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2018

Foram encontradas 752 questões
Exibindo questões de 401 a 500.

A imigração de muçulmanos para diferentes países do - UNESP 2018/2

Geografia - 2018

A imigração de muçulmanos para diferentes países do mundo tem gerado um fenômeno conhecido por islamofobia, ou seja, sentimento de aversão aos fiéis ao islamismo.

Entesouramento e personagens como o Capitão Kidd, um - UNESP 2018/2

Geografia - 2018

Entesouramento e personagens como o Capitão Kidd, um corsário escocês a serviço do Reino Unido (que existiu de fato e viveu no século XVII), são de outros tempos. Mas parece ser de outro tempo também, ou se tornado distante, a ideia de que o movimento do capital busca, acima de tudo, se valorizar por meio do trabalho, no processo de produção. Se não é mais cabível o entesouramento nos moldes dos piratas, tampouco é aceitável acreditar que o capital busque ainda, fundamental e prioritariamente, sua reprodução por meio do trabalho industrial no processo de produção fabril.

Analise o trecho da letra do samba “Brasil pandeiro” - UNESP 2018/2

História - 2018

Analise o trecho da letra do samba “Brasil pandeiro”, de Assis Valente, composto em 1940.

Chegou a hora dessa
gente bronzeada
mostrar seu valor!
[...]
eu quero ver
O Tio Sam tocar pandeiro
Para o mundo sambar
O Tio Sam está querendo
conhecer a nossa batucada
anda dizendo
que o molho da baiana
melhorou seu prato
Vai entrar no cuscuz
acarajé e abará
Na Casa Branca
já dançou a batucada
[...]

A Proclamação da República, em 1889, a) expressou a - UNESP 2018/2

História - 2018

Leia o texto para responder às questões 39 e 40.

O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.

O texto afirma que a consolidação do Rio de Janeiro - UNESP 2018/2

História - 2018

Leia o texto para responder às questões 39 e 40.

O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.

A primeira Constituição brasileira, de 1824, foi - UNESP 2018/2

História - 2018

A primeira Constituição brasileira, de 1824, foi

A gravura representa a marcha de mulheres - UNESP 2018/2

História - 2018

UNESP 2018/2

Ainda hoje a palavra Renascimento evoca a ideia de uma - UNESP 2018/2

História - 2018

Ainda hoje a palavra Renascimento evoca a ideia de uma época dourada e de homens libertos dos constrangimentos sociais, religiosos e políticos do período precedente. Nessa “época dourada”, o individualismo, o paganismo e os valores da Antiguidade Clássica seriam cultuados, dando margem ao florescimento das artes e à instalação do homem como centro do universo.

Na colônia, a justiça era exercida por toda uma gama - UNESP 2018/2

História - 2018

Na colônia, a justiça era exercida por toda uma gama de funcionários a serviço do rei. A violência, a coerção e a arbitrariedade foram suas principais características. [...]
Nas regiões em que a presença da Coroa era mais distante, os grandes proprietários de terras exerciam considerável autoridade administrativa e judicial. No sertão, os potentados impunham seus interesses à população livre.

De acordo com o texto, a) a motivação da conquista - UNESP 2018/2

História - 2018

Leia o texto para responder às questões 33 e 34.

As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as populações locais e sequestravam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infiéis, seguidores das leis de Maomé, considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio Senegal, os povos encontrados não eram islamizados, portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das leis de Deus, e no entender dos portugueses da época também podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida além desta.

(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

O texto caracteriza a) o mercado atlântico de africanos - UNESP 2018/2

História - 2018

Leia o texto para responder às questões 33 e 34.

As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as populações locais e sequestravam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infiéis, seguidores das leis de Maomé, considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio Senegal, os povos encontrados não eram islamizados, portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das leis de Deus, e no entender dos portugueses da época também podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida além desta.

(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

A era feudal tinha legado às sociedades que a seguiram - UNESP 2018/2

História - 2018

A era feudal tinha legado às sociedades que a seguiram a cavalaria, cristalizada em nobreza. [...] Até nas nossas sociedades, em que morrer pela sua terra deixou de ser monopólio de uma classe ou profissão, o sentimento persistente de uma espécie de supremacia moral ligada à função do guerreiro profissional — atitude tão estranha a outras civilizações, tal como a chinesa — permanece uma lembrança da divisão operada, no começo dos tempos feudais, entre o camponês e o cavaleiro.

O aparecimento da filosofia na Grécia não foi um fato - UNESP 2018/2

Filosofia - 2018

O aparecimento da filosofia na Grécia não foi um fato isolado. Estava ligado ao nascimento da pólis.

No trecho do quarto parágrafo “emotions may be the key - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia o texto para responder às questões de 25 a 30.

UNESP 2018/2

In today’s political climate, it sometimes feels like we can’t even agree on basic facts. We bombard each other with statistics and figures, hoping that more data will make a difference. A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt. We’re left wondering, “Why can’t they just see? It’s so obvious!”
Certain myths are so pervasive that no matter how many experts disprove them, they only seem to grow in popularity. There’s no shortage of serious studies showing no link between autism and vaccines, for example, but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children.
Tali Sharot, a cognitive neuroscientist at University College London, studies how our minds work and how we process new information. In her upcoming book, The Influential Mind, she explores why we ignore facts and how we can get people to actually listen to the truth. Tali shows that we’re open to new information – but only if it confirms our existing beliefs. We find ways to ignore facts that challenge our ideals. And as neuroscientist Bahador Bahrami and colleagues have found, we weigh all opinions as equally valid, regardless of expertise.
So, having the data on your side is not always enough. For better or for worse, Sharot says, emotions may be the key to changing minds.

O trecho do terceiro parágrafo “we weigh all opinions - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia o texto para responder às questões de 25 a 30.

UNESP 2018/2

In today’s political climate, it sometimes feels like we can’t even agree on basic facts. We bombard each other with statistics and figures, hoping that more data will make a difference. A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt. We’re left wondering, “Why can’t they just see? It’s so obvious!”
Certain myths are so pervasive that no matter how many experts disprove them, they only seem to grow in popularity. There’s no shortage of serious studies showing no link between autism and vaccines, for example, but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children.
Tali Sharot, a cognitive neuroscientist at University College London, studies how our minds work and how we process new information. In her upcoming book, The Influential Mind, she explores why we ignore facts and how we can get people to actually listen to the truth. Tali shows that we’re open to new information – but only if it confirms our existing beliefs. We find ways to ignore facts that

No trecho do segundo parágrafo “but these are no match - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia o texto para responder às questões de 25 a 30.

UNESP 2018/2

In today’s political climate, it sometimes feels like we can’t even agree on basic facts. We bombard each other with statistics and figures, hoping that more data will make a difference. A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt. We’re left wondering, “Why can’t they just see? It’s so obvious!”
Certain myths are so pervasive that no matter how many experts disprove them, they only seem to grow in popularity. There’s no shortage of serious studies showing no link between autism and vaccines, for example, but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children.
Tali Sharot, a cognitive neuroscientist at University College London, studies how our minds work and how we process new information. In her upcoming book, The Influential Mind, she explores why we ignore facts and how we can get people to actually listen to the truth. Tali shows that we’re open to new information – but only if it confirms our existing beliefs. We find ways to ignore facts that challenge our ideals. And as neuroscientist Bahador Bahrami and colleagues have found, we weigh all opinions as equally valid, regardless of expertise.
So, having the data on your side is not always enough. For better or for worse, Sharot says, emotions may be the key to changing minds.

According to the second paragraph, the link between - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia o texto para responder às questões de 25 a 30.

