Disciplina: História 0 Curtidas
A seguir, um excerto de uma entrevista com o historiador - FGV 2019
A seguir, um excerto de uma entrevista com o historiador Luiz Felipe de Alencastro.
Depois do período filipino, a Espanha pressionou o papa para não reconhecer o Portugal dos Bragança, e aquilo se arrastou até 1669. Bispos morriam e não eram renovados, dioceses ficavam abandonadas. Na reorganização, fizeram uma nova diocese no Maranhão, e ela dependia do arcebispado de Lisboa. Criaram o arcebispado da Bahia, e ele tinha autoridade sobre a diocese de Luanda. Os cardeais, os bispos, os mon senhores, que tinham na época a maior rede diplomática do mundo, conheciam a realidade dos territórios e dos espaços marítimos.
(Pesquisa Fapesp. Edição 188, out. 2011)
É correto afirmar que o trecho permite
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associar o desenvolvimento da economia do nordeste da América portuguesa com os interesses da Igreja Católica, porque esta instituição foi a principal beneficiária dos fluxos comerciais que ligavam o Brasil à África.
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distinguir as organizações socioeconômicas do Maranhão, voltadas para mercado externo e com intensa relação com a África, e a Bahia, região interessada no mercado interno e com mais contatos com Portugal.
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assinalar as novas diretrizes portuguesas diante do fim da União Ibérica, porque os vínculos econômicos do Maranhão e da Bahia com várias regiões africanas foram limitados ao tráfico negreiro.
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reconhecer o forte elo entre as regiões economicamente mais dinâmicas da América portuguesa com espaços africanos, em geral, fornecedores de mão de obra compulsória em troca de gêneros tropicais, entre outras mercadorias.
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apontar para os cuidados do recém-fundado Conselho Ultramarino com o Maranhão, manifestados com a criação da Companhia de Comércio do Maranhão, e a pequena atenção à Bahia, mesmo sendo o centro do espaço colonial.
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