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Em contraste com a estagnação e mesmo a decadência de - FGV 2014

Atualizado em 13/05/2024

Em contraste com a estagnação e mesmo a decadência de outras regiões do Império, o vale do Paraíba do Sul apresentava-se em franco progresso, especialmente a partir da década de 1830-1840. Em torno dos novos-ricos dessa região, formar-se-ia um novo bloco de poder, cuja hegemonia, durante muitos anos, não seria contestada.

(Hamilton M. Monteiro, Brasil Império. p. 36. Adaptado)

Sobre o projeto político hegemônico, é correto considerá-lo como

  1. o resultado de uma ampla negociação entre as elites do Centro-Sul e as nordestinas, pela qual o modelo político-administrativo descentralizado era aceito por todos os grupos regionais, desde que o modelo agroexportador fosse protegido em Minas Gerais, a província mais rica do Segundo Reinado.

  2. uma vitória dos representantes das oligarquias que defendiam o liberalismo radical, porque no decorrer das Regências ampliou-se a autonomia das províncias e houve um alargamento dos direitos políticos, com a concessão do voto universal masculino desde 1837.

  3. uma articulação bem costurada entre liberais e conservadores, desde a aprovação da Reinterpretação do Ato Adicional em 1841, que garantiu a estabilidade do poder a partir do reforço do papel do Parlamento, especialmente do Senado, e o isolamento político do imperador Dom Pedro II.

  4. um processo desencadeado com o chamado Regresso Conservador, que defendia a anulação das medidas liberais presentes no Ato Adicional de 1834, o que re - sul tou em uma série de práticas centralizadoras do poder, como a restauração do Conselho de Estado em 1841.

  5. uma ação decisiva das elites nordestinas e sulinas, muito preocupadas com a possibilidade de fragmen tação político-territorial em função das rebeliões regenciais, colaborando decisivamente para a reforma constitucional de 1840, que trouxe princípios federalistas.


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