UNESP 2018/2

In today’s political climate, it sometimes feels like we can’t even agree on basic facts. We bombard each other with statistics and figures, hoping that more data will make a difference. A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt. We’re left wondering, “Why can’t they just see? It’s so obvious!”
Certain myths are so pervasive that no matter how many experts disprove them, they only seem to grow in popularity. There’s no shortage of serious studies showing no link between autism and vaccines, for example, but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children.
Tali Sharot, a cognitive neuroscientist at University College London, studies how our minds work and how we process new information. In her upcoming book, The Influential Mind, she explores why we ignore facts and how we can get people to actually listen to the truth. Tali shows that we’re open to new information – but only if it confirms our existing beliefs. We find ways to ignore facts that challenge our ideals. And as neuroscientist Bahador Bahrami and colleagues have found, we weigh all opinions as equally valid, regardless of expertise.
So, having the data on your side is not always enough. For better or for worse, Sharot says, emotions may be the key to changing minds.

No trecho do primeiro parágrafo “A progressive person - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia o texto para responder às questões de 25 a 30.

UNESP 2018/2

In today’s political climate, it sometimes feels like we can’t even agree on basic facts. We bombard each other with statistics and figures, hoping that more data will make a difference. A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt. We’re left wondering, “Why can’t they just see? It’s so obvious!”
Certain myths are so pervasive that no matter how many experts disprove them, they only seem to grow in popularity. There’s no shortage of serious studies showing no link between autism and vaccines, for example, but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children.
Tali Sharot, a cognitive neuroscientist at University College London, studies how our minds work and how we process new information. In her upcoming book, The Influential Mind, she explores why we ignore facts and how we can get people to actually listen to the truth. Tali shows that we’re open to new information – but only if it confirms our existing beliefs. We find ways to ignore facts that challenge our ideals. And as neuroscientist Bahador Bahrami and colleagues have found, we weigh all opinions as equally valid, regardless of expertise.
So, having the data on your side is not always enough. For better or for worse, Sharot says, emotions may be the key to changing minds.

De acordo com o texto, as pessoas a) tendem a descartar - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia o texto para responder às questões de 25 a 30.

UNESP 2018/2

In today’s political climate, it sometimes feels like we can’t even agree on basic facts. We bombard each other with statistics and figures, hoping that more data will make a difference. A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt. We’re left wondering, “Why can’t they just see? It’s so obvious!”
Certain myths are so pervasive that no matter how many experts disprove them, they only seem to grow in popularity. There’s no shortage of serious studies showing no link between autism and vaccines, for example, but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children.
Tali Sharot, a cognitive neuroscientist at University College London, studies how our minds work and how we process new information. In her upcoming book, The Influential Mind, she explores why we ignore facts and how we can get people to actually listen to the truth. Tali shows that we’re open to new information – but only if it confirms our existing beliefs. We find ways to ignore facts that challenge our ideals. And as neuroscientist Bahador Bahrami and colleagues have found, we weigh all opinions as equally valid, regardless of expertise.
So, having the data on your side is not always enough. For better or for worse, Sharot says, emotions may be the key to changing minds.

No último quadrinho do cartum 1, por meio da fala “If - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia os cartuns 1 e 2 para responder às questões de 21 a 24.

Cartum 1

UNESP 2018/2

(http://theatheistpig.com)



Cartum 2

UNESP 2018/2

(http://s3.amazonaws.com. Adaptado.)

Na fala do terceiro quadrinho do cartum 1 “Well, if it - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia os cartuns 1 e 2 para responder às questões de 21 a 24.

Cartum 1

UNESP 2018/2

(http://theatheistpig.com)



Cartum 2

UNESP 2018/2

(http://s3.amazonaws.com. Adaptado.)

In the cartoon 1, the animal a) agrees that it is easy - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia os cartuns 1 e 2 para responder às questões de 21 a 24.

Cartum 1

UNESP 2018/2

(http://theatheistpig.com)



Cartum 2

UNESP 2018/2

(http://s3.amazonaws.com. Adaptado.)

Os homens dos cartuns 1 e 2 a) têm uma visão semelhante - UNESP 2018/2

Inglês - 2018

Leia os cartuns 1 e 2 para responder às questões de 21 a 24.

Cartum 1

UNESP 2018/2

(http://theatheistpig.com)



Cartum 2

UNESP 2018/2

(http://s3.amazonaws.com. Adaptado.)

Expressionismo: Termo aplicado pela crítica e pela - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Expressionismo: Termo aplicado pela crítica e pela história da arte a toda arte em que as ideias tradicionais de naturalismo são abandonadas em favor de distorções ou exageros de forma e cor que expressam, de modo premente, a emoção do artista. Neste sentido mais geral, o termo pode ser aplicado à arte de qualquer período ou lugar que conceda às reações subjetivas um lugar de maior importância que à observação do mundo exterior.

Ricardo Reis é, assim, o heterônimo clássico, ou melhor - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Ricardo Reis é, assim, o heterônimo clássico, ou melhor, neoclássico: sua visão da realidade deriva da Antiguidade greco-latina. Seus modelos de vida e de poesia, buscou-os na Grécia e em Roma.

Esse movimento descobriu algo que ainda não havia sido - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Esse movimento descobriu algo que ainda não havia sido conhecido ou enfatizado antes: a “poesia pura”, a poesia que surge do espírito irracional, não conceitual da linguagem, oposto a toda interpretação lógica. Assim, a poesia nada mais é do que a expressão daquelas relações e correspondências, que a linguagem, abandonada a si mesma, cria entre o concreto e o abstrato, o material e o ideal, e entre as diferentes esferas dos sentidos. Sendo a vida misteriosa e inexplicável, como pensavam os adeptos desse movimento, era natural que fosse representada de maneira imprecisa, vaga, nebulosa, ilógica e ininteligível.

É invariável quanto a gênero e a número o termo - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o trecho do livro Em casa, de Bill Bryson, para responder às questões de 14 a 17.


Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos que adulteravam alimentos. O açúcar e outros ingredientes caros muitas vezes eram aumentados com gesso, areia e poeira. A manteiga tinha o volume aumentado com sebo e banha. Quem tomasse chá, segundo autoridades da época, poderia ingerir, sem querer, uma série de coisas, desde serragem até esterco de carneiro pulverizado. Um carregamento inspecionado, relata Judith Flanders, demonstrou conter apenas a metade de chá; o resto era composto de areia e sujeira. Acrescentava-se ácido sulfúrico ao vinagre para dar mais acidez; giz ao leite; terebintina1 ao gim. O arsenito de cobre era usado para tornar os vegetais mais verdes, ou para fazer a geleia brilhar. O cromato de chumbo dava um brilho dourado aos pães e também à mostarda. O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante, e o chumbo avermelhado deixava o queijo Gloucester, se não mais seguro para comer, mais belo para olhar.
Não havia praticamente nenhum gênero que não pudesse ser melhorado ou tornado mais econômico para o varejista por meio de um pouquinho de manipulação e engodo. Até as cerejas, como relata Tobias Smollett, ganhavam novo brilho depois de roladas, delicadamente, na boca do vendedor antes de serem colocadas em exposição. Quantas damas inocentes, perguntava ele, tinham saboreado um prato de deliciosas cerejas que haviam sido “umedecidas e roladas entre os maxilares imundos e, talvez, ulcerados de um mascate de Saint Giles”?
O pão era particularmente atingido. Em seu romance de 1771, The expedition of Humphry Clinker, Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de “giz, alume2 e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição”; as acusações assim já eram comuns na época. A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro chamado Poison detected: or frightful truths, escrito anonimamente em 1757, que revelou segundo “uma autoridade altamente confiável” que “sacos de ossos velhos são usados por alguns padeiros, não infrequentemente”, e que “os ossuários dos mortos são revolvidos para adicionar imundícies ao alimento dos vivos”.

