Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

De acordo com Alexandre Eulálio, a protagonista do - FUVEST 2018

Atualizado em 13/05/2024

Voltada para o encanto da vida livre do pequeno núcleo aberto para o campo, a jovem Helena, familiar a todas as classes sociais daquele âmbito, estava colocada num invejável ponto de observação. (...)
Sem querer forçar um conflito que, a bem dizer, apenas se esboça, podemos atribuir parte desta grande versatilidade psicológica da protagonista aos ecos de uma formação britânica, protestante, liberal, ressoando num ambiente de corte ibérico e católico, mal saído do regime de trabalho escravo. Colorindo a apaixonada esfera de independência da juventude, reveste-se de acentuado sabor sociológico este caso da menina ruiva que, embora inteiramente identificada com o meio de gente morena que é o seu, o único que conhece e ama, não vacila em o criticar com precisão e finura notáveis, se essa lucidez não traduzisse a coexistência íntima de dois mundos culturais divergentes, que se contemplam e se julgam no interior de um eu tornado harmonioso pelo equilíbrio mesmo de suas contradições.

Alexandre Eulálio, “Livro que nasceu clássico”. In: Helena Morley, Minha vida de menina.

De acordo com Alexandre Eulálio, a protagonista do romance Minha vida de menina

  1. vivencia um conflito – uma ideia fortalecida por “a bem dizer” (L. 5).

  2. apresenta certo vínculo com o protestantismo – uma ideia sintetizada por “ecos de uma formação britânica” (L. 8).

  3. formou-se num meio alheio ao trabalho escravo – um fato referido por “num ambiente de corte ibérico e católico” (L. 9).

  4. rejeita as influências do meio em que vive – uma característica revelada por “precisão e finura notáveis” (L. 15-16).

  5. tem a sua lucidez psicológica abalada pelas ambivalências de sua educação – um traço reiterado por “equilíbrio mesmo de suas contradições” (L. 19-20).


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