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Uma tragédia se repetiu nesta sexta-feira (11/10), no sul - FGV 2014

Atualizado em 13/05/2024

Uma tragédia se repetiu nesta sexta-feira (11/10), no sul da Itália. Mais um barco cheio de imigrantes afundou no Mar Mediterrâneo. Foi o segundo acidente com refugiados em uma semana. E há dados conflitantes sobre o número de mortos: entre 27 e 50 pessoas. Os sobreviventes em estado grave foram levados para Lampedusa, a mesma ilha que testemunhou o acidente com imigrantes da Somália e Eritreia, na quinta-feira passada [03/10], matando 339 pessoas.
No naufrágio desta sexta, ainda não se sabe as nacionalidades das vítimas, nem de onde o barco partiu

(g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/10/mais-um-barco-cheio-de-imigrantes-afunda-no-mar-mediterraneo.html. Adaptado)

Com base nos conhecimentos sobre os movimentos migratórios ao longo do século XX e início do século XXI, a análise do conteúdo da notícia permite concluir que

  1. ragédias como essa, comuns no Mediterrâneo, são fruto das políticas de atração de mão de obra dos países europeus, como forma de contribuir para a redução dos problemas sociais das antigas colônias africanas.

  2. a explosão demográfica, que ainda é observada no Magreb e no Norte da África, é o principal motivo para o crescimento do número de imigrantes que lotam os barcos que cruzam o Mediterrâneo.

  3. os movimentos da “primavera árabe” contribuíram para a abertura da economia dos países africanos, estimulando a formação de correntes migratórias em direção à Europa, através do Mediterrâneo.

  4. a perseguição às minorias cristãs, como ocorre na África Subsaariana, faz com que muitos se arrisquem na travessia do Mediterrâneo, empreendendo uma verdadeira diáspora.

  5. o Mediterrâneo constitui, atualmente, uma das mais expressivas linhas de fratura do mundo, tanto sob o aspecto demográfico como econômico, político e social.


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