(Em casa, 2011. Adaptado.)

1terebintina: resina extraída de uma planta e usada na fabricação de vernizes, diluição de tintas etc.
2alume: designação dos sulfatos duplos de alumínio e metais alcalinos, com propriedades adstringentes, usado na fabricação de corantes, papel, porcelana, na purificação de água, na clarificação de açúcar etc.

Em “Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o trecho do livro Em casa, de Bill Bryson, para responder às questões de 14 a 17.


Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos que adulteravam alimentos. O açúcar e outros ingredientes caros muitas vezes eram aumentados com gesso, areia e poeira. A manteiga tinha o volume aumentado com sebo e banha. Quem tomasse chá, segundo autoridades da época, poderia ingerir, sem querer, uma série de coisas, desde serragem até esterco de carneiro pulverizado. Um carregamento inspecionado, relata Judith Flanders, demonstrou conter apenas a metade de chá; o resto era composto de areia e sujeira. Acrescentava-se ácido sulfúrico ao vinagre para dar mais acidez; giz ao leite; terebintina1 ao gim. O arsenito de cobre era usado para tornar os vegetais mais verdes, ou para fazer a geleia brilhar. O cromato de chumbo dava um brilho dourado aos pães e também à mostarda. O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante, e o chumbo avermelhado deixava o queijo Gloucester, se não mais seguro para comer, mais belo para olhar.
Não havia praticamente nenhum gênero que não pudesse ser melhorado ou tornado mais econômico para o varejista por meio de um pouquinho de manipulação e engodo. Até as cerejas, como relata Tobias Smollett, ganhavam novo brilho depois de roladas, delicadamente, na boca do vendedor antes de serem colocadas em exposição. Quantas damas inocentes, perguntava ele, tinham saboreado um prato de deliciosas cerejas que haviam sido “umedecidas e roladas entre os maxilares imundos e, talvez, ulcerados de um mascate de Saint Giles”?
O pão era particularmente atingido. Em seu romance de 1771, The expedition of Humphry Clinker, Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de “giz, alume2 e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição”; as acusações assim já eram comuns na época. A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro chamado Poison detected: or frightful truths, escrito anonimamente em 1757, que revelou segundo “uma autoridade altamente confiável” que “sacos de ossos velhos são usados por alguns padeiros, não infrequentemente”, e que “os ossuários dos mortos são revolvidos para adicionar imundícies ao alimento dos vivos”.

(Em casa, 2011. Adaptado.)

1terebintina: resina extraída de uma planta e usada na fabricação de vernizes, diluição de tintas etc.
2alume: designação dos sulfatos duplos de alumínio e metais alcalinos, com propriedades adstringentes, usado na fabricação de corantes, papel, porcelana, na purificação de água, na clarificação de açúcar etc.

“O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o trecho do livro Em casa, de Bill Bryson, para responder às questões de 14 a 17.


Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos que adulteravam alimentos. O açúcar e outros ingredientes caros muitas vezes eram aumentados com gesso, areia e poeira. A manteiga tinha o volume aumentado com sebo e banha. Quem tomasse chá, segundo autoridades da época, poderia ingerir, sem querer, uma série de coisas, desde serragem até esterco de carneiro pulverizado. Um carregamento inspecionado, relata Judith Flanders, demonstrou conter apenas a metade de chá; o resto era composto de areia e sujeira. Acrescentava-se ácido sulfúrico ao vinagre para dar mais acidez; giz ao leite; terebintina1 ao gim. O arsenito de cobre era usado para tornar os vegetais mais verdes, ou para fazer a geleia brilhar. O cromato de chumbo dava um brilho dourado aos pães e também à mostarda. O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante, e o chumbo avermelhado deixava o queijo Gloucester, se não mais seguro para comer, mais belo para olhar.
Não havia praticamente nenhum gênero que não pudesse ser melhorado ou tornado mais econômico para o varejista por meio de um pouquinho de manipulação e engodo. Até as cerejas, como relata Tobias Smollett, ganhavam novo brilho depois de roladas, delicadamente, na boca do vendedor antes de serem colocadas em exposição. Quantas damas inocentes, perguntava ele, tinham saboreado um prato de deliciosas cerejas que haviam sido “umedecidas e roladas entre os maxilares imundos e, talvez, ulcerados de um mascate de Saint Giles”?
O pão era particularmente atingido. Em seu romance de 1771, The expedition of Humphry Clinker, Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de “giz, alume2 e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição”; as acusações assim já eram comuns na época. A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro chamado Poison detected: or frightful truths, escrito anonimamente em 1757, que revelou segundo “uma autoridade altamente confiável” que “sacos de ossos velhos são usados por alguns padeiros, não infrequentemente”, e que “os ossuários dos mortos são revolvidos para adicionar imundícies ao alimento dos vivos”.

(Em casa, 2011. Adaptado.)

1terebintina: resina extraída de uma planta e usada na fabricação de vernizes, diluição de tintas etc.
2alume: designação dos sulfatos duplos de alumínio e metais alcalinos, com propriedades adstringentes, usado na fabricação de corantes, papel, porcelana, na purificação de água, na clarificação de açúcar etc.

Em “Não havia praticamente nenhum gênero que não - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o trecho do livro Em casa, de Bill Bryson, para responder às questões de 14 a 17.


Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos que adulteravam alimentos. O açúcar e outros ingredientes caros muitas vezes eram aumentados com gesso, areia e poeira. A manteiga tinha o volume aumentado com sebo e banha. Quem tomasse chá, segundo autoridades da época, poderia ingerir, sem querer, uma série de coisas, desde serragem até esterco de carneiro pulverizado. Um carregamento inspecionado, relata Judith Flanders, demonstrou conter apenas a metade de chá; o resto era composto de areia e sujeira. Acrescentava-se ácido sulfúrico ao vinagre para dar mais acidez; giz ao leite; terebintina1 ao gim. O arsenito de cobre era usado para tornar os vegetais mais verdes, ou para fazer a geleia brilhar. O cromato de chumbo dava um brilho dourado aos pães e também à mostarda. O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante, e o chumbo avermelhado deixava o queijo Gloucester, se não mais seguro para comer, mais belo para olhar.
Não havia praticamente nenhum gênero que não pudesse ser melhorado ou tornado mais econômico para o varejista por meio de um pouquinho de manipulação e engodo. Até as cerejas, como relata Tobias Smollett, ganhavam novo brilho depois de roladas, delicadamente, na boca do vendedor antes de serem colocadas em exposição. Quantas damas inocentes, perguntava ele, tinham saboreado um prato de deliciosas cerejas que haviam sido “umedecidas e roladas entre os maxilares imundos e, talvez, ulcerados de um mascate de Saint Giles”?
O pão era particularmente atingido. Em seu romance de 1771, The expedition of Humphry Clinker, Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de “giz, alume2 e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição”; as acusações assim já eram comuns na época. A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro chamado Poison detected: or frightful truths, escrito anonimamente em 1757, que revelou segundo “uma autoridade altamente confiável” que “sacos de ossos velhos são usados por alguns padeiros, não infrequentemente”, e que “os ossuários dos mortos são revolvidos para adicionar imundícies ao alimento dos vivos”.

(Em casa, 2011. Adaptado.)

1terebintina: resina extraída de uma planta e usada na fabricação de vernizes, diluição de tintas etc.
2alume: designação dos sulfatos duplos de alumínio e metais alcalinos, com propriedades adstringentes, usado na fabricação de corantes, papel, porcelana, na purificação de água, na clarificação de açúcar etc.

