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Dos engenhos, uns se chamam reais, outros inferiores, - FGV 2014

Atualizado em 13/05/2024

Dos engenhos, uns se chamam reais, outros inferiores, vulgarmente engenhocas. Os reais ganharam este apelido por terem todas as partes de que se compõem e todas as oficinas, perfeitas, cheias de grande número de escravos, com muitos canaviais próprios e outros obrigados à moenda; e principalmente por terem a realeza de moerem com água, à diferença de outros, que moem com cavalos e bois e são menos providos e aparelhados; ou, pelo menos, com menor perfeição e largueza, das oficinas necessárias e com pouco número de escravos, para fazerem, como dizem, o engenho moente e corrente.

ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1982, p. 69.

O texto oferece uma descrição dos engenhos no Brasil no início do século XVIII. A esse respeito é correto afirmar:

  1. O engenho de açúcar foi a principal unidade econômica do sertão nordestino durante o período colonial, permitindo a ocupação dos territórios situados entre o rio São Francisco e o rio Parnaíba.

  2. A produção de açúcar no nordeste brasileiro colonial, em larga escala, foi possível graças à implantação do sistema de fábrica e ao uso do vapor como força motriz nas moendas.

  3. Os engenhos da Bahia utilizavam, sobretudo, mão de obra escrava africana, enquanto que nos engenhos pernambucanos predominava o trabalho indígena.

  4. Os grandes engenhos desenvolviam todas as etapas de produção do açúcar, do plantio, passando pela moagem, a purga, a secagem e até a embalagem.

  5. A produção de açúcar no sistema de “plantation” ficou restrita aos domínios lusitanos das Américas, durante a época colonial, o que garantiu bons lucros aos produtores locais e aos comerciantes reinóis.


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