Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

Para orientar sua fala na entrevista, Lira Neto - FAMERP 2018

Atualizado em 13/05/2024

Leia um trecho do artigo de Lira Neto para responder às questões de 01 a 03.

[...] dia desses, uma equipe de reportagem de um canal por assinatura veio até minha casa para me entrevistar sobre a Era Vargas. O repórter que conduziria a conversa advertiu-me, antes de o operador ligar a câmera: “Pense que nosso telespectador típico é aquele sujeito esparramado no sofá, com uma lata de cerveja numa mão e o controle remoto na outra, que esbarrou na nossa reportagem por acaso, durante o intervalo de um filme de ação”, detalhou. “É para esse cara que você vai falar; pense nele como alguém com a idade mental de 14 anos.”
Sou cortês, mas tenho meus limites. Quase enxotei o colega porta afora, aos pontapés. Respirei fundo e procurei ser didático, sem me esforçar para parecer que estava falando com o Homer Simpson postado ali do outro lado da lente. Afinal, como pai de duas crianças, acredito que há uma enorme distância entre o didatismo e o discurso toleirão, entre a clareza e a parvoíce.

(“A TV virou um dinossauro”. Folha de S.Paulo, 09.07.2017.)

Para orientar sua fala na entrevista, Lira Neto estabeleceu uma relação de equivalência entre:

  1. idade mental e limites / pai e crianças.

  2. reportagem e canal por assinatura / Era Vargas e conversa.

  3. repórter e operador / telespectador e sujeito.

  4. lata de cerveja e controle remoto / intervalo e filme.

  5. didatismo e clareza / discurso toleirão e parvoíce.


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