Esse autor introduziu no romance brasileiro o índio e - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Esse autor introduziu no romance brasileiro o índio e os seus acessórios, aproveitando-o ou em plena selvageria ou em comércio com o branco. Como o quer representar no seu ambiente exato, ou que lhe parece exato, é levado a fazer também, se não antes de mais ninguém, com talento que lhe assegura a primazia, o romance da natureza brasileira.

Verifica-se a ocorrência de um termo subentendido, mas - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder às questões de 07 a 12.


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

O verso está reescrito em ordem direta, sem alteração - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder às questões de 07 a 12.


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

Em “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder às questões de 07 a 12.


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

A figura de linguagem mais recorrente nesse soneto é - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder às questões de 07 a 12.


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

A exemplo do verso “A firmeza somente na inconstância.” - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder às questões de 07 a 12.


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

O soneto de Gregório de Matos aproxima-se tematicamente - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder às questões de 07 a 12.


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

“Duas semanas depois que ela chegou é que a encontrei - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o conto “A moça rica”, de Rubem Braga (1913-1990), para responder às questões de 02 a 06.

A madrugada era escura nas moitas de mangue, e eu avançava no batelão1 velho; remava cansado, com um resto de sono. De longe veio um rincho2 de cavalo; depois, numa choça de pescador, junto do morro, tremulou a luz de uma lamparina.
Aquele rincho de cavalo me fez lembrar a moça que eu encontrara galopando na praia. Ela era corada, forte. Viera do Rio, sabíamos que era muito rica, filha de um irmão de um homem de nossa terra. A princípio a olhei com espanto, quase desgosto: ela usava calças compridas, fazia caçadas, dava tiros, saía de barco com os pescadores. Mas na segunda noite, quando nos juntamos todos na casa de Joaquim Pescador, ela cantou; tinha bebido cachaça, como todos nós, e cantou primeiro uma coisa em inglês, depois o Luar do sertão e uma canção antiga que dizia assim: “Esse alguém que logo encanta deve ser alguma santa”. Era uma canção triste.
Cantando, ela parou de me assustar; cantando, ela deixou que eu a adorasse com essa adoração súbita, mas tímida, esse fervor confuso da adolescência – adoração sem esperança, ela devia ter dois anos mais do que eu. E amaria o rapaz de suéter e sapato de basquete, que costuma ir ao Rio, ou (murmurava-se) o homem casado, que já tinha ido até à Europa e tinha um automóvel e uma coleção de espingardas magníficas. Não a mim, com minha pobre flaubert3, não a mim, de calça e camisa, descalço, não a mim, que não sabia lidar nem com um motor de popa, apenas tocar um batelão com meu remo.
Duas semanas depois que ela chegou é que a encontrei na praia solitária; eu vinha a pé, ela veio galopando a cavalo; vi-a de longe, meu coração bateu adivinhando quem poderia estar galopando sozinha a cavalo, ao longo da praia, na manhã fria. Pensei que ela fosse passar me dando apenas um adeus, esse “bom-dia” que no interior a gente dá a quem encontra; mas parou, o animal resfolegando e ela respirando forte, com os seios agitados dentro da blusa fina, branca. São as duas imagens que se gravaram na minha memória, desse encontro: a pele escura e suada do cavalo e a seda branca da blusa; aquela dupla respiração animal no ar fino da manhã.
E saltou, me chamando pelo nome, conversou comigo. Séria, como se eu fosse um rapaz mais velho do que ela, um homem como os de sua roda, com calças de “palmbeach”, relógio de pulso. Perguntou coisas sobre peixes; fiquei com vergonha de não saber quase nada, não sabia os nomes dos peixes que ela dizia, deviam ser peixes de outros lugares mais importantes, com certeza mais bonitos. Perguntou se a gente comia aqueles cocos dos coqueirinhos junto da praia – e falou de minha irmã, que conhecera, quis saber se era verdade que eu nadara desde a ponta do Boi até perto da lagoa.
De repente me fulminou: “Por que você não gosta de mim? Você me trata sempre de um modo esquisito...” Respondi, estúpido, com a voz rouca: “Eu não”.
Ela então riu, disse que eu confessara que não gostava mesmo dela, e eu disse: “Não é isso.” Montou o cavalo, perguntou se eu não queria ir na garupa. Inventei que precisava passar na casa dos Lisboa. Não insistiu, me deu um adeus muito alegre; no dia seguinte foi-se embora.
Agora eu estava ali remando no batelão, para ir no Severone apanhar uns camarões vivos para isca; e o relincho distante de um cavalo me fez lembrar a moça bonita e rica. Eu disse comigo – rema, bobalhão! – e fui remando com força, sem ligar para os respingos de água fria, cada vez com mais força, como se isto adiantasse alguma coisa.

(Os melhores contos, 1997.)



1batelão: embarcação movida a remo.
2rincho: relincho.
3flaubert: um tipo de espingarda.

Ao se converter o trecho “Ela então riu, disse que eu - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o conto “A moça rica”, de Rubem Braga (1913-1990), para responder às questões de 02 a 06.

A madrugada era escura nas moitas de mangue, e eu avançava no batelão1 velho; remava cansado, com um resto de sono. De longe veio um rincho2 de cavalo; depois, numa choça de pescador, junto do morro, tremulou a luz de uma lamparina.
Aquele rincho de cavalo me fez lembrar a moça que eu encontrara galopando na praia. Ela era corada, forte. Viera do Rio, sabíamos que era muito rica, filha de um irmão de um homem de nossa terra. A princípio a olhei com espanto, quase desgosto: ela usava calças compridas, fazia caçadas, dava tiros, saía de barco com os pescadores. Mas na segunda noite, quando nos juntamos todos na casa de Joaquim Pescador, ela cantou; tinha bebido cachaça, como todos nós, e cantou primeiro uma coisa em inglês, depois o Luar do sertão e uma canção antiga que dizia assim: “Esse alguém que logo encanta deve ser alguma santa”. Era uma canção triste.
Cantando, ela parou de me assustar; cantando, ela deixou que eu a adorasse com essa adoração súbita, mas tímida, esse fervor confuso da adolescência – adoração sem esperança, ela devia ter dois anos mais do que eu. E amaria o rapaz de suéter e sapato de basquete, que costuma ir ao Rio, ou (murmurava-se) o homem casado, que já tinha ido até à Europa e tinha um automóvel e uma coleção de espingardas magníficas. Não a mim, com minha pobre flaubert3, não a mim, de calça e camisa, descalço, não a mim, que não sabia lidar nem com um motor de popa, apenas tocar um batelão com meu remo.
Duas semanas depois que ela chegou é que a encontrei na praia solitária; eu vinha a pé, ela veio galopando a cavalo; vi-a de longe, meu coração bateu adivinhando quem poderia estar galopando sozinha a cavalo, ao longo da praia, na manhã fria. Pensei que ela fosse passar me dando apenas um adeus, esse “bom-dia” que no interior a gente dá a quem encontra; mas parou, o animal resfolegando e ela respirando forte, com os seios agitados dentro da blusa fina, branca. São as duas imagens que se gravaram na minha memória, desse encontro: a pele escura e suada do cavalo e a seda branca da blusa; aquela dupla respiração animal no ar fino da manhã.
E saltou, me chamando pelo nome, conversou comigo. Séria, como se eu fosse um rapaz mais velho do que ela, um homem como os de sua roda, com calças de “palmbeach”, relógio de pulso. Perguntou coisas sobre peixes; fiquei com vergonha de não saber quase nada, não sabia os nomes dos peixes que ela dizia, deviam ser peixes de outros lugares mais importantes, com certeza mais bonitos. Perguntou se a gente comia aqueles cocos dos coqueirinhos junto da praia – e falou de minha irmã, que conhecera, quis saber se era verdade que eu nadara desde a ponta do Boi até perto da lagoa.
De repente me fulminou: “Por que você não gosta de mim? Você me trata sempre de um modo esquisito...” Respondi, estúpido, com a voz rouca: “Eu não”.
Ela então riu, disse que eu confessara que não gostava mesmo dela, e eu disse: “Não é isso.” Montou o cavalo, perguntou se eu não queria ir na garupa. Inventei que precisava passar na casa dos Lisboa. Não insistiu, me deu um adeus muito alegre; no dia seguinte foi-se embora.
Agora eu estava ali remando no batelão, para ir no Severone apanhar uns camarões vivos para isca; e o relincho distante de um cavalo me fez lembrar a moça bonita e rica. Eu disse comigo – rema, bobalhão! – e fui remando com força, sem ligar para os respingos de água fria, cada vez com mais força, como se isto adiantasse alguma coisa.

