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Sr. Antonio Oliveira, 78 anos, internado há 15 dias devido quadro de

Atualizado em 20/05/2024

Sr. Antonio Oliveira, 78 anos, internado há 15 dias devido quadro de doença pulmonar obstrutiva crônica. Emagrecido, apático, pouco comunicativo, deambula com auxílio da acompanhante. Apresenta manchas pelo braço. Acesso venoso difícil. Apenas um enfermeiro conseguiu encontrar o acesso venoso do paciente numa primeira tentativa. Acompanhante questionou a grande rotatividade dos enfermeiros.

Tabela: Opinião dos enfermeiros sobre indicadores que avaliam a qualidade da assistência.

Indicadores

Muito pertinente (%)
Pouco pertinente (%)

Incidência de queda do paciente 100 0
Incidência de úlcera por pressão 100 0
Incidência de Flebite 96 0
Perda de sonda nasogastroenteral 76 4
Incidência de extubação não programada 87 0
Taxa de infecção hospitalar 88 0
Taxa de mortalidade 45,5 4,5
Taxa de rotatividade de enfermagem 47,6 9,5

Fonte: Adaptado de GABRIEL, C. Utilização de indicadores de desempenho em serviço de enfermagem de hospital público. Rev. Latino-Am. Enfermagem v. 19, n. 5. Ribeirão Preto, 2011.

Diante desse caso clínico, o enfermeiro da unidade resolve elencar alguns indicadores de enfermagem, para auxiliá-lo no programa de melhorias desse setor.

Quais poderiam ser os indicadores assistências que devem ser levantados de acordo com a tabela?

Analise as sentenças a seguir:

I. Incidência de úlcera por pressão e taxa de mortalidade.
II. Incidência de queda do paciente e taxa de infecção hospitalar.
III. Incidência de Flebite e Incidência de extubação não programada.
IV. Incidência de Flebite e Taxa de rotatividade de enfermagem.
V. Incidência de queda do paciente e perda de sonda nasogastroenteral.

Agora, assinale a alternativa que apresenta a correta:


Solução

Alternativa correta: Apenas II e IV estão corretas. De acordo com o gabarito AVA.

I. Incidência de úlcera por pressão e taxa de mortalidade

Incidência de úlcera por pressão - Relevante: Pacientes com DPOC e desnutrição, como o Sr. Oliveira, apresentam alto risco de úlceras por pressão. Monitorar a incidência é crucial para avaliar a qualidade do cuidado e implementar medidas preventivas.
Taxa de mortalidade - Pouco relevante: Embora importante, a taxa de mortalidade é influenciada por diversos fatores, nem sempre relacionados à qualidade da assistência de enfermagem. Outros indicadores são mais específicos para avaliar o cuidado direto ao paciente.

II. Incidência de queda do paciente e taxa de infecção hospitalar:

Incidência de queda do paciente - Relevante: Idosos com DPOC e desnutridos, como o Sr. Oliveira, são mais propensos a quedas. Monitorar a incidência é essencial para identificar riscos e implementar medidas preventivas.
Taxa de infecção hospitalar - Relevante: Pacientes com DPOC e desnutrição apresentam maior risco de infecções. Monitorar a taxa de infecção hospitalar ajuda a avaliar a efetividade das medidas de controle de infecção e a identificar possíveis falhas no cuidado.

III. Incidência de Flebite e Incidência de extubação não programada

Incidência de Flebite - Pouco relevante: A flebite não é um problema comum em pacientes com DPOC. Outros indicadores são mais relevantes para avaliar o cuidado direto ao paciente nesse caso.
Incidência de extubação não programad - Pouco relevante: A extubação não programada geralmente está relacionada a fatores clínicos do paciente e não à qualidade da assistência de enfermagem. Outros indicadores são mais específicos para avaliar o cuidado direto ao paciente.

IV. Incidência de Flebite e Taxa de rotatividade de enfermagem

Incidência de Flebite - Pouco relevante: Como mencionado anteriormente, a flebite não é um problema comum em pacientes com DPOC.
Taxa de rotatividade de enfermagem - Relevante: A alta rotatividade de enfermeiros pode afetar a qualidade da assistência, pois dificulta o acompanhamento individualizado do paciente e a familiarização da equipe com suas necessidades. Monitorar a taxa de rotatividade ajuda a identificar problemas na gestão de pessoal e implementar medidas para melhorar a retenção de enfermeiros.

V. Incidência de queda do paciente e perda de sonda nasogastroenteral:

Incidência de queda do paciente Relevante: Já explicado anteriormente.
Perda de sonda nasogastroenteral: Pouco relevante: A perda de sonda nasogastroenteral pode estar relacionada a fatores do paciente ou à técnica de inserção, nem sempre à qualidade da assistência de enfermagem. Outros indicadores são mais específicos para avaliar o cuidado direto ao paciente.

Considerações

A escolha dos indicadores de enfermagem deve ser contextualizada às características do paciente, serviço e instituição.
Os indicadores devem ser sensíveis à mudança e permitir a avaliação da qualidade da assistência e a identificação de áreas para melhoria.
A análise dos indicadores deve ser acompanhada de outras medidas, como a observação da prática e a coleta de dados qualitativos, para uma avaliação completa da qualidade da assistência.

Portanto, a alternativa correta é a que apresenta os indicadores de enfermagem mais relevantes para o caso do Sr. Oliveira: II (Incidência de queda do paciente e taxa de infecção hospitalar) e IV (Taxa de rotatividade de enfermagem).

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Assuntos: A importância da seleção de indicadores de enfermagem, Indicadores assistenciais relevantes para pacientes com DPOC

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