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A obtenção da liberdade não significou - UNESP 2022/Exatas e Humanas
A obtenção da liberdade não significou o fim da história na África, muito pelo contrário. A partir de então, as diferentes nações africanas tiveram de lidar com o desafio de construir estados nacionais que abarcavam povos, línguas e costumes diversos.
(Ynaê Lopes dos Santos. História da África e do Brasil afrodescendente, 2017.)
O “desafio” mencionado no excerto pode ser exemplificado
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pela ausência de investimentos estrangeiros e pela ausência de espírito liberal e democrático no continente.
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pelas constantes guerras civis e, mais recentemente, pela ação violenta de grupos armados, como o Boko Haram.
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pela opção da maior parte dos países de adotar regimes socialistas e pela falta de ajuda econômica das superpotências.
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pela interferência política das organizações não governamentais e pelas frequentes intervenções militares da ONU.
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pelas violentas disputas étnicas e, mais recentemente, pela guinada muçulmana no sul do continente, liderada pelo Estado Islâmico.
Solução
Alternativa Correta: B) pelas constantes guerras civis e, mais recentemente, pela ação violenta de grupos armados, como o Boko Haram.
No final do século XIX, alguns países europeus dividiram a África durante a Conferência de Berlim, definindo fronteiras artificiais e ignorando a diversidade étnica e religiosa dos povos do continente. Até 1950, apenas quatro nações eram independentes na África: África do Sul, Egito, Libéria e Etiópia. Após a 2.ª Guerra Mundial, vários movimentos de independência passaram a eclodir, resultando em guerras e conflitos. Atualmente, vários países ainda permanecem com grupos distintos como o Boko Haram, formado por fundamentalistas muçulmanos que ocupa o nordeste da Nigéria.
Resolução adaptada de: Curso Objetivo
Institução: UNESP
Ano da Prova: 2022
Assuntos: África
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