(Os melhores contos, 1997.)



1batelão: embarcação movida a remo.
2rincho: relincho.
3flaubert: um tipo de espingarda.

O pleonasmo (do grego pleonasmós, que quer dizer - UNESP 2018/2

Língua Portuguesa - 2018

Leia o conto “A moça rica”, de Rubem Braga (1913-1990), para responder às questões de 02 a 06.

A madrugada era escura nas moitas de mangue, e eu avançava no batelão1 velho; remava cansado, com um resto de sono. De longe veio um rincho2 de cavalo; depois, numa choça de pescador, junto do morro, tremulou a luz de uma lamparina.
Aquele rincho de cavalo me fez lembrar a moça que eu encontrara galopando na praia. Ela era corada, forte. Viera do Rio, sabíamos que era muito rica, filha de um irmão de um homem de nossa terra. A princípio a olhei com espanto, quase desgosto: ela usava calças compridas, fazia caçadas, dava tiros, saía de barco com os pescadores. Mas na segunda noite, quando nos juntamos todos na casa de Joaquim Pescador, ela cantou; tinha bebido cachaça, como todos nós, e cantou primeiro uma coisa em inglês, depois o Luar do sertão e uma canção antiga que dizia assim: “Esse alguém que logo encanta deve ser alguma santa”. Era uma canção triste.
Cantando, ela parou de me assustar; cantando, ela deixou que eu a adorasse com essa adoração súbita, mas tímida, esse fervor confuso da adolescência – adoração sem esperança, ela devia ter dois anos mais do que eu. E amaria o rapaz de suéter e sapato de basquete, que costuma ir ao Rio, ou (murmurava-se) o homem casado, que já tinha ido até à Europa e tinha um automóvel e uma coleção de espingardas magníficas. Não a mim, com minha pobre flaubert3, não a mim, de calça e camisa, descalço, não a mim, que não sabia lidar nem com um motor de popa, apenas tocar um batelão com meu remo.
Duas semanas depois que ela chegou é que a encontrei na praia solitária; eu vinha a pé, ela veio galopando a cavalo; vi-a de longe, meu coração bateu adivinhando quem poderia estar galopando sozinha a cavalo, ao longo da praia, na manhã fria. Pensei que ela fosse passar me dando apenas um adeus, esse “bom-dia” que no interior a gente dá a quem encontra; mas parou, o animal resfolegando e ela respirando forte, com os seios agitados dentro da blusa fina, branca. São as duas imagens que se gravaram na minha memória, desse encontro: a pele escura e suada do cavalo e a seda branca da blusa; aquela dupla respiração animal no ar fino da manhã.
E saltou, me chamando pelo nome, conversou comigo. Séria, como se eu fosse um rapaz mais velho do que ela, um homem como os de sua roda, com calças de “palmbeach”, relógio de pulso. Perguntou coisas sobre peixes; fiquei com vergonha de não saber quase nada, não sabia os nomes dos peixes que ela dizia, deviam ser peixes de outros lugares mais importantes, com certeza mais bonitos. Perguntou se a gente comia aqueles cocos dos coqueirinhos junto da praia – e falou de minha irmã, que conhecera, quis saber se era verdade que eu nadara desde a ponta do Boi até perto da lagoa.
De repente me fulminou: “Por que você não gosta de mim? Você me trata sempre de um modo esquisito...” Respondi, estúpido, com a voz rouca: “Eu não”.
Ela então riu, disse que eu confessara que não gostava mesmo dela, e eu disse: “Não é isso.” Montou o cavalo, perguntou se eu não queria ir na garupa. Inventei que precisava passar na casa dos Lisboa. Não insistiu, me deu um adeus muito alegre; no dia seguinte foi-se embora.
Agora eu estava ali remando no batelão, para ir no Severone apanhar uns camarões vivos para isca; e o relincho distante de um cavalo me fez lembrar a moça bonita e rica. Eu disse comigo – rema, bobalhão! – e fui remando com força, sem ligar para os respingos de água fria, cada vez com mais força, como se isto adiantasse alguma coisa.

(Os melhores contos, 1997.)



1batelão: embarcação movida a remo.
2rincho: relincho.
3flaubert: um tipo de espingarda.

A fala “rema, bobalhão!” (último parágrafo) sugere, por - UNESP 2018/2

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Leia o conto “A moça rica”, de Rubem Braga (1913-1990), para responder às questões de 02 a 06.

A madrugada era escura nas moitas de mangue, e eu avançava no batelão1 velho; remava cansado, com um resto de sono. De longe veio um rincho2 de cavalo; depois, numa choça de pescador, junto do morro, tremulou a luz de uma lamparina.
Aquele rincho de cavalo me fez lembrar a moça que eu encontrara galopando na praia. Ela era corada, forte. Viera do Rio, sabíamos que era muito rica, filha de um irmão de um homem de nossa terra. A princípio a olhei com espanto, quase desgosto: ela usava calças compridas, fazia caçadas, dava tiros, saía de barco com os pescadores. Mas na segunda noite, quando nos juntamos todos na casa de Joaquim Pescador, ela cantou; tinha bebido cachaça, como todos nós, e cantou primeiro uma coisa em inglês, depois o Luar do sertão e uma canção antiga que dizia assim: “Esse alguém que logo encanta deve ser alguma santa”. Era uma canção triste.
Cantando, ela parou de me assustar; cantando, ela deixou que eu a adorasse com essa adoração súbita, mas tímida, esse fervor confuso da adolescência – adoração sem esperança, ela devia ter dois anos mais do que eu. E amaria o rapaz de suéter e sapato de basquete, que costuma ir ao Rio, ou (murmurava-se) o homem casado, que já tinha ido até à Europa e tinha um automóvel e uma coleção de espingardas magníficas. Não a mim, com minha pobre flaubert3, não a mim, de calça e camisa, descalço, não a mim, que não sabia lidar nem com um motor de popa, apenas tocar um batelão com meu remo.
Duas semanas depois que ela chegou é que a encontrei na praia solitária; eu vinha a pé, ela veio galopando a cavalo; vi-a de longe, meu coração bateu adivinhando quem poderia estar galopando sozinha a cavalo, ao longo da praia, na manhã fria. Pensei que ela fosse passar me dando apenas um adeus, esse “bom-dia” que no interior a gente dá a quem encontra; mas parou, o animal resfolegando e ela respirando forte, com os seios agitados dentro da blusa fina, branca. São as duas imagens que se gravaram na minha memória, desse encontro: a pele escura e suada do cavalo e a seda branca da blusa; aquela dupla respiração animal no ar fino da manhã.
E saltou, me chamando pelo nome, conversou comigo. Séria, como se eu fosse um rapaz mais velho do que ela, um homem como os de sua roda, com calças de “palmbeach”, relógio de pulso. Perguntou coisas sobre peixes; fiquei com vergonha de não saber quase nada, não sabia os nomes dos peixes que ela dizia, deviam ser peixes de outros lugares mais importantes, com certeza mais bonitos. Perguntou se a gente comia aqueles cocos dos coqueirinhos junto da praia – e falou de minha irmã, que conhecera, quis saber se era verdade que eu nadara desde a ponta do Boi até perto da lagoa.
De repente me fulminou: “Por que você não gosta de mim? Você me trata sempre de um modo esquisito...” Respondi, estúpido, com a voz rouca: “Eu não”.
Ela então riu, disse que eu confessara que não gostava mesmo dela, e eu disse: “Não é isso.” Montou o cavalo, perguntou se eu não queria ir na garupa. Inventei que precisava passar na casa dos Lisboa. Não insistiu, me deu um adeus muito alegre; no dia seguinte foi-se embora.
Agora eu estava ali remando no batelão, para ir no Severone apanhar uns camarões vivos para isca; e o relincho distante de um cavalo me fez lembrar a moça bonita e rica. Eu disse comigo – rema, bobalhão! – e fui remando com força, sem ligar para os respingos de água fria, cada vez com mais força, como se isto adiantasse alguma coisa.

