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A nova entrada da pobreza indigente será não mais um - FGV 2014

Atualizado em 13/05/2024

A nova entrada da pobreza indigente será não mais um fenômeno temporário do desemprego ou como resistência ao trabalho dos pobres não moralizados, mas como Criatura da própria sociedade industrial, como resíduo que, produzido por ela, nela não tem lugar. É em Londres que o sistema de fábrica despeja sua escória humana. Mais uma vez questiona-se o pensamento liberal em um dos seus pressupostos básicos, o laissez-faire.
Uns pedem ao governo leis severas de controle da superpopulação e medidas no sentido de se exportar o resíduo para as colônias.

(Maria Stella Bresciani, Londres e Paris no século XIX. p. 104-7. Adaptado)

Segundo o texto,

  1. a produção do “resíduo” pelo sistema de fábrica torna a pobreza algo crônico, o que leva a propostas intervencionistas que colocam em xeque a própria ação do Estado liberal.

  2. soluções para o intervencionismo do Estado absolutista reforçam o laissez-faire, uma vez que a miséria produzida pelo sistema fabril é pontual e não gera tensões sociais.

  3. o laissez-faire passa a ser questionado porque o sistema industrial produz a miséria, ou seja, não acentua as diferenças sociais e garante ao Estado liberal todas as formas de intervenção.

  4. a miséria não é produto do sistema de fábrica e sim do desemprego e da vagabundagem, o que torna as propostas do controle do “resíduo” inviáveis para o Estado liberal.

  5. a industrialização produz o vagabundo e o desempre - gado, mas não a miséria, e, portanto, soluções interven - cio nistas harmonizam-se com o Estado absolutista e não com o Estado liberal.


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