comum dividirmos o tempo em passado, presente e futuro. O passado é o que vem antes do presente e o futuro é o que vem depois. Já o presente é o “agora”, o instante atual.
Isso tudo parece bastante óbvio, mas não é. Para definirmos passado e futuro, precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação estrutural, o presente não pode ter duração no tempo, pois nesse caso poderíamos definir um período no seu passado e no seu futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o presente não pode ter duração no tempo. Ou seja, o presente não existe!
A discussão acima nos leva a outra questão, a da origem do tempo. Se o tempo teve uma origem, então existiu um momento no passado em que ele passou a existir. Segundo nossas modernas teorias cosmogônicas, que visam explicar a origem do Universo, esse momento especial é o momento da origem do Universo “clássico”. A expressão “clássico” é usada em contraste com “quântico”, a área da física que lida com fenômenos atômicos e subatômicos.
[...]
As descobertas de Einstein mudaram profundamente nossa concepção do tempo. Em sua teoria da relatividade geral, ele mostrou que a presença de massa (ou de energia) também influencia a passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia. O tempo relativístico adquire uma plasticidade definida pela realidade física à sua volta. A coisa se complica quando usamos a relatividade geral para descrever a origem do Universo.

(Folha de S.Paulo, 07.06.1998.)

O uso intensivo da metáfora insólita, a entrega ao - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

O uso intensivo da metáfora insólita, a entrega ao fluxo da consciência, a ruptura com o enredo factual foram constantes do seu estilo de narrar. Os analistas à caça de estruturas não deixarão tão cedo em paz seus textos complexos e abstratos. Há na gênese dos seus contos e romances tal exacerbação do momento interior que, a certa altura do seu itinerário, a própria subjetividade entra em crise. O espírito, perdido no labirinto da memória e da autoanálise, reclama um novo equilíbrio.

O Surrealismo buscou a comunicação com o irracional - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

O Surrealismo buscou a comunicação com o irracional e o ilógico, deliberadamente desorientando e reorientando a consciência por meio do inconsciente.

“De acordo com essa teoria, não cabia aos homens - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Para responder a questão, leia o trecho do livro Abolição, da historiadora brasileira Emília Viotti da Costa.

Durante três séculos (do século XVI ao XVIII) a escravidão foi praticada e aceita sem que as classes dominantes questionassem a legitimidade do cativeiro. Muitos chegavam a justificar a escravidão, argumentando que graças a ela os negros eram retirados da ignorância em que viviam e convertidos ao cristianismo. A conversão libertava os negros do pecado e lhes abria a porta da salvação eterna. Dessa forma, a escravidão podia até ser considerada um benefício para o negro! Para nós, esses argumentos podem parecer cínicos, mas, naquela época, tinham poder de persuasão. A ordem social era considerada expressão dos desígnios da Providência Divina e, portanto, não era questionada. Acreditava-se que era a vontade de Deus que alguns nascessem nobres, outros, vilões, uns, ricos, outros, pobres, uns, livres, outros, escravos. De acordo com essa teoria, não cabia aos homens modificar a ordem social. Assim, justificada pela religião e sancionada pela Igreja e pelo Estado – representantes de Deus na Terra –, a escravidão não era questionada. A Igreja limitava-se a recomendar paciência aos escravos e benevolência aos senhores.
Não é difícil imaginar os efeitos dessas ideias. Elas permitiam às classes dominantes escravizar os negros sem problemas de consciência. Os poucos indivíduos que no Período Colonial, fugindo à regra, questionaram o tráfico de escravos e lançaram dúvidas sobre a legitimidade da escravidão, foram expulsos da Colônia e o tráfico de escravos continuou sem impedimentos. Apenas os próprios escravos questionavam a legitimidade da instituição, manifestando seu protesto por meio de fugas e insurreições. Encontravam, no entanto, pouca simpatia por parte dos homens livres e enfrentavam violenta repressão.

(A abolição, 2010.)

“Acreditava-se que era a vontade de Deus que alguns - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Para responder a questão, leia o trecho do livro Abolição, da historiadora brasileira Emília Viotti da Costa.

Durante três séculos (do século XVI ao XVIII) a escravidão foi praticada e aceita sem que as classes dominantes questionassem a legitimidade do cativeiro. Muitos chegavam a justificar a escravidão, argumentando que graças a ela os negros eram retirados da ignorância em que viviam e convertidos ao cristianismo. A conversão libertava os negros do pecado e lhes abria a porta da salvação eterna. Dessa forma, a escravidão podia até ser considerada um benefício para o negro! Para nós, esses argumentos podem parecer cínicos, mas, naquela época, tinham poder de persuasão. A ordem social era considerada expressão dos desígnios da Providência Divina e, portanto, não era questionada. Acreditava-se que era a vontade de Deus que alguns nascessem nobres, outros, vilões, uns, ricos, outros, pobres, uns, livres, outros, escravos. De acordo com essa teoria, não cabia aos homens modificar a ordem social. Assim, justificada pela religião e sancionada pela Igreja e pelo Estado – representantes de Deus na Terra –, a escravidão não era questionada. A Igreja limitava-se a recomendar paciência aos escravos e benevolência aos senhores.
Não é difícil imaginar os efeitos dessas ideias. Elas permitiam às classes dominantes escravizar os negros sem problemas de consciência. Os poucos indivíduos que no Período Colonial, fugindo à regra, questionaram o tráfico de escravos e lançaram dúvidas sobre a legitimidade da escravidão, foram expulsos da Colônia e o tráfico de escravos continuou sem impedimentos. Apenas os próprios escravos questionavam a legitimidade da instituição, manifestando seu protesto por meio de fugas e insurreições. Encontravam, no entanto, pouca simpatia por parte dos homens livres e enfrentavam violenta repressão.

(A abolição, 2010.)

De acordo com a historiadora, a) as classes dominantes - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Para responder a questão, leia o trecho do livro Abolição, da historiadora brasileira Emília Viotti da Costa.

Durante três séculos (do século XVI ao XVIII) a escravidão foi praticada e aceita sem que as classes dominantes questionassem a legitimidade do cativeiro. Muitos chegavam a justificar a escravidão, argumentando que graças a ela os negros eram retirados da ignorância em que viviam e convertidos ao cristianismo. A conversão libertava os negros do pecado e lhes abria a porta da salvação eterna. Dessa forma, a escravidão podia até ser considerada um benefício para o negro! Para nós, esses argumentos podem parecer cínicos, mas, naquela época, tinham poder de persuasão. A ordem social era considerada expressão dos desígnios da Providência Divina e, portanto, não era questionada. Acreditava-se que era a vontade de Deus que alguns nascessem nobres, outros, vilões, uns, ricos, outros, pobres, uns, livres, outros, escravos. De acordo com essa teoria, não cabia aos homens modificar a ordem social. Assim, justificada pela religião e sancionada pela Igreja e pelo Estado – representantes de Deus na Terra –, a escravidão não era questionada. A Igreja limitava-se a recomendar paciência aos escravos e benevolência aos senhores.
Não é difícil imaginar os efeitos dessas ideias. Elas permitiam às classes dominantes escravizar os negros sem problemas de consciência. Os poucos indivíduos que no Período Colonial, fugindo à regra, questionaram o tráfico de escravos e lançaram dúvidas sobre a legitimidade da escravidão, foram expulsos da Colônia e o tráfico de escravos continuou sem impedimentos. Apenas os próprios escravos questionavam a legitimidade da instituição, manifestando seu protesto por meio de fugas e insurreições. Encontravam, no entanto, pouca simpatia por parte dos homens livres e enfrentavam violenta repressão.

(A abolição, 2010.)

Em “Um a um tombavam os soldados da guarnição estoica.” - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Para responder a questão, leia o trecho da obra Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909), em que se narram eventos referentes a uma das expedições militares enviadas pelo governo federal para combater Antônio Conselheiro e seus seguidores sediados em Canudos.