(Os melhores contos, 1997.)



1batelão: embarcação movida a remo.
2rincho: relincho.
3flaubert: um tipo de espingarda.

O espanto inicial demonstrado pelo narrador em relação - UNESP 2018/2

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Leia o conto “A moça rica”, de Rubem Braga (1913-1990), para responder às questões de 02 a 06.

A madrugada era escura nas moitas de mangue, e eu avançava no batelão1 velho; remava cansado, com um resto de sono. De longe veio um rincho2 de cavalo; depois, numa choça de pescador, junto do morro, tremulou a luz de uma lamparina.
Aquele rincho de cavalo me fez lembrar a moça que eu encontrara galopando na praia. Ela era corada, forte. Viera do Rio, sabíamos que era muito rica, filha de um irmão de um homem de nossa terra. A princípio a olhei com espanto, quase desgosto: ela usava calças compridas, fazia caçadas, dava tiros, saía de barco com os pescadores. Mas na segunda noite, quando nos juntamos todos na casa de Joaquim Pescador, ela cantou; tinha bebido cachaça, como todos nós, e cantou primeiro uma coisa em inglês, depois o Luar do sertão e uma canção antiga que dizia assim: “Esse alguém que logo encanta deve ser alguma santa”. Era uma canção triste.
Cantando, ela parou de me assustar; cantando, ela deixou que eu a adorasse com essa adoração súbita, mas tímida, esse fervor confuso da adolescência – adoração sem esperança, ela devia ter dois anos mais do que eu. E amaria o rapaz de suéter e sapato de basquete, que costuma ir ao Rio, ou (murmurava-se) o homem casado, que já tinha ido até à Europa e tinha um automóvel e uma coleção de espingardas magníficas. Não a mim, com minha pobre flaubert3, não a mim, de calça e camisa, descalço, não a mim, que não sabia lidar nem com um motor de popa, apenas tocar um batelão com meu remo.
Duas semanas depois que ela chegou é que a encontrei na praia solitária; eu vinha a pé, ela veio galopando a cavalo; vi-a de longe, meu coração bateu adivinhando quem poderia estar galopando sozinha a cavalo, ao longo da praia, na manhã fria. Pensei que ela fosse passar me dando apenas um adeus, esse “bom-dia” que no interior a gente dá a quem encontra; mas parou, o animal resfolegando e ela respirando forte, com os seios agitados dentro da blusa fina, branca. São as duas imagens que se gravaram na minha memória, desse encontro: a pele escura e suada do cavalo e a seda branca da blusa; aquela dupla respiração animal no ar fino da manhã.
E saltou, me chamando pelo nome, conversou comigo. Séria, como se eu fosse um rapaz mais velho do que ela, um homem como os de sua roda, com calças de “palmbeach”, relógio de pulso. Perguntou coisas sobre peixes; fiquei com vergonha de não saber quase nada, não sabia os nomes dos peixes que ela dizia, deviam ser peixes de outros lugares mais importantes, com certeza mais bonitos. Perguntou se a gente comia aqueles cocos dos coqueirinhos junto da praia – e falou de minha irmã, que conhecera, quis saber se era verdade que eu nadara desde a ponta do Boi até perto da lagoa.
De repente me fulminou: “Por que você não gosta de mim? Você me trata sempre de um modo esquisito...” Respondi, estúpido, com a voz rouca: “Eu não”.
Ela então riu, disse que eu confessara que não gostava mesmo dela, e eu disse: “Não é isso.” Montou o cavalo, perguntou se eu não queria ir na garupa. Inventei que precisava passar na casa dos Lisboa. Não insistiu, me deu um adeus muito alegre; no dia seguinte foi-se embora.
Agora eu estava ali remando no batelão, para ir no Severone apanhar uns camarões vivos para isca; e o relincho distante de um cavalo me fez lembrar a moça bonita e rica. Eu disse comigo – rema, bobalhão! – e fui remando com força, sem ligar para os respingos de água fria, cada vez com mais força, como se isto adiantasse alguma coisa.

(Os melhores contos, 1997.)



1batelão: embarcação movida a remo.
2rincho: relincho.
3flaubert: um tipo de espingarda.

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Língua Portuguesa - 2018

Examine a tira do cartunista André Dahmer.

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(...)
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Pois eu quero que depois o senhor soletre esta gazeta de ponta a ponta. Neco Pedreira o senhor conhece?
ZECA
Conheço não sinhô.
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É o dono do jornal. Elemento perigoso. Sua primeira missão como delegado é dar uma batida na redação dessa gazeta subversiva e sacudir a marreta em nome da lei e da democracia...”

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O brasileiro João Guimarães Rosa e o irlandês James - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

O brasileiro João Guimarães Rosa e o irlandês James Joyce são autores reverenciados pela inventividade de sua linguagem literária, em que abundam neologismos. Muitas vezes, por essa razão, Guimarães Rosa e Joyce são citados como exemplos de autores “praticamente intraduzíveis”. Mesmo sem ter lido os autores, é possível identificar alguns dos seus neologismos, pois são baseados em processos de formação de palavras comuns ao português e ao inglês.

Entre os recursos comuns aos neologismos de Guimarães Rosa e de James Joyce, estão:
I. Onomatopeia (formação de uma palavra a partir de uma reprodução aproximada de um som natural, utilizando-se os recursos da língua); e
II. Derivação (formação de novas palavras pelo acréscimo de prefixos ou sufixos a palavras já existentes na língua).

Durante dois anos o cortiço prosperou de dia para dia - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Durante dois anos o cortiço prosperou de dia para dia, ganhando forças, socando-se de gente. E ao lado o Miranda assustava-se, inquieto com aquela exuberância brutal de vida, aterrado defronte daquela floresta implacável que lhe crescia junto da casa (...).
À noite e aos domingos ainda mais recrudescia o seu azedume, quando ele, recolhendo-se fatigado do serviço, deixava-se ficar estendido numa preguiçosa, junto à mesa da sala de jantar e ouvia, a contragosto, o grosseiro rumor que vinha da estalagem numa exalação forte de animais cansados. Não podia chegar à janela sem receber no rosto aquele bafo, quente e sensual, que o embebedava com o seu fartum de bestas no coito.

Transforma-se o amador na coisa amada, Por virtude do - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Transforma-se o amador na coisa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho, logo, mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois com ele tal alma está liada.

Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim como a alma minha se conforma,

Está no pensamento como ideia;
E o vivo e puro amor de que sou feito,
Como a matéria simples busca a forma.

Leia abaixo duas passagens do poema “Olá! Negro”, de - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia abaixo duas passagens do poema “Olá! Negro”, de Jorge de Lima.

