Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

O convívio de um repertório narrativo de caráter mítico ou - FGV 2015

Atualizado em 13/05/2024

Texto para à questão

Era no tempo do rei
Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo - O canto dos meirinhos -; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se passavam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos esses trejeitos judiciais que se chamava o processo.
Daí sua influência moral.

Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um sargento de milícias.

O convívio de um repertório narrativo de caráter mítico ou lendário e de referências diretas a coisas e pessoas reais, pertencentes à realidade histórica, presente nas Memórias de um sargento de milícias, caracteriza também, principalmente, a estrutura da obra

  1. Senhora, de José de Alencar.

  2. O cortiço, de Aluísio Azevedo.

  3. Quincas Borba, de Machado de Assis.

  4. Macunaíma, de Mário de Andrade.

  5. São Bernardo, de Graciliano Ramos.


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