Oitocentos homens desapareciam em fuga, abandonando as espingardas; arriando as padiolas, em que se estorciam feridos; jogando fora as peças de equipamento; desarmando -se; desapertando os cinturões, para a carreira desafogada; e correndo, correndo ao acaso, correndo em grupos, em bandos erradios, correndo pelas estradas e pelas trilhas que as recortam, correndo para o recesso das caatingas, tontos, apavorados, sem chefes...
Entre os fardos atirados à beira do caminho ficara, logo ao desencadear-se o pânico – tristíssimo pormenor! – o cadáver do comandante. Não o defenderam. Não houve um breve simulacro de repulsa contra o inimigo, que não viam e adivinhavam no estrídulo dos gritos desafiadores e nos estampidos de um tiroteio irregular e escasso, como o de uma caçada. Aos primeiros tiros os batalhões diluíram-se.
Apenas a artilharia, na extrema retaguarda, seguia vagarosa e unida, solene quase, na marcha habitual de uma revista, em que parava de quando em quando para varrer a disparos as macegas traiçoeiras; e prosseguindo depois, lentamente, rodando, inabordável, terrível...
[...]
Um a um tombavam os soldados da guarnição estoica. Feridos ou espantados os muares da tração empacavam; torciam de rumo; impossibilitavam a marcha.
A bateria afinal parou. Os canhões, emperrados, imobilizaram-se numa volta do caminho...
O coronel Tamarindo, que volvera à retaguarda, agitando-se destemeroso e infatigável entre os fugitivos, penitenciando-se heroicamente, na hora da catástrofe, da tibieza anterior, ao deparar com aquele quadro estupendo, procurou debalde socorrer os únicos soldados que tinham ido a Canudos. Neste pressuposto ordenou toques repetidos de “meia-volta, alto!”. As notas das cornetas, convulsivas, emitidas pelos corneteiros sem fôlego, vibraram inutilmente. Ou melhor – aceleraram a fuga. Naquela desordem só havia uma determinação possível: “debandar!”.
Debalde alguns oficiais, indignados, engatilhavam revólveres ao peito dos foragidos. Não havia contê-los. Passavam; corriam; corriam doudamente; corriam dos oficiais; corriam dos jagunços; e ao verem aqueles, que eram de preferência alvejados pelos últimos, caírem malferidos, não se comoviam. O capitão Vilarim batera-se valentemente quase só e ao baquear, morto, não encontrou entre os que comandava um braço que o sustivesse. Os próprios feridos e enfermos estropiados lá se iam, cambeteando, arrastando-se penosamente, imprecando os companheiros mais ágeis...
As notas das cornetas vibravam em cima desse tumulto, imperceptíveis, inúteis...
Por fim cessaram. Não tinham a quem chamar. A infantaria desaparecera...

(Os sertões, 2016.)

No trecho, o estilo de Euclides da Cunha pode ser - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Para responder a questão, leia o trecho da obra Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909), em que se narram eventos referentes a uma das expedições militares enviadas pelo governo federal para combater Antônio Conselheiro e seus seguidores sediados em Canudos.

Oitocentos homens desapareciam em fuga, abandonando as espingardas; arriando as padiolas, em que se estorciam feridos; jogando fora as peças de equipamento; desarmando -se; desapertando os cinturões, para a carreira desafogada; e correndo, correndo ao acaso, correndo em grupos, em bandos erradios, correndo pelas estradas e pelas trilhas que as recortam, correndo para o recesso das caatingas, tontos, apavorados, sem chefes...
Entre os fardos atirados à beira do caminho ficara, logo ao desencadear-se o pânico – tristíssimo pormenor! – o cadáver do comandante. Não o defenderam. Não houve um breve simulacro de repulsa contra o inimigo, que não viam e adivinhavam no estrídulo dos gritos desafiadores e nos estampidos de um tiroteio irregular e escasso, como o de uma caçada. Aos primeiros tiros os batalhões diluíram-se.
Apenas a artilharia, na extrema retaguarda, seguia vagarosa e unida, solene quase, na marcha habitual de uma revista, em que parava de quando em quando para varrer a disparos as macegas traiçoeiras; e prosseguindo depois, lentamente, rodando, inabordável, terrível...
[...]
Um a um tombavam os soldados da guarnição estoica. Feridos ou espantados os muares da tração empacavam; torciam de rumo; impossibilitavam a marcha.
A bateria afinal parou. Os canhões, emperrados, imobilizaram-se numa volta do caminho...
O coronel Tamarindo, que volvera à retaguarda, agitando-se destemeroso e infatigável entre os fugitivos, penitenciando-se heroicamente, na hora da catástrofe, da tibieza anterior, ao deparar com aquele quadro estupendo, procurou debalde socorrer os únicos soldados que tinham ido a Canudos. Neste pressuposto ordenou toques repetidos de “meia-volta, alto!”. As notas das cornetas, convulsivas, emitidas pelos corneteiros sem fôlego, vibraram inutilmente. Ou melhor – aceleraram a fuga. Naquela desordem só havia uma determinação possível: “debandar!”.
Debalde alguns oficiais, indignados, engatilhavam revólveres ao peito dos foragidos. Não havia contê-los. Passavam; corriam; corriam doudamente; corriam dos oficiais; corriam dos jagunços; e ao verem aqueles, que eram de preferência alvejados pelos últimos, caírem malferidos, não se comoviam. O capitão Vilarim batera-se valentemente quase só e ao baquear, morto, não encontrou entre os que comandava um braço que o sustivesse. Os próprios feridos e enfermos estropiados lá se iam, cambeteando, arrastando-se penosamente, imprecando os companheiros mais ágeis...
As notas das cornetas vibravam em cima desse tumulto, imperceptíveis, inúteis...
Por fim cessaram. Não tinham a quem chamar. A infantaria desaparecera...

(Os sertões, 2016.)

“Debalde alguns oficiais, indignados, engatilhavam - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Para responder a questão, leia o trecho da obra Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909), em que se narram eventos referentes a uma das expedições militares enviadas pelo governo federal para combater Antônio Conselheiro e seus seguidores sediados em Canudos.

Oitocentos homens desapareciam em fuga, abandonando as espingardas; arriando as padiolas, em que se estorciam feridos; jogando fora as peças de equipamento; desarmando -se; desapertando os cinturões, para a carreira desafogada; e correndo, correndo ao acaso, correndo em grupos, em bandos erradios, correndo pelas estradas e pelas trilhas que as recortam, correndo para o recesso das caatingas, tontos, apavorados, sem chefes...
Entre os fardos atirados à beira do caminho ficara, logo ao desencadear-se o pânico – tristíssimo pormenor! – o cadáver do comandante. Não o defenderam. Não houve um breve simulacro de repulsa contra o inimigo, que não viam e adivinhavam no estrídulo dos gritos desafiadores e nos estampidos de um tiroteio irregular e escasso, como o de uma caçada. Aos primeiros tiros os batalhões diluíram-se.
Apenas a artilharia, na extrema retaguarda, seguia vagarosa e unida, solene quase, na marcha habitual de uma revista, em que parava de quando em quando para varrer a disparos as macegas traiçoeiras; e prosseguindo depois, lentamente, rodando, inabordável, terrível...
[...]
Um a um tombavam os soldados da guarnição estoica. Feridos ou espantados os muares da tração empacavam; torciam de rumo; impossibilitavam a marcha.
A bateria afinal parou. Os canhões, emperrados, imobilizaram-se numa volta do caminho...
O coronel Tamarindo, que volvera à retaguarda, agitando-se destemeroso e infatigável entre os fugitivos, penitenciando-se heroicamente, na hora da catástrofe, da tibieza anterior, ao deparar com aquele quadro estupendo, procurou debalde socorrer os únicos soldados que tinham ido a Canudos. Neste pressuposto ordenou toques repetidos de “meia-volta, alto!”. As notas das cornetas, convulsivas, emitidas pelos corneteiros sem fôlego, vibraram inutilmente. Ou melhor – aceleraram a fuga. Naquela desordem só havia uma determinação possível: “debandar!”.
Debalde alguns oficiais, indignados, engatilhavam revólveres ao peito dos foragidos. Não havia contê-los. Passavam; corriam; corriam doudamente; corriam dos oficiais; corriam dos jagunços; e ao verem aqueles, que eram de preferência alvejados pelos últimos, caírem malferidos, não se comoviam. O capitão Vilarim batera-se valentemente quase só e ao baquear, morto, não encontrou entre os que comandava um braço que o sustivesse. Os próprios feridos e enfermos estropiados lá se iam, cambeteando, arrastando-se penosamente, imprecando os companheiros mais ágeis...
As notas das cornetas vibravam em cima desse tumulto, imperceptíveis, inúteis...
Por fim cessaram. Não tinham a quem chamar. A infantaria desaparecera...

(Os sertões, 2016.)

Em “O coronel Tamarindo [...] ao deparar com aquele - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Para responder a questão, leia o trecho da obra Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909), em que se narram eventos referentes a uma das expedições militares enviadas pelo governo federal para combater Antônio Conselheiro e seus seguidores sediados em Canudos.