“A raça que te enforca, enforca-se de tédio, negro!
E és tu que a alegras ainda com os teus jazzes.
Com os teus songs, com os teus lundus!”
(...)
“Não basta iluminares hoje as noites dos brancos com teus jazzes.
Olá, Negro! O dia está nascendo!
O dia está nascendo ou será a tua gargalhada que vem vindo?”

A fim de dar exemplos de sua teoria da “alma exterior”, - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

A fim de dar exemplos de sua teoria da “alma exterior”, o narrador-personagem do conto “O espelho”, de Machado de Assis, refere-se a uma senhora conhecida sua “que muda de alma exterior cinco, seis vezes por ano”. E, questionado sobre a identidade dessa mulher, afirma: “Essa senhora é parenta do diabo, e tem o mesmo nome: chama-se Legião...”

Elementos textuais que antecedem a narrativa como, por - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

“Sapo não pula por boniteza, mas porém por percisão.”

O título do romance Caminhos cruzados, de Érico - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

O título do romance Caminhos cruzados, de Érico Veríssimo,

Em maio deste ano, uma festa do 3.º ano do Ensino Médio - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Em maio deste ano, uma festa do 3.º ano do Ensino Médio de uma escola do Rio Grande do Sul propôs aos alunos que se preparavam para o vestibular uma atividade chamada “Se nada der certo”. O objetivo era “trabalhar o cenário de não aprovação no vestibular”, e como “lidar melhor com essa fase”. Os alunos compareceram à festa “fantasiados” de faxineiros, garis, domésticas, agricultores, entre outras profissões consideradas de pessoas “fracassadas”. O evento teve repercussão nacional e acirrou o debate sobre a meritocracia. Para Luis Felipe Miguel, professor de ciência política, “o tom de chacota da festa-recreio era óbvio”, e teria sido mais interessante “discutir como se constrói a hierarquia que define algumas ocupações como subalternas e outras como superiores; discutir como alguns podem desprezar os saberes incorporados nas práticas dessas profissões (subalternas apenas porque contam com quem as faça por eles); discutir como o que realmente ‘deu certo’ para eles foi a loteria do nascimento, que, na nossa sociedade, determina a parte do leão das trajetórias individuais”.

(Adaptado de Fernanda Valente, Dia do ’se nada der certo’ acende debate sobre meritocracia e privilégio. Carta Capital, 06/06/2017. Disponível em http://justificando.cartacapital.com.br/2017/06/06/ dia-do-se-nada der-certoacende-debate-sobre-meritocracia-eprivilegio/. Acessado em 08/06/2017.)

As alternativas a seguir reproduzem trechos de uma entrevista do professor Sidney Chalhoub (Unicamp e Harvard) sobre o mito da meritocracia

Em relação ao post adaptado da página do Facebook - UNICAMP 2018

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Considerando os sentidos produzidos pela tirinha, é - UNICAMP 2018

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Numa entrevista ao jornal El País em 26 de agosto de - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Numa entrevista ao jornal El País em 26 de agosto de 2016, o jornalista Caco Barcellos comenta uma afirmação sua anterior, feita em um congresso de jornalistas investigativos, de que novos profissionais não deveriam “atuar como porta-vozes de autoridades”.

“Tenho o maior encanto e admiração e respeito pelo jornalismo de opinião. O que critiquei lá é quando isso vai para a reportagem. Não acho legítimo. O repórter tem o dever de ser preciso. Pode ser até analítico, mas não emitir juízo. Na reportagem de rua, fico imbuído, inclusive, de melhor informar o meu colega de opinião. Se eu não fizer isso de modo preciso e correto, ele vai emitir um juízo errado sobre aquele universo que estou retratando. E não só ele, mas também o advogado, o sociólogo, o antropólogo e mais para frente o historiador (...) Por exemplo, essa matança que a polícia militar provoca no cotidiano das grandes cidades brasileiras – isso é muito mal reportado pela mídia no seu conjunto. Quem sabe, lá no futuro, o historiador não passe em branco por esse momento da história. Não vai poder dizer ‘olha, os negros pobres do estado mais rico da federação estão sendo eliminados com a frequência de três por dia, um a cada oito horas’. Se o repórter não fizer esse registro preciso e contundente, a cadeia toda pode falhar, a começar pelo jornalista de opinião.”

No contexto deste grafite, as frases “menos presos - UNICAMP 2018

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Leia, a seguir, um excerto de “Terrorismo Literário” - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Leia, a seguir, um excerto de “Terrorismo Literário”, um manifesto do escritor Ferréz.
A capoeira não vem mais, agora reagimos com a palavra, porque pouca coisa mudou, principalmente para nós. A literatura marginal se faz presente para representar a cultura de um povo composto de minorias, mas em seu todo uma maioria.
A Literatura Marginal, sempre é bom frisar, é uma literatura feita por minorias, sejam elas raciais ou socioeconômicas. Literatura feita à margem dos núcleos centrais do saber e da grande cultura nacional, isto é, de grande poder aquisitivo. Mas alguns dizem que sua principal característica é a linguagem, é o jeito que falamos, que contamos a história, bom, isso fica para os estudiosos.
Cansei de ouvir: — “Mas o que cês tão fazendo é separar a literatura, a do gueto e a do centro”. E nunca cansarei de responder: — “O barato já tá separado há muito tempo, foi feito todo um mundo de teses e de estudos do lado de lá, e do de cá mal terminamos o ensino dito básico.”

Estrangeirismos são palavras e expressões de outras - UNICAMP 2018

Língua Portuguesa - 2018

Estrangeirismos são palavras e expressões de outras línguas usadas correntemente em nosso cotidiano. Sobre o emprego de palavras estrangeiras no português, o linguista Sírio Possenti comenta:
Tomamos alguns verbos do inglês e os adaptamos a nosso sistema verbal exclusivamente segundo regras do português. Se adotarmos start, logo teremos estartar (e todas as suas flexões), pois nossa língua não tem sílabas iniciais como st-, que imediatamente se tornam est-. A forma nunca será startar, nem ostartar ou ustartar, nem estarter ou estartir, nem printer ou printir, nem atacher ou atachir etc., etc., etc.

Algumas plantas de ambientes áridos apresentam - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

Algumas plantas de ambientes áridos apresentam o chamado "metabolismo ácido das crassuláceas", em que há captação do CO2 atmosférico durante a noite, quando os estômatos estão abertos. Como resultado, as plantas produzem ácidos orgânicos, que posteriormente fornecem substrato para a principal enzima fotossintética durante o período diurno.

Altas concentrações de metais pesados foram encontradas - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

Altas concentrações de metais pesados foram encontradas nas águas de inúmeras bacias hidrográficas brasileiras. Esses poluentes podem rapidamente se acumular em seres vivos. Por exemplo, peixes podem absorver metais pesados da água e pela ingestão de alimentos, retendo-os em seu tecido muscular.

Um estudo mostrou que na localidade A são encontradas - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

O mapa a seguir mostra duas áreas oceânicas, A e B.

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Para um determinado caráter, fenótipo é o conjunto de - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

Para um determinado caráter, fenótipo é o conjunto de características que o organismo exibe como fruto de seu genótipo. No entanto, no molusco hermafrodita Lymnaea peregra, ocorre algo diferente. Neste animal, há dois tipos de fenótipo da concha (ver figura a seguir), que não são determinados pelo genótipo do próprio indivíduo. A prole formada pela fertilização de óvulos vindos de um parental com genótipos AA ou Aa tem conchas dextrógiras; já a prole formada pela fertilização de óvulos vindos de um parental aa tem conchas levógiras.

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Assinale a alternativa que preenche corretamente as - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas nas definições a seguir.

