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A seguir, um excerto de uma entrevista com o historiador - FGV 2019

Atualizado em 13/05/2024

A seguir, um excerto de uma entrevista com o historiador Luiz Felipe de Alencastro.

Depois do período filipino, a Espanha pressionou o papa para não reconhecer o Portugal dos Bragança, e aquilo se arrastou até 1669. Bispos morriam e não eram renovados, dioceses ficavam abandonadas. Na reorganização, fizeram uma nova diocese no Maranhão, e ela dependia do arcebispado de Lisboa. Criaram o arcebispado da Bahia, e ele tinha autoridade sobre a diocese de Luanda. Os cardeais, os bispos, os mon senhores, que tinham na época a maior rede diplomática do mundo, conheciam a realidade dos territórios e dos espaços marítimos.

(Pesquisa Fapesp. Edição 188, out. 2011)

É correto afirmar que o trecho permite

  1. associar o desenvolvimento da economia do nordeste da América portuguesa com os interesses da Igreja Católica, porque esta instituição foi a principal beneficiária dos fluxos comerciais que ligavam o Brasil à África.

  2. distinguir as organizações socioeconômicas do Maranhão, voltadas para mercado externo e com intensa relação com a África, e a Bahia, região interessada no mercado interno e com mais contatos com Portugal.

  3. assinalar as novas diretrizes portuguesas diante do fim da União Ibérica, porque os vínculos econômicos do Maranhão e da Bahia com várias regiões africanas foram limitados ao tráfico negreiro.

  4. reconhecer o forte elo entre as regiões economicamente mais dinâmicas da América portuguesa com espaços africanos, em geral, fornecedores de mão de obra compulsória em troca de gêneros tropicais, entre outras mercadorias.

  5. apontar para os cuidados do recém-fundado Conselho Ultramarino com o Maranhão, manifestados com a criação da Companhia de Comércio do Maranhão, e a pequena atenção à Bahia, mesmo sendo o centro do espaço colonial.


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