Oitocentos homens desapareciam em fuga, abandonando as espingardas; arriando as padiolas, em que se estorciam feridos; jogando fora as peças de equipamento; desarmando -se; desapertando os cinturões, para a carreira desafogada; e correndo, correndo ao acaso, correndo em grupos, em bandos erradios, correndo pelas estradas e pelas trilhas que as recortam, correndo para o recesso das caatingas, tontos, apavorados, sem chefes...
Entre os fardos atirados à beira do caminho ficara, logo ao desencadear-se o pânico – tristíssimo pormenor! – o cadáver do comandante. Não o defenderam. Não houve um breve simulacro de repulsa contra o inimigo, que não viam e adivinhavam no estrídulo dos gritos desafiadores e nos estampidos de um tiroteio irregular e escasso, como o de uma caçada. Aos primeiros tiros os batalhões diluíram-se.
Apenas a artilharia, na extrema retaguarda, seguia vagarosa e unida, solene quase, na marcha habitual de uma revista, em que parava de quando em quando para varrer a disparos as macegas traiçoeiras; e prosseguindo depois, lentamente, rodando, inabordável, terrível...
[...]
Um a um tombavam os soldados da guarnição estoica. Feridos ou espantados os muares da tração empacavam; torciam de rumo; impossibilitavam a marcha.
A bateria afinal parou. Os canhões, emperrados, imobilizaram-se numa volta do caminho...
O coronel Tamarindo, que volvera à retaguarda, agitando-se destemeroso e infatigável entre os fugitivos, penitenciando-se heroicamente, na hora da catástrofe, da tibieza anterior, ao deparar com aquele quadro estupendo, procurou debalde socorrer os únicos soldados que tinham ido a Canudos. Neste pressuposto ordenou toques repetidos de “meia-volta, alto!”. As notas das cornetas, convulsivas, emitidas pelos corneteiros sem fôlego, vibraram inutilmente. Ou melhor – aceleraram a fuga. Naquela desordem só havia uma determinação possível: “debandar!”.
Debalde alguns oficiais, indignados, engatilhavam revólveres ao peito dos foragidos. Não havia contê-los. Passavam; corriam; corriam doudamente; corriam dos oficiais; corriam dos jagunços; e ao verem aqueles, que eram de preferência alvejados pelos últimos, caírem malferidos, não se comoviam. O capitão Vilarim batera-se valentemente quase só e ao baquear, morto, não encontrou entre os que comandava um braço que o sustivesse. Os próprios feridos e enfermos estropiados lá se iam, cambeteando, arrastando-se penosamente, imprecando os companheiros mais ágeis...
As notas das cornetas vibravam em cima desse tumulto, imperceptíveis, inúteis...
Por fim cessaram. Não tinham a quem chamar. A infantaria desaparecera...

(Os sertões, 2016.)

O trecho narra a) a debandada trágica dos seguidores - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Para responder a questão, leia o trecho da obra Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909), em que se narram eventos referentes a uma das expedições militares enviadas pelo governo federal para combater Antônio Conselheiro e seus seguidores sediados em Canudos.

Oitocentos homens desapareciam em fuga, abandonando as espingardas; arriando as padiolas, em que se estorciam feridos; jogando fora as peças de equipamento; desarmando -se; desapertando os cinturões, para a carreira desafogada; e correndo, correndo ao acaso, correndo em grupos, em bandos erradios, correndo pelas estradas e pelas trilhas que as recortam, correndo para o recesso das caatingas, tontos, apavorados, sem chefes...
Entre os fardos atirados à beira do caminho ficara, logo ao desencadear-se o pânico – tristíssimo pormenor! – o cadáver do comandante. Não o defenderam. Não houve um breve simulacro de repulsa contra o inimigo, que não viam e adivinhavam no estrídulo dos gritos desafiadores e nos estampidos de um tiroteio irregular e escasso, como o de uma caçada. Aos primeiros tiros os batalhões diluíram-se.
Apenas a artilharia, na extrema retaguarda, seguia vagarosa e unida, solene quase, na marcha habitual de uma revista, em que parava de quando em quando para varrer a disparos as macegas traiçoeiras; e prosseguindo depois, lentamente, rodando, inabordável, terrível...
[...]
Um a um tombavam os soldados da guarnição estoica. Feridos ou espantados os muares da tração empacavam; torciam de rumo; impossibilitavam a marcha.
A bateria afinal parou. Os canhões, emperrados, imobilizaram-se numa volta do caminho...
O coronel Tamarindo, que volvera à retaguarda, agitando-se destemeroso e infatigável entre os fugitivos, penitenciando-se heroicamente, na hora da catástrofe, da tibieza anterior, ao deparar com aquele quadro estupendo, procurou debalde socorrer os únicos soldados que tinham ido a Canudos. Neste pressuposto ordenou toques repetidos de “meia-volta, alto!”. As notas das cornetas, convulsivas, emitidas pelos corneteiros sem fôlego, vibraram inutilmente. Ou melhor – aceleraram a fuga. Naquela desordem só havia uma determinação possível: “debandar!”.
Debalde alguns oficiais, indignados, engatilhavam revólveres ao peito dos foragidos. Não havia contê-los. Passavam; corriam; corriam doudamente; corriam dos oficiais; corriam dos jagunços; e ao verem aqueles, que eram de preferência alvejados pelos últimos, caírem malferidos, não se comoviam. O capitão Vilarim batera-se valentemente quase só e ao baquear, morto, não encontrou entre os que comandava um braço que o sustivesse. Os próprios feridos e enfermos estropiados lá se iam, cambeteando, arrastando-se penosamente, imprecando os companheiros mais ágeis...
As notas das cornetas vibravam em cima desse tumulto, imperceptíveis, inúteis...
Por fim cessaram. Não tinham a quem chamar. A infantaria desaparecera...

(Os sertões, 2016.)

Nesta obra, eu quis estudar temperamentos e não - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Nesta obra, eu quis estudar temperamentos e não caracteres. Escolhi personagens soberanamente dominadas pelos nervos e pelo sangue, desprovidas de livre-arbítrio, arrastadas a cada ato de suas vidas pelas fatalidades da própria carne. Começa-se a compreender que o meu objetivo foi acima de tudo um objetivo científico.

Talvez o aspecto mais evidente da novidade retórica e - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Talvez o aspecto mais evidente da novidade retórica e formal na composição dessa obra seja justamente a metalinguagem ou a autorreflexividade da narrativa, quer dizer, o narrador “explica” constantemente para o leitor o andamento e o modo pelo qual vai contando suas histórias. Essa autorreflexividade tem um importante efeito de quebra da ilusão realista, pois lembra sempre o leitor de que ele está lendo um livro e que este, embora narre a respeito da vida de personagens, é apenas um livro, ou seja, um artifício, um artefato inventado.
Pode-se dizer também que a reflexão do narrador, além de revelar a poética que preside a composição de sua narrativa, revela também a exigência dessa poética de contar com um novo tipo de leitor: o narrador como que pretende um leitor participante, ativo e não passivo.

A veia humorística do poeta romântico Álvares de - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

A veia humorística do poeta romântico Álvares de Azevedo (1831-1852)

Observa-se a elipse (supressão) do termo “vontade” no - UNIFESP 2019

Língua Portuguesa - 2018

Leia o soneto “Aquela triste e leda madrugada”, do escritor português Luís de Camões (1525?-1580), para responder a questão.

Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.

Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se de uma outra vontade,
que nunca poderá ver-se apartada.

Ela só viu as lágrimas em fio
que, de uns e de outros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande e largo rio.

Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.

(Sonetos, 2001.)

A imagem das lágrimas a formarem um “largo rio” - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o soneto “Aquela triste e leda madrugada”, do escritor português Luís de Camões (1525?-1580), para responder a questão.

Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.

Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se de uma outra vontade,
que nunca poderá ver-se apartada.

Ela só viu as lágrimas em fio
que, de uns e de outros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande e largo rio.

Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.

(Sonetos, 2001.)

O pronome “Ela”, que se repete no início de três - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o soneto “Aquela triste e leda madrugada”, do escritor português Luís de Camões (1525?-1580), para responder a questão.

Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.

Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se de uma outra vontade,
que nunca poderá ver-se apartada.

Ela só viu as lágrimas em fio
que, de uns e de outros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande e largo rio.

Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.

(Sonetos, 2001.)

“Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018


“Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse.” - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia a crônica “Premonitório”, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder a questão.

Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: “Não saia casa 3 outubro abraços”. O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem.
Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o “pois não” melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: “como é?”, e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1 , disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: “Dia 4 nós conversamos.” Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: “Passe de largo”; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam. As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima.
Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto, procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: “Desculpe, é engano”, ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz.
Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. “Deve ser engano.” “Não é não, o chefe está à espera.” “Tão cedinho? Precisa ser hoje mesmo? Amanhã eu vou.” “É hoje e é já.” “Impossível.” Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a postos. “O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo” – disse-lhe o chefe. – “Que sabe a respeito do troço?” “Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje.” “Vai estourar?” “Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era difícil?” “Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro.” “Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano?” “Sou professor de latim, e corrigi a epígrafe de um trabalho.” “Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer?” “São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido.” “E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio?” Emudeceu. “Diga, vamos!” “Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso.” “O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe?” “Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar?” “Mais custou ao país, gritou o chefe. Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso custa cinco mil contos? Diga depressa.” “Mas, doutor…” Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: “O senhor entende conversa de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a família acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro!”
Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saído de casa.

(70 historinhas, 2016.)

1 arma virumque cano: “canto as armas e o varão” (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias).

• “A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a - UNIFESP 2019

Língua Portuguesa - 2018

Leia a crônica “Premonitório”, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder a questão.

Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: “Não saia casa 3 outubro abraços”. O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem.
Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o “pois não” melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: “como é?”, e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1 , disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: “Dia 4 nós conversamos.” Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: “Passe de largo”; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam. As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima.
Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto, procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: “Desculpe, é engano”, ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz.
Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. “Deve ser engano.” “Não é não, o chefe está à espera.” “Tão cedinho? Precisa ser hoje mesmo? Amanhã eu vou.” “É hoje e é já.” “Impossível.” Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a postos. “O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo” – disse-lhe o chefe. – “Que sabe a respeito do troço?” “Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje.” “Vai estourar?” “Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era difícil?” “Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro.” “Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano?” “Sou professor de latim, e corrigi a epígrafe de um trabalho.” “Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer?” “São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido.” “E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio?” Emudeceu. “Diga, vamos!” “Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso.” “O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe?” “Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar?” “Mais custou ao país, gritou o chefe. Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso custa cinco mil contos? Diga depressa.” “Mas, doutor…” Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: “O senhor entende conversa de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a família acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro!”
Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saído de casa.

(70 historinhas, 2016.)

1 arma virumque cano: “canto as armas e o varão” (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias).

Estão empregados em sentido figurado os termos - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia a crônica “Premonitório”, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder a questão.

Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: “Não saia casa 3 outubro abraços”. O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem.
Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o “pois não” melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: “como é?”, e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1 , disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: “Dia 4 nós conversamos.” Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: “Passe de largo”; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam. As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima.
Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto, procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: “Desculpe, é engano”, ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz.
Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. “Deve ser engano.” “Não é não, o chefe está à espera.” “Tão cedinho? Precisa ser hoje mesmo? Amanhã eu vou.” “É hoje e é já.” “Impossível.” Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a postos. “O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo” – disse-lhe o chefe. – “Que sabe a respeito do troço?” “Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje.” “Vai estourar?” “Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era difícil?” “Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro.” “Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano?” “Sou professor de latim, e corrigi a epígrafe de um trabalho.” “Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer?” “São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido.” “E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio?” Emudeceu. “Diga, vamos!” “Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso.” “O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe?” “Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar?” “Mais custou ao país, gritou o chefe. Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso custa cinco mil contos? Diga depressa.” “Mas, doutor…” Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: “O senhor entende conversa de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a família acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro!”
Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saído de casa.

(70 historinhas, 2016.)

1 arma virumque cano: “canto as armas e o varão” (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias).

Metonímia: figura de retórica que consiste no uso de um - UNIFESP 2019

Língua Portuguesa - 2018

Metonímia: figura de retórica que consiste no uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, por ter uma significação que tenha relação objetiva, de contiguidade [vizinhança, proximidade], material ou conceitual, com o conteúdo ou o referente ocasionalmente pensado.

(Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2009.)

Verifica-se a ocorrência de metonímia no trecho:

O chamado discurso indireto livre constitui uma - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia a crônica “Premonitório”, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder a questão.

Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: “Não saia casa 3 outubro abraços”. O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem.
Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o “pois não” melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: “como é?”, e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1 , disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: “Dia 4 nós conversamos.” Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: “Passe de largo”; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam. As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima.
Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto, procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: “Desculpe, é engano”, ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz.
Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. “Deve ser engano.” “Não é não, o chefe está à espera.” “Tão cedinho? Precisa ser hoje mesmo? Amanhã eu vou.” “É hoje e é já.” “Impossível.” Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a postos. “O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo” – disse-lhe o chefe. – “Que sabe a respeito do troço?” “Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje.” “Vai estourar?” “Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era difícil?” “Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro.” “Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano?” “Sou professor de latim, e corrigi a epígrafe de um trabalho.” “Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer?” “São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido.” “E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio?” Emudeceu. “Diga, vamos!” “Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso.” “O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe?” “Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar?” “Mais custou ao país, gritou o chefe. Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso custa cinco mil contos? Diga depressa.” “Mas, doutor…” Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: “O senhor entende conversa de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a família acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro!”
Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saído de casa.

(70 historinhas, 2016.)

1 arma virumque cano: “canto as armas e o varão” (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias).

Depreende-se da crônica que o telegrama demorou a - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia a crônica “Premonitório”, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder a questão.

Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: “Não saia casa 3 outubro abraços”. O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem.
Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o “pois não” melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: “como é?”, e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1 , disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: “Dia 4 nós conversamos.” Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: “Passe de largo”; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam. As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima.
Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto, procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: “Desculpe, é engano”, ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz.
Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. “Deve ser engano.” “Não é não, o chefe está à espera.” “Tão cedinho? Precisa ser hoje mesmo? Amanhã eu vou.” “É hoje e é já.” “Impossível.” Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a postos. “O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo” – disse-lhe o chefe. – “Que sabe a respeito do troço?” “Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje.” “Vai estourar?” “Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era difícil?” “Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro.” “Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano?” “Sou professor de latim, e corrigi a epígrafe de um trabalho.” “Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer?” “São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido.” “E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio?” Emudeceu. “Diga, vamos!” “Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso.” “O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe?” “Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar?” “Mais custou ao país, gritou o chefe. Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso custa cinco mil contos? Diga depressa.” “Mas, doutor…” Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: “O senhor entende conversa de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a família acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro!”
Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saído de casa.

(70 historinhas, 2016.)

1 arma virumque cano: “canto as armas e o varão” (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias).

Em relação ao sonho do pai, a reação do filho é de a) - UNIFESP 2019

Língua Portuguesa - 2018

Leia a crônica “Premonitório”, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder a questão.

Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: “Não saia casa 3 outubro abraços”. O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem.
Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o “pois não” melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: “como é?”, e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1 , disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: “Dia 4 nós conversamos.” Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: “Passe de largo”; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam. As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima.
Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto, procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: “Desculpe, é engano”, ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz.
Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. “Deve ser engano.” “Não é não, o chefe está à espera.” “Tão cedinho? Precisa ser hoje mesmo? Amanhã eu vou.” “É hoje e é já.” “Impossível.” Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a postos. “O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo” – disse-lhe o chefe. – “Que sabe a respeito do troço?” “Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje.” “Vai estourar?” “Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era difícil?” “Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro.” “Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano?” “Sou professor de latim, e corrigi a epígrafe de um trabalho.” “Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer?” “São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido.” “E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio?” Emudeceu. “Diga, vamos!” “Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso.” “O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe?” “Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar?” “Mais custou ao país, gritou o chefe. Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso custa cinco mil contos? Diga depressa.” “Mas, doutor…” Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: “O senhor entende conversa de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a família acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro!”
Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saído de casa.

(70 historinhas, 2016.)

1 arma virumque cano: “canto as armas e o varão” (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias).

De acordo com a crônica, o filho recebeu o telegrama - UNIFESP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia a crônica “Premonitório”, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder a questão.

Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: “Não saia casa 3 outubro abraços”. O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem.
Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o “pois não” melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: “como é?”, e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1 , disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: “Dia 4 nós conversamos.” Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: “Passe de largo”; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam. As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima.
Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto, procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: “Desculpe, é engano”, ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz.
Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. “Deve ser engano.” “Não é não, o chefe está à espera.” “Tão cedinho? Precisa ser hoje mesmo? Amanhã eu vou.” “É hoje e é já.” “Impossível.” Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a postos. “O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo” – disse-lhe o chefe. – “Que sabe a respeito do troço?” “Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje.” “Vai estourar?” “Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era difícil?” “Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro.” “Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano?” “Sou professor de latim, e corrigi a epígrafe de um trabalho.” “Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer?” “São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido.” “E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio?” Emudeceu. “Diga, vamos!” “Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso.” “O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe?” “Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar?” “Mais custou ao país, gritou o chefe. Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso custa cinco mil contos? Diga depressa.” “Mas, doutor…” Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: “O senhor entende conversa de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a família acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro!”
Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saído de casa.

(70 historinhas, 2016.)

1 arma virumque cano: “canto as armas e o varão” (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias).

Já no artigo 1.o, a Lei n.o 601/1 850 determinava: “ficam - FGV 2019

História - 2018

Já no artigo 1.o, a Lei n.o 601/1 850 determinava: “ficam proibidas as aquisições de terras devolutas por outro título que não seja o de compra”. No artigo 3.o, inciso IV, definia: “são terras devolutas: [...] as que não se acharem ocupadas por posse que, apesar de não se fundarem em título legal, foram legitimadas por esta Lei”.

As regras de formação de uma senha de 8 espaços são: 1. O - FGV 2019

Matemática - 2018

As regras de formação de uma senha de 8 espaços são:
1. O primeiro espaço tem que ser uma letra do alfabeto.
2. Conter pelo menos um espaço com algarismo.
3. Conter pelo menos um dos caracteres especiais @, #, $, %, &.
4. Qualquer letra do alfabeto pode ser usada em maiúscula ou minúscula.

