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A interrupção desse fluxo comercial levaria os negociantes - FGV 2015

Atualizado em 13/05/2024

A interrupção desse fluxo comercial levaria os negociantes e financistas da República a fundarem a Companhia das Índias Ocidentais (1621). (...)
O historiador Charles Boxer considera que esse conflito, por produtos e mercados, entre o Império Habsburgo e as Províncias Unidas, foi tão generalizado que pode ser considerado, de fato, a Primeira Guerra Mundial, pois atingiu os quatros cantos do mundo.

Acerca do fragmento, que aborda o conflito entre o Império Espanhol e as Repúblicas das Províncias Unidas, nas primeiras décadas do século XVII, é correto afirmar que

(Regina Célia Gonçalves, Fim do domínio holandês In Circe Bittencourt (org), Dicionário de datas da história do Brasil, p. 34)

  1. os fundamentos da presença holandesa em todos os domínios coloniais portugueses devem ser associados à conjuntura de guerra religiosa dominante na Europa, cabendo aos representantes batavos, prioritariamente, impor o calvinismo nas regiões recém-conquistadas, caso de Angola.

  2. as práticas holandesas de desrespeito aos domínios coloniais das outras potências europeias, especialmente Portugal e França, determinaram uma onda permanente de guerras entre essas potências, gerando o isolamento estratégico das companhias de comércio de capital holandês.

  3. a presença holandesa no Nordeste brasileiro, visando o comando da produção açucareira, fez parte de um processo mais amplo, porque esteve associada ao domínio de espaços fornecedores de escravos na África, além de outros domínios no Oriente, até então sob o domínio português.

  4. o maior interesse da companhia de comércio holandesa era a exploração mineral na América portuguesa e, para atingir esse objetivo, optou pela entrada no Brasil por meio do Nordeste açucareiro, porque era uma região menos protegida militarmente e mais aberta à influência estrangeira.

  5. a disputa por espaços coloniais no Caribe e na região oeste da América do Norte gerou uma guerra europeia de grandes proporções, envolvendo as principais monarquias do continente e obrigando a Espanha a se aliar à França e à Inglaterra, com o intuito de se defender da marinha de guerra holandesa.


Solução

Alternativa Correta: C) a presença holandesa no Nordeste brasileiro, visando o comando da produção açucareira, fez parte de um processo mais amplo, porque esteve associada ao domínio de espaços fornecedores de escravos na África, além de outros domínios no Oriente, até então sob o domínio português.

A formação da União Ibérica, em 1580, colocou Portugal na órbita da política externa espanhola e das guerras com ela relacionadas. Desses conflitos, o mais prolongado foi a “Guerra dos Oitenta Anos” (1568- 1648), travada com a Holanda (nome oficial: República das Províncias Unidas), que até então mantivera excelentes relações com o comércio açucareiro lusitano. A ruptura entre flamengos (holandeses) e portugueses levou os primeiros a adotar uma atitude agressiva em relação ao Império Colonial Luso: em 1602 foi fundada a Companhia das Índias Orientais, que conquistaria quase todas as possessões portuguesas nas Índias. Em 1621 complementando a ação da primeira empresa, foi fundada a Companhia das Índias Ocidentais, com um duplo objetivo: dominar o Nordeste açucareiro brasileiro, assim como as áreas africanas fornecedoras de mão de obra

Resolução adaptada de: Curso Objetivo

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Recebedor: Wesley Rodrigues

Institução: FGV

Ano da Prova: 2015

Assuntos: Período Colonial

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