Disciplina: Sociologia 0 Curtidas
[...] a força de trabalho é mercadoria inteiramente especial, já que
"[...] a força de trabalho é mercadoria inteiramente especial, já que é a mercadoria cujo valor próprio de uso tem a propriedade peculiar de ser fonte de valor. Em outros termos, aquela mercadoria que é a força de trabalho não somente tem seu valor, mas também tem a propriedade de produzir valor. Com efeito, tendo comprado a força de trabalho, o possuidor dos meios de produção tem o direito de consumi-la, isto é, de obrigá-la a trabalhar, por exemplo, por doze horas; mas em seis horas (tempo de trabalho "necessário"), o operário cria produtos que são suficientes para cobrir as despesas com sua própria manutenção, ao passo que, nas seis horas restantes (tempo de trabalho "suplementar"), cria um produto que o capitalista não paga." (REALE & ANTISERI, 2005, p. 181). REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: do Romantismo ao Empiriocriticismo. Volume 5. São Paulo: Paulus, 2005. O trecho acima se refere a uma das críticas que Marx tece ao analisar o trabalho no sistema capitalista.
Assinale a alternativa que indica a alternativa correta com relação a isso.
a) Trata-se de um trabalho desenvolvido como "hora-extra" e, portanto, posteriormente é feito um acerto.
b) Esse trabalho extra desenvolvido pelo trabalhador lhe dá direito às férias.
c) Esse produto suplementar não pago pelo capitalista ao operário é aquilo que Marx chama de mais-valia.
d) Marx aponta que esse trabalho não pago caracteriza um regime de escravidão.
e) Marx não consegue entender o motivo dos trabalhadores trabalharem mais.
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