No triângulo retângulo FGV, indicado na figura, FV = 12, FG - FGV 2019

Matemática - 2018

No triângulo retângulo FGV, indicado na figura, FV = 12, FG = 5 e os arcos de circunferência FE e CF possuem centros em V e G, respectivamente.

Questão 10 - FGV 2019

Feijoada, couve e laranja Tanto a feijoada como a couve ___ - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto.

Questão 135 - FGV 2018

Feijoada, couve e laranja

Tanto a feijoada como a couve ___________ em ferro, que pode ser ___________ absorvido quando aliado ___________  uma fruta rica em vitamina C, como é o caso da laranja. Portanto, essa combinação pode ser perfeita para quem tem anemia ou precisa melhorar ___________ ingestão de ferro no organismo. A ingestão recomendada de ferro é de 10 mg (homens) e 15 mg (mulheres) por dia. Três colheres de sopa de feijão, por exemplo, têm cerca de 3,0 mg de ferro.

No contexto em que está empregada, a frase “A história não - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto para responder a questão

O século 20, com suas guerras mundiais e os conflitos que semearam, deixou muitas cicatrizes sobre a face da Terra. Entre elas, o famigerado Muro de Berlim, cuja demolição marcou o fim da Guerra Fria e o suposto final da história.
A história não termina, contudo. Novos e gigantescos muros continuam a ser erguidos, com alturas e extensões suficientes para deixar na sombra a barreira à liberdade erguida na capital alemã, que existiu por 28 anos.
A proliferação desses obstáculos a apartar pessoas e comunidades motivou a série de reportagens da Folha “Um Mundo de Muros”.
O Brasil tem os seus, desde sempre para manter a distância entre ricos e pobres – como o que impede a visão da miséria e do esgoto a céu aberto da Vila Esperança, em Cubatão/SP, a quem trafega pela via Imigrantes.
Nada diverso dos 10 km do Muro da Vergonha que apartam, na capital peruana, a esquálida comunidade de Pamplona Alta do afluente bairro Casuarinas, outro retrato desolador.
São situações, problemas e conflitos muito díspares, contra os quais se erguem barreiras que evocam o pior do século passado.

(Folha de S.Paulo, 10.09.2017. Adaptado)

Nas passagens “Entre elas, o famigerado Muro de Berlim” - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto para responder a questão

O século 20, com suas guerras mundiais e os conflitos que semearam, deixou muitas cicatrizes sobre a face da Terra. Entre elas, o famigerado Muro de Berlim, cuja demolição marcou o fim da Guerra Fria e o suposto final da história.
A história não termina, contudo. Novos e gigantescos muros continuam a ser erguidos, com alturas e extensões suficientes para deixar na sombra a barreira à liberdade erguida na capital alemã, que existiu por 28 anos.
A proliferação desses obstáculos a apartar pessoas e comunidades motivou a série de reportagens da Folha “Um Mundo de Muros”.
O Brasil tem os seus, desde sempre para manter a distância entre ricos e pobres – como o que impede a visão da miséria e do esgoto a céu aberto da Vila Esperança, em Cubatão/SP, a quem trafega pela via Imigrantes.
Nada diverso dos 10 km do Muro da Vergonha que apartam, na capital peruana, a esquálida comunidade de Pamplona Alta do afluente bairro Casuarinas, outro retrato desolador.
São situações, problemas e conflitos muito díspares, contra os quais se erguem barreiras que evocam o pior do século passado.

(Folha de S.Paulo, 10.09.2017. Adaptado)

O texto mostra que a) a superação das diferenças, que - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto para responder a questão

O século 20, com suas guerras mundiais e os conflitos que semearam, deixou muitas cicatrizes sobre a face da Terra. Entre elas, o famigerado Muro de Berlim, cuja demolição marcou o fim da Guerra Fria e o suposto final da história.
A história não termina, contudo. Novos e gigantescos muros continuam a ser erguidos, com alturas e extensões suficientes para deixar na sombra a barreira à liberdade erguida na capital alemã, que existiu por 28 anos.
A proliferação desses obstáculos a apartar pessoas e comunidades motivou a série de reportagens da Folha “Um Mundo de Muros”.
O Brasil tem os seus, desde sempre para manter a distância entre ricos e pobres – como o que impede a visão da miséria e do esgoto a céu aberto da Vila Esperança, em Cubatão/SP, a quem trafega pela via Imigrantes.
Nada diverso dos 10 km do Muro da Vergonha que apartam, na capital peruana, a esquálida comunidade de Pamplona Alta do afluente bairro Casuarinas, outro retrato desolador.
São situações, problemas e conflitos muito díspares, contra os quais se erguem barreiras que evocam o pior do século passado.

(Folha de S.Paulo, 10.09.2017. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve corretamente os quatro - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o madrigal de Silva Alvarenga para responder a questão.

Voai, suspiros tristes;
Dizei à bela Glaura o que eu padeço,
Dizei o que em mim vistes,
Que choro, que me abraso, que esmoreço.
Levai em roxas flores convertidos
Lagrimosos gemidos que me ouvistes:
Voai, suspiros tristes;
Levai minha saudade;
E, se amor ou piedade vos mereço,
Dizei à bela Glaura o que eu padeço.

(Silva Alvarenga, Glaura)

Nos versos “Voai, suspiros tristes;” e “Que choro, que me a - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o madrigal de Silva Alvarenga para responder a questão.

Voai, suspiros tristes;
Dizei à bela Glaura o que eu padeço,
Dizei o que em mim vistes,
Que choro, que me abraso, que esmoreço.
Levai em roxas flores convertidos
Lagrimosos gemidos que me ouvistes:
Voai, suspiros tristes;
Levai minha saudade;
E, se amor ou piedade vos mereço,
Dizei à bela Glaura o que eu padeço.

(Silva Alvarenga, Glaura)

Com base nas regras atuais de acentuação da língua, - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Com base nas regras atuais de acentuação da língua,

Sem prejuízo de sentido ao texto, a frase “Os ministros, - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto para responder a questão

O Supremo Tribunal Federal mostrou na semana passada que há focos de _________ em Brasília. Ministros e juízes podem merecer melhores salários, mas ficar sem reajuste neste momento é apenas uma bela demonstração de bom _________. Afinal, as contas públicas não fecham, recursos para hospitais e escolas, o governo estuda aumentar impostos e o desemprego atinge 13,5 milhões de brasileiros. Os ministros, diante desse cenário dantesco, deram sua cota de sacrifício. Nesse espírito, a presidente do Supremo encaminhou seu voto. Disse ela: “Nunca vi, nos meus quase quarenta anos de serviço público, um momento de tamanha gravidade _________”.

(Veja, 16.08.2017. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto para responder a questão

O Supremo Tribunal Federal mostrou na semana passada que há focos de _________ em Brasília. Ministros e juízes podem merecer melhores salários, mas ficar sem reajuste neste momento é apenas uma bela demonstração de bom _________. Afinal, as contas públicas não fecham, recursos para hospitais e escolas, o governo estuda aumentar impostos e o desemprego atinge 13,5 milhões de brasileiros. Os ministros, diante desse cenário dantesco, deram sua cota de sacrifício. Nesse espírito, a presidente do Supremo encaminhou seu voto. Disse ela: “Nunca vi, nos meus quase quarenta anos de serviço público, um momento de tamanha gravidade _________”.

(Veja, 16.08.2017. Adaptado)

No 2o . quadrinho, o desconcerto da mulher ocorre porque el - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia a charge.

Questão 126 - FGV 2018

Na passagem “A obsessão é tão grande que os resultados - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto para responder a questão

Basta ligar a TV ou abrir uma revista para ver quanto a publicidade é obcecada pelos millennials, a geração que tem entre 20 e 34 anos. Os atores são jovens, usam barba, andam de bicicleta, lambreta ou Kombi. Os filmes são editados com cortes bruscos, e a trilha sonora é recheada de bandas hipsters. A obsessão é tão grande que os resultados chegam a formar uma caricatura dos jovens.
Enquanto isso, a geração X, que tem de fato poder e dinheiro e influencia o consumo de outras gerações, vêse sub-representada. No máximo, as pessoas que têm entre 35 e 54 anos são representadas... com barbas e andando de bicicleta, lambreta ou Kombi. Duas pesquisas inéditas comprovam este fato: a publicidade não está conversando com seu melhor público.

(Exame, 02.08.2017)

No trecho “Os atores são jovens, usam barba, andam de - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto para responder a questão

Basta ligar a TV ou abrir uma revista para ver quanto a publicidade é obcecada pelos millennials, a geração que tem entre 20 e 34 anos. Os atores são jovens, usam barba, andam de bicicleta, lambreta ou Kombi. Os filmes são editados com cortes bruscos, e a trilha sonora é recheada de bandas hipsters. A obsessão é tão grande que os resultados chegam a formar uma caricatura dos jovens.
Enquanto isso, a geração X, que tem de fato poder e dinheiro e influencia o consumo de outras gerações, vêse sub-representada. No máximo, as pessoas que têm entre 35 e 54 anos são representadas... com barbas e andando de bicicleta, lambreta ou Kombi. Duas pesquisas inéditas comprovam este fato: a publicidade não está conversando com seu melhor público.

