Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

A figura de linguagem mais recorrente nesse soneto é - UNESP 2018/2

Atualizado em 13/05/2024

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder às questões de 07 a 12.


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

A figura de linguagem mais recorrente nesse soneto é

(Poemas escolhidos, 2010.)

  1. a hipérbole.

  2. a ironia.

  3. o eufemismo.

  4. a sinestesia.

  5. a antítese.


Solução

Alternativa Correta: E) a antítese.

Nesse poema, é recorrente o emprego da antítese. Nos seis versos iniciais, há oposição de palavras, como se nota em: “nasce” x “não dura”; “Luz” x “noite escura”; “tristes sombras” x “formosura”; “tristezas” x “alegria”; “acaba” x “nascia”.

Resolução adaptada de: Curso Objetivo

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Recebedor: Wesley Rodrigues

Institução: UNESP

Ano da Prova: 2018

Assuntos: Antítese

Vídeo Sugerido: YouTube

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