Fósseis do organismo Spriggina (em vista dorsal na - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

Fósseis do organismo Spriggina (em vista dorsal na figura a seguir), que viveu há 550 milhões de anos, foram descobertos nas montanhas de Ediacara, na Austrália. Tais fósseis estão entre os mais antigos vestígios de seres multicelulares já encontrados.

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Em 2016, a Organização Mundial de Saúde (OMS) - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

Em 2016, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou novas diretrizes para o tratamento de três doenças sexualmente transmissíveis: sífilis, gonorreia e clamidíase.

Em alguns casos, as organelas celulares podem - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

Em alguns casos, as organelas celulares podem transformar-se e perder a funcionalidade, como acontece com os cloroplastos.

Os anfíbios constituem um dos grupos de animais com - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

Os anfíbios constituem um dos grupos de animais com maior número de espécies ameaçadas de extinção. Entre outras razões, isso ocorre porque eles são suscetíveis à contaminação por substâncias nocivas e à infecção por fungos.

Os eixos do gráfico a seguir representam duas variáveis - UNICAMP 2018

Biologia - 2018

Os eixos do gráfico a seguir representam duas variáveis, uma delas não identificada no gráfico. Uma curva representa animais endotérmicos e a outra, animais ectotérmicos.

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A figura acima indica a distribuição de usinas - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

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A figura a seguir exibe uma representação estilizada - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

A figura a seguir exibe uma representação estilizada do mapa do Estado de São Paulo. As linhas pontilhadas horizontais e verticais indicam intervalos iguais de longitude e latitude, e o ponto preto representa a cidade de Campinas.

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Frequentemente o terrorismo recorre a ações de grande - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

Frequentemente o terrorismo recorre a ações de grande impacto. Contudo, seu objetivo maior é o de influenciar os espíritos; antes de tudo, ele visa a aterrorizar, e se distingue da criminalidade.

Assinale a alternativa correta sobre a presença de - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

Assinale a alternativa correta sobre a presença de agrotóxicos e de sementes transgênicas na agricultura brasileira.

O climograma acima refere-se a uma região - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

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Santa Catarina exemplifica um fenômeno nacional: a - UNICAMP 2018

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A figura anterior destaca um domínio natural marcado - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

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A figura anterior destaca um domínio natural marcado por especificidades físicas e de ocupação pela população. Assinale a alternativa que indica corretamente as características naturais e humanas predominantes nesse domínio.

Detroit foi símbolo mundial da indústria automotiva. - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

Detroit foi símbolo mundial da indústria automotiva. Chegou a abrigar quase 2 milhões de habitantes entre as décadas de 1960 e 1970. Em 2010, porém, havia perdido mais de um milhão de habitantes. O espaço urbano entrou em colapso, com fábricas em ruínas, casas abandonadas, supressão de serviços públicos essenciais, crescimento da pobreza e do desemprego. Em 2013, foi decretada a falência da cidade.

Em junho de 2017, o governo dos Estados Unidos da - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

Em junho de 2017, o governo dos Estados Unidos da América (EUA) se retirou do “Acordo de Paris”, assinado em 2015 por 195 países. Sobre as medidas previstas no Acordo para a redução da emissão de gases do efeito estufa, e o motivo da saída dos Estados Unidos do referido acordo, é correto afirmar que

O referendo realizado no Reino Unido em junho de 2016 - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

O referendo realizado no Reino Unido em junho de 2016 conduziu ao Brexit, após 43 anos de adesão à União Europeia. São potenciais consequências dessa decisão, nos níveis nacional e continental, respectivamente,

Ao percorrer a Ferrovia Transiberiana, de Moscou a - UNICAMP 2018

Geografia - 2018

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Na formulação da calda bordalesa fornecida pela EMATER - UNICAMP 2018

Química - 2018

A calda bordalesa é uma das formulações mais antigas e mais eficazes que se conhece. Ela foi descoberta na França no final do século XIX, quase por acaso, por um agricultor que aplicava água de cal nos cachos de uva para evitar que fossem roubados; a cal promovia uma mudança na aparência e no sabor das uvas. O agricultor logo percebeu que as plantas assim tratadas estavam livres de antracnose.
Estudando-se o caso, descobriu-se que o efeito estava associado ao fato de a água de cal ter sido preparada em tachos de cobre. Atualmente, para preparar a calda bordalesa, coloca-se o sulfato de cobre em um pano de algodão que é mergulhado em um vasilhame plástico com água morna.
Paralelamente, coloca-se cal em um balde e adiciona-se água aos poucos. Após quatro horas, adiciona-se aos poucos, e mexendo sempre, a solução de sulfato de cobre à água de cal.

Na preparação da calda bordalesa são usados 100 g de - UNICAMP 2018

Química - 2018

A calda bordalesa é uma das formulações mais antigas e mais eficazes que se conhece. Ela foi descoberta na França no final do século XIX, quase por acaso, por um agricultor que aplicava água de cal nos cachos de uva para evitar que fossem roubados; a cal promovia uma mudança na aparência e no sabor das uvas. O agricultor logo percebeu que as plantas assim tratadas estavam livres de antracnose.
Estudando-se o caso, descobriu-se que o efeito estava associado ao fato de a água de cal ter sido preparada em tachos de cobre. Atualmente, para preparar a calda bordalesa, coloca-se o sulfato de cobre em um pano de algodão que é mergulhado em um vasilhame plástico com água morna.
Paralelamente, coloca-se cal em um balde e adiciona-se água aos poucos. Após quatro horas, adiciona-se aos poucos, e mexendo sempre, a solução de sulfato de cobre à água de cal.

Mais de 2.000 plantas produzem látex, a partir do qual - UNICAMP 2018

Química - 2018

Mais de 2.000 plantas produzem látex, a partir do qual se produz a borracha natural. A Hevea brasiliensis (seringueira) é a mais importante fonte comercial desse látex. O látex da Hevea brasiliensis consiste em um polímero do cis-1,4-isopreno, fórmula C5H8, com uma massa molecular média de 1.310 kDa (quilodaltons). De acordo com essas informações, a seringueira produz um polímero que tem em média

No Brasil, cerca de 12 milhões de pessoas sofrem de dia - UNICAMP 2018

Química - 2018

No Brasil, cerca de 12 milhões de pessoas sofrem de diabetes mellitus, uma doença causada pela incapacidade do corpo em produzir insulina ou em utilizá-la adequadamente. No teste eletrônico para determinar a concentração da glicose sanguínea, a glicose é transformada em ácido glucônico e o hexacianoferrato(III) é transformado em hexacianoferrato(II), conforme mostra o esquema a seguir.

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Em 12 de maio de 2017 o Metrô de São Paulo trocou 240 - UNICAMP 2018

Química - 2018

Em 12 de maio de 2017 o Metrô de São Paulo trocou 240 metros de trilhos de uma de suas linhas, numa operação feita de madrugada, em apenas três horas. Na solda entre o trilho novo e o usado empregou-se uma reação química denominada térmita, que permite a obtenção de uma temperatura local de cerca de 2.000°C. A reação utilizada foi entre um óxido de ferro e o alumínio metálico.

O livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry - UNICAMP 2018

Química - 2018

O livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, uma das obras literárias mais traduzidas no mundo, traz ilustrações inspiradas na experiência do autor como aviador no norte da África. Uma delas, a figura (a), parece representar um chapéu ou um elefante engolido por uma jiboia, dependendo de quem a interpreta.

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Icebergs flutuam na água do mar, assim como o gelo em - UNICAMP 2018

Química - 2018

Icebergs flutuam na água do mar, assim como o gelo em um copo com água potável. Imagine a situação inicial de um copo com água e gelo, em equilíbrio térmico à temperatura de 0 °C.

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