(Exame, 02.08.2017)

Na passagem do 2o . parágrafo “No máximo, as pessoas que - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto para responder a questão

Basta ligar a TV ou abrir uma revista para ver quanto a publicidade é obcecada pelos millennials, a geração que tem entre 20 e 34 anos. Os atores são jovens, usam barba, andam de bicicleta, lambreta ou Kombi. Os filmes são editados com cortes bruscos, e a trilha sonora é recheada de bandas hipsters. A obsessão é tão grande que os resultados chegam a formar uma caricatura dos jovens.
Enquanto isso, a geração X, que tem de fato poder e dinheiro e influencia o consumo de outras gerações, vêse sub-representada. No máximo, as pessoas que têm entre 35 e 54 anos são representadas... com barbas e andando de bicicleta, lambreta ou Kombi. Duas pesquisas inéditas comprovam este fato: a publicidade não está conversando com seu melhor público.

(Exame, 02.08.2017)

De acordo com o texto, a publicidade tem deixado de - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia o texto para responder a questão

Basta ligar a TV ou abrir uma revista para ver quanto a publicidade é obcecada pelos millennials, a geração que tem entre 20 e 34 anos. Os atores são jovens, usam barba, andam de bicicleta, lambreta ou Kombi. Os filmes são editados com cortes bruscos, e a trilha sonora é recheada de bandas hipsters. A obsessão é tão grande que os resultados chegam a formar uma caricatura dos jovens.
Enquanto isso, a geração X, que tem de fato poder e dinheiro e influencia o consumo de outras gerações, vêse sub-representada. No máximo, as pessoas que têm entre 35 e 54 anos são representadas... com barbas e andando de bicicleta, lambreta ou Kombi. Duas pesquisas inéditas comprovam este fato: a publicidade não está conversando com seu melhor público.

(Exame, 02.08.2017)

O efeito de humor na tira decorre, entre outros fatores - FGV 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia a tira.

Questão 121 - FGV 2018

Na equação, representa-se a reação da interação da molécula - FGV 2018

Química - 2018

Na equação, representa-se a reação da interação da molécula orgânica, substância I, com o hidrogenocarbonato de sódio em meio aquoso.

Questão 120 - FGV 2018

O dipeptídeo representado pela fórmula é uma substância - FGV 2018

Química - 2018

O dipeptídeo representado pela fórmula

Questão 119 - FGV 2018

Diante da crescente preocupação mundial com as mudanças - FGV 2018

Química - 2018

Diante da crescente preocupação mundial com as mudanças do clima global — em especial o aquecimento do planeta —, as emissões de gases de efeito estufa se tornam uma questão cada vez mais relevante. Em comparação com o resto do mundo, o Brasil tem se destacado por apresentar reduzidos índices de emissão de gases em sua produção de energia, o que se deve basicamente à elevada participação de fontes renováveis na oferta energética interna.

O radioisótopo tálio-204, 204Tl, decai por dois processos. - FGV 2018

Química - 2018

O radioisótopo tálio-204, 204Tl, decai por dois processos. Pelo processo I, esse radioisótopo decai por emissão de radiação beta negativa. Pelo processo II, decai por captura eletrônica, em que um elétron da nuvem eletrônica do tálio-204 se combina com um próton de seu núcleo resultando em um nêutron.

Uma substância gasosa X, massa molar 32 g/mol, apresenta - FGV 2018

Química - 2018

Uma substância gasosa X, massa molar 32 g/mol, apresenta densidade igual a 2,0 g/L a uma certa condição de temperatura e pressão. Nessas mesmas condições de temperatura e pressão, uma outra substância gasosa Y tem densidade igual a 3,0 g/L.

Uma resolução do Ministério da Saúde do Brasil regulamenta - FGV 2018

Química - 2018

Uma resolução do Ministério da Saúde do Brasil regulamenta que o limite máximo da quantidade de ácido fosfórico, H3PO4, em bebidas refrigerantes é 0,07 g/100 mL. De acordo com essa regulamentação, a concentração máxima de ácido fosfórico, em mol/L, nos refrigerantes é,

O sulfato de potássio, K2SO4, empregado na composição de - FGV 2018

Química - 2018

O sulfato de potássio, K2SO4, empregado na composição de fertilizantes, pode ser produzido a partir da reação química representada na equação:

Questão 114 - FGV 2018

O iodeto de hidrogênio, HI, é uma substância gasosa - FGV 2018

Química - 2018

O iodeto de hidrogênio, HI, é uma substância gasosa empregada em sínteses orgânicas. Uma das rotas de obtenção do HI pode ser feita, em um sistema fechado, por meio da reação do hidrogênio e do iodo como representado na equação

Questão 113 - FGV 2018

Em um experimento de química, são realizadas duas reações, - FGV 2018

Química - 2018

Em um experimento de química, são realizadas duas reações, I e II, empregando-se os mesmos reagentes nas mesmas condições de temperatura e pressão. Essas reações ocorrem em uma única etapa.

Questão 112 - FGV 2018

Uma bateria de recarga ultrarrápida foi desenvolvida por - FGV 2018

Química - 2018

Uma bateria de recarga ultrarrápida foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Stanford. Ela emprega eletrodos de alumínio e de grafite; e, como eletrólito, um sal orgânico que é líquido na temperatura ambiente, cloreto de 1-etil-3-metilimidazolio, representado pela fórmula [EMIm]Cl.
Durante as reações, o alumínio metálico forma espécies complexas com o ânion cloreto, AlCl 4 e Al 2Cl 7 . Nos demais aspectos, a operação da bateria segue o comportamento usual de uma pilha.

Um esquema de sua operação é representado na figura.

Questão 111 - FGV 2018

Foram preparadas quatro soluções aquosas saturadas a 60 °C, - FGV 2018

Química - 2018

Foram preparadas quatro soluções aquosas saturadas a 60 °C, contendo cada uma delas 100 g de água e um dos sais: iodeto de potássio, KI, nitrato de potássio, KNO3, nitrato de sódio, NaNO3, e cloreto de sódio, NaCl.
Na figura, são representadas as curvas de solubilidade desses sais:

Questão 110 - FGV 2018 loading=

Os resultados das análises de pH a 20°C de amostras de duas - FGV 2018

Química - 2018

Os resultados das análises de pH a 20°C de amostras de duas marcas brasileiras distintas de água mineral são indicados no quadro.

Questão 109 - FGV 2018

Considere também que essas duas amostras podem estar gaseificadas com CO2, cujo equilíbrio químico em meio aquoso é representado na equação

Questão 109 - FGV 2018

O gráfico apresenta a variação da temperatura de uma substâ - FGV 2018

Química - 2018

O gráfico apresenta a variação da temperatura de uma substância durante aquecimento sob pressão constante.

Questão 108 - FGV 2018

O elemento sódio combina-se com os elementos hidrogênio e - FGV 2018

Química - 2018

O elemento sódio combina-se com os elementos hidrogênio e oxigênio, resultando em compostos químicos distintos. Três diferentes compostos de sódio foram submetidos a três processos químicos, representados nas equações:

Questão 107 - FGV 2018

Uma substância sólida cristalina em temperatura e pressão - FGV 2018

Química - 2018

Uma substância sólida cristalina em temperatura e pressão ambiente foi submetida a alguns testes em laboratório químico. A substância se solubilizou em água, e a sua solução aquosa não conduziu corrente elétrica. Os testes de aquecimento para medida do seu ponto de fusão foram insatisfatórios, pois a substância, em recipiente aberto, fundiu e se transformou quimicamente, formando um resíduo sólido preto insolúvel em água.

Se o solenoide for substituído por outro, de comprimento - FGV 2018

Física - 2018

Se o solenoide for substituído por outro, de comprimento duas vezes maior e com o dobro do número de espiras, mas apresentando a mesma resistência elétrica, o campo magnético no interior do novo solenoide, gerado pela corrente elétrica, terá sua intensidade,

A potência útil fornecida pelo gerador é, em watts, de a) 5 - FGV 2018

Física - 2018

A figura e o texto a seguir referem-se a questão

Questão 104 - FGV 2018

A figura representa um circuito em que consta um gerador de corrente contínua de força eletromotriz 24 V e resistência interna de 2,0 Ω. O gerador alimenta uma associação em paralelo de um resistor ôhmico de 10 Ω e um solenoide com certos comprimento e número de espiras, com resistência ôhmica de 15 Ω.

A gaiola de Faraday é um curioso dispositivo que serve para - FGV 2018

Física - 2018

A gaiola de Faraday é um curioso dispositivo que serve para comprovar o comportamento das cargas elétricas em equilíbrio. A pessoa em seu interior não sofre descarga.

Questão 103 - FGV 2018

As figuras 1 e 2 representam a mesma corda de um - FGV 2018

Física - 2018

As figuras 1 e 2 representam a mesma corda de um instrumento musical percutida pelo músico e vibrando em situação estacionária.

Questão 102 - FGV 2018

São dados os índices de refração absolutos (n) dos seguinte - FGV 2018

Física - 2018

São dados os índices de refração absolutos (n) dos seguintes meios ópticos: nar = 1,0, nágua = 1,3, nvidro c = 1,5, nvidro p = 1,8. Um raio de luz monocromática foi emitido sobre um sistema óptico formado por 3 desses meios, obtendo-se a configuração seguinte. I e II são dióptros planos, que separam os meios A de B e B de C, respectivamente.

Questão 101 - FGV 2018

Estamos passando por uma fase de grande evolução - FGV 2018

Física - 2018

Estamos passando por uma fase de grande evolução tecnológica. O aperfeiçoamento das máquinas e motores é evidente e, dentro em breve, o motor térmico será considerado peça de museu. Considere, no entanto, um motor térmico que realiza um ciclo representado qualitativamente pelo gráfico da pressão (p) versus volume (V) da figura, em que sua frequência de giro é f.

Questão 100 - FGV 2018

A figura representa uma montagem experimental em que um - FGV 2018

Física - 2018

A figura representa uma montagem experimental em que um béquer, contendo água à temperatura ambiente, é colocado no interior de uma campânula de vidro trans - parente, dotada de um orifício em sua cúpula, por onde passa uma mangueira ligada a uma bomba de vácuo. A bomba é ligada, e o ar vai sendo, gradualmente, retirado do interior da campânula.

Questão 99 - FGV 2018

A figura mostra o esquema de uma curiosa balança de dois - FGV 2018

Física - 2018

A figura mostra o esquema de uma curiosa balança de dois braços em que cada braço é feito de um material de coeficiente de dilatação linear diferente do coeficiente de dilatação linear do outro. O peso dos braços é desprezível comparado ao dos corpos A e B. O material em que se encontra pendurado o corpo A tem coeficiente de dilatação linear maior do que aquele em que se encontra o corpo B. A temperatura reinante é baixa, típica de uma madrugada de inverno, e observa-se o equilíbrio estático na direção horizontal com o corpo A mais distante do ponto de apoio P do que o corpo B.

Questão 98 - FGV 2018

Uma pessoa mergulhou na água do mar gelado de uma praia - FGV 2018

Física - 2018

Uma pessoa mergulhou na água do mar gelado de uma praia argentina e desceu até determinada profundidade. Algum tempo depois, ela teve a oportunidade de mergulhar à mesma profundidade na tépida água de uma praia caribenha.

A energia mecânica dissipada na colisão, em função de M, - FGV 2018

Física - 2018

O texto e a figura a seguir referem-se a questão

Têm sido corriqueiras as notícias relatando acidentes envolvendo veículos de todos os tipos nas ruas e estradas brasileiras. A maioria dos acidentes são causados por falhas humanas, nas quais os condutores negligenciam as normas de boa conduta. A situação seguinte é uma simulação de um evento desse tipo.

Questão 96 - FGV 2018

O motorista de um automóvel, de massa m, perdeu o controle do veículo ao passar pelo ponto A, deslizando, sem atrito, pela ladeira retilínea AB, de 200 m de extensão; o ponto A está situado 25 m acima da pista seguinte BC retilínea e horizontal. Ao passar pelo ponto B, a velocidade do carro era de 108 km/h. O trecho BC, sendo mais rugoso que o anterior, fez com que o atrito reduzisse a velocidade do carro para 72 km/h, quando, então, ocorreu a colisão com outro veículo, de massa 4m, que estava parado no ponto C, a 100 m de B. A colisão frontal foi totalmente inelástica. Considere a aceleração da gravidade com o valor 10 m/s2 e os veículos como pontos materiais.

A força de atrito no trecho BC permaneceu constante, e o - FGV 2018

Física - 2018

O texto e a figura a seguir referem-se a questão

Têm sido corriqueiras as notícias relatando acidentes envolvendo veículos de todos os tipos nas ruas e estradas brasileiras. A maioria dos acidentes são causados por falhas humanas, nas quais os condutores negligenciam as normas de boa conduta. A situação seguinte é uma simulação de um evento desse tipo.

Questão 95 - FGV 2018

O motorista de um automóvel, de massa m, perdeu o controle do veículo ao passar pelo ponto A, deslizando, sem atrito, pela ladeira retilínea AB, de 200 m de extensão; o ponto A está situado 25 m acima da pista seguinte BC retilínea e horizontal. Ao passar pelo ponto B, a velocidade do carro era de 108 km/h. O trecho BC, sendo mais rugoso que o anterior, fez com que o atrito reduzisse a velocidade do carro para 72 km/h, quando, então, ocorreu a colisão com outro veículo, de massa 4m, que estava parado no ponto C, a 100 m de B. A colisão frontal foi totalmente inelástica. Considere a aceleração da gravidade com o valor 10 m/s2 e os veículos como pontos materiais.

A velocidade com que o automóvel passou pelo ponto A, em - FGV 2018

Física - 2018

O texto e a figura a seguir referem-se a questão

Têm sido corriqueiras as notícias relatando acidentes envolvendo veículos de todos os tipos nas ruas e estradas brasileiras. A maioria dos acidentes são causados por falhas humanas, nas quais os condutores negligenciam as normas de boa conduta. A situação seguinte é uma simulação de um evento desse tipo.

Questão 94 - FGV 2018

O motorista de um automóvel, de massa m, perdeu o controle do veículo ao passar pelo ponto A, deslizando, sem atrito, pela ladeira retilínea AB, de 200 m de extensão; o ponto A está situado 25 m acima da pista seguinte BC retilínea e horizontal. Ao passar pelo ponto B, a velocidade do carro era de 108 km/h. O trecho BC, sendo mais rugoso que o anterior, fez com que o atrito reduzisse a velocidade do carro para 72 km/h, quando, então, ocorreu a colisão com outro veículo, de massa 4m, que estava parado no ponto C, a 100 m de B. A colisão frontal foi totalmente inelástica. Considere a aceleração da gravidade com o valor 10 m/s2 e os veículos como pontos materiais.

Os avanços tecnológicos que a ciência experimentou nos - FGV 2018

Física - 2018

Os avanços tecnológicos que a ciência experimentou nos últimos tempos nos permitem pensar que, dentro em breve, seres humanos viajarão pelo espaço sideral a velocidades significativas, se comparadas com a velocidade da luz no vácuo.

A figura ilustra um tubo cilíndrico contendo óleo de - FGV 2018

Física - 2018

A figura ilustra um tubo cilíndrico contendo óleo de cozinha em seu interior e uma trena para graduar a altura da quantidade de óleo. A montagem tem como finalidade o estudo do movimento retilíneo de uma gota de água dentro do óleo. Da seringa, é abandonada, do repouso e bem próxima da superfície livre do óleo, uma gota de água que vai descer pelo óleo. As posições ocupadas pela gota, em função do tempo, são anotadas na tabela, e o marco zero da trajetória da gota é admitido junto à superfície livre do óleo.

Questão 92 - FGV 2018

Para efeito de análise dimensional das grandezas físicas, - FGV 2018

Física - 2018

Para efeito de análise dimensional das grandezas físicas, são consideradas como fundamentais, no Sistema Internacional de unidades (SI), a massa [M ], o comprimento [L] e o tempo [T]. Ao se estudar o comportamento dos elétrons no efeito fotoelétrico, a expressão Ec = h.f – Uo é a que relaciona a energia cinética máxima de emissão (Ec) com a função trabalho (Uo), com a frequência da radiação incidente (f) e a constante de Planck (h).

Mark the alternative that fills in the gap in the eighth - FGV 2018

Inglês - 2018

Leia o texto para responder a questão

Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 90 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 90 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

(www.economist.com/news/finance-and-economics/
21726098-share-clubs-revenues-highest-transfer-
fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

In the excerpt from the eighth paragraph – If Neymar unlock - FGV 2018

Inglês - 2018

In the excerpt from the eighth paragraph – If Neymar unlocks new markets as well as defences… – the word in bold can be correctly replaced, without meaning change, by

In the fragment from the eighth paragraph – …despite - FGV 2018

Inglês - 2018

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Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 88 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 88 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

(www.economist.com/news/finance-and-economics/
21726098-share-clubs-revenues-highest-transfer-
fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

In the excerpt from the seventh paragraph – …signing a - FGV 2018

Inglês - 2018

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Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 87 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 87 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

(www.economist.com/news/finance-and-economics/
21726098-share-clubs-revenues-highest-transfer-
fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

In the excerpt from the seventh paragraph – …television - FGV 2018

Inglês - 2018

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Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 86 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 86 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

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21726098-share-clubs-revenues-highest-transfer-
fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

According to the seventh paragraph, broadcasting audiences - FGV 2018

Inglês - 2018

Leia o texto para responder a questão

Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 85 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 85 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

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21726098-share-clubs-revenues-highest-transfer-
fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

According to the fifth paragraph, a) PSG have already been - FGV 2018

Inglês - 2018

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Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 84 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 84 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

(www.economist.com/news/finance-and-economics/
21726098-share-clubs-revenues-highest-transfer-
fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

In the fragment from the fifth paragraph – …and the signing - FGV 2018

Inglês - 2018

Leia o texto para responder a questão

Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 83 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 83 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

(www.economist.com/news/finance-and-economics/
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fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

The idea expressed in the excerpt from the fifth paragraph - FGV 2018

Inglês - 2018

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Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 82 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 82 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

(www.economist.com/news/finance-and-economics/
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fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

The excerpt from the fourth paragraph –… (that is, other - FGV 2018

Inglês - 2018

Leia o texto para responder a questão

Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 81 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 81 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

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According to the fourth paragraph, Neymar is not a bad - FGV 2018

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Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 80 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 80 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

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The fragment from the third paragraph – …from around 5.5% - FGV 2018

Inglês - 2018

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Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 79 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 79 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

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fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

The excerpt from the first paragraph – …the prior record - FGV 2018

Inglês - 2018

Leia o texto para responder a questão

Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 78 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 78 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

(www.economist.com/news/finance-and-economics/
21726098-share-clubs-revenues-highest-transfer-
fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

According to the first and second paragraphs, a) the top - FGV 2014

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Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 77 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 77 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

(www.economist.com/news/finance-and-economics/
21726098-share-clubs-revenues-highest-transfer-
fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

The title – Why the world’s best footballers are cheaper - FGV 2018

Inglês - 2018

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Why the world’s best footballers are cheaper than they seem

Questão 76 - FGV 2018

August 12, 2017
For football clubs, August is often the costliest month, when they make vast bids for each other’s players. This year has been particularly lavish. On August 3rd Paris SaintGermain (PSG), a French team, signed Neymar da Silva Santos Júnior, a Brazilian forward, from Barcelona for €222m ($264m), more than twice the prior record price for a footballer.
With three weeks of the transfer “window” left, teams in Europe’s “big five” leagues — the top divisions in England, Spain, Germany, Italy and France — have paid €3.2bn, just short of the record of €3.4bn set last year. The €179m splurged by Manchester City, an English club, on defenders outstrips 47 countries’ defence budgets. Arsène Wenger, a veteran manager of Arsenal, a London team, and an economics graduate, describes the modern transfer market as “beyond calculation and beyond rationality”.

Questão 76 - FGV 2018

Neymar, as he is known, will cost PSG’s owners, a branch of Qatar’s sovereign-wealth fund, about €500m over five years. In the betting markets, his arrival has boosted PSG’s implied chances of winning the Champions League, Europe’s most coveted club competition — but only from around 5.5% to about 9%. And prize money and ticket sales alone struggle to generate enough revenue to recoup such an outlay.
That does not make Neymar a bad investment. The goals he scores may matter less than the gloss he lends to the club’s brand and the sponsors he will lure. He earns more from endorsements than any footballer except Cristiano Ronaldo and Lionel Messi. Some 59% of PSG’s revenue of €520m last year was commercial (that is, other than ticket sales and broadcasting fees), more than any other club in the big five leagues. Neymar has more followers on Instagram, a social network, than does Nike, his main sponsor and the provider of PSG’s kit, for which privilege it pays €24m a year. Neymar’s popularity will help PSG when this deal is renegotiated. Nike has already agreed to pay Barcelona €155m a season from 2018.
PSG’s owners are confident of breaking even, though they could afford a loss. Qatar has been spending €420m a week preparing for the 2022 World Cup, and the signing of Neymar is a message that the otherwise embattled country remains strong and rich. The danger is to PSG, since under “financial fair play” rules, teams are punished if they fail to limit their losses. In 2014 the club was fined for violating these. Another failure to balance the books could mean a ban from the Champions League.
Such spending caps irk billionaire owners, but they have helped prevent the inflation of a transfer-fee bubble. The rapid rise is a result of European football’s expanding fan base. In the English Premier League, football’s richest, average net spending on players per club has stayed roughly constant, hovering at around 15% of revenue since the 1990s, according to the 21st Club, a football consultancy.
As long as clubs’ revenues keep growing, the transfer boom is likely to persist. Broadcasting revenue, the game’s first big injection of cash in the 1990s, has become, in the internet era, the weakest link. British television audiences for live games have dipped as some fans opt for illegal streaming sites or free highlights. Zach Fuller, a media analyst, reckons that signing a sponsorship magnet like Neymar is a hedge against volatility in that market.
Audiences are more robust elsewhere: around 100m Chinese viewers tune into the biggest games. Manchester United are the most popular team on Chinese social media, despite qualifying for the Champions League only twice in the past four seasons. They have overtaken Real Madrid, who have won the trophy three times in the same period, as the world’s most prosperous club. If Neymar unlocks new markets as well as defences, then PSG ____________ a winner.

(www.economist.com/news/finance-and-economics/
21726098-share-clubs-revenues-highest-transfer-
fees-have-been-fairly-constant. Adaptado)

Os eixos X e Y que compõem a construção do perfil - FGV 2018

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Observe o gráfico a seguir.

Questão 75 - FGV 2018

É correto afirmar que os números 1, 2 e 3 correspondem, - FGV 2018

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Analise os gráficos.

Questão 74 - FGV 2018

A implementação das metas estipuladas pela Política Naciona - FGV 2018

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A implementação das metas estipuladas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem apresentado desafios, conforme constatado, por exemplo, pelo não cumprimento do prazo para a extinção dessa forma de descarte, previsto, inicialmente, para agosto de 2014. A sua continuidade agrava os impactos negativos ao meio ambiente e à salubridade pública em nossas cidades, na medida em que, dos 5 568 municípios brasileiros, 3 326 ainda descartam seus resíduos incorretamente e, por ano, 41,3% dos 79 milhões de toneladas de resíduos produzidos tem essa destinação.

O estudo foi feito nas reservas florestais da costa leste - FGV 2018

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O estudo foi feito nas reservas florestais da costa leste dos EUA. Os pesquisadores abriram clareiras do tamanho de um quarteirão no meio da floresta nativa. Algumas clareiras eram isoladas, outras ligadas entre si por finos caminhos. Os pesquisadores produziram uma grande combinação de áreas desmatadas, todas do mesmo tamanho, mas algumas delas ligadas entre si. Após o desmatamento, que foi feito simultaneamente em todas as áreas, os pesquisadores mediram ao longo dos anos o retorno das espécies em cada uma das clareiras. Eles observaram que ao longo dos anos o número de espécies diferentes era maior nas áreas conectadas do que nas áreas desconectadas.

Basta um peteleco para causar um efeito dominó em sua - FGV 2018

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Basta um peteleco para causar um efeito dominó em sua biodiversidade. E além do Brasil, a região cobre mais oito países. Esse bioma agora está sob ameaça de seis barragens que podem ser construídas nos Andes por nossos vizinhos, o que pode gerar consequências trágicas. A região andina abrange somente 11% desta bacia, mas fornece 93% dos sedimentos e a maior parte dos nutrientes levados por seus rios.

Leia o excerto e analise a imagem. O experimento constitui - FGV 2018

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Leia o excerto e analise a imagem.
O experimento constitui-se por lâminas ou placas de metal galvanizado que fecham três lados de um retângulo com um quarto lado posicionado na parte mais baixa da área de amostragem, na qual se instala uma calha coletora, também construída por lâmina de ferro. A calha, por sua vez, é conectada a tambores por saídas laterais. O trabalho do pesquisador é coletar, a cada chuva, o volume de água e sedimentos armazenados na calha e nos tambores, medindo-os, secando-os e pesando-os em balança de precisão.

Questão 70 - FGV 2018

Considerando a circulação geral da atmosfera, é correto - FGV 2018

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Observe a imagem a seguir.

Questão 49 - FGV 2018

Pautado na linguagem cartográfica e em aspectos naturais do - FGV 2018

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Observe o mapa a seguir.

Questão 68 - FGV 2018

A Terra formou-se como planeta há 4,5 bilhões de anos. A - FGV 2018

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A Terra formou-se como planeta há 4,5 bilhões de anos. A evidência mais antiga de vida foi encontrada em rochas com idade aproximada de 3,5 bilhões de anos. Há cerca de 2,5 bilhões de anos, a quantidade de oxigênio na atmos fera aumentou devido à fotossíntese dos vegetais pri mitivos. Os animais apareceram repentinamente há cerca de 600 milhões de anos, diversificando-se rapida - mente numa grande explosão evolutiva. A subsequente evolução da vida foi marcada por uma série de extinções em massa. Nossa espécie apareceu há cerca de 40 mil anos.

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