Disciplina: Direito Penal 0 Curtidas
FGV/OAB - Durante uma reunião de condomínio, Paulo, com o animus de
Durante uma reunião de condomínio, Paulo, com o animus de ofender a honra objetiva do condômino Arthur, funcionário público, mesmo sabendo que o ofendido foi absolvido daquela imputação por decisão transitada em julgado, afirmou que Artur não tem condições morais para conviver naquele prédio, porquanto se apropriara de dinheiro do condomínio quando exercia a função de síndico.
Inconformado com a ofensa à sua honra, Arthur ofereceu queixa-crime em face de Paulo, imputando-lhe a prática do crime de calúnia. Preocupado com as consequências de seu ato, após ser regularmente citado, Paulo procura você, como advogado(a), para assistência técnica.
Considerando apenas as informações expostas, você deverá esclarecer que a conduta de Paulo configura crime de
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difamação, não de calúnia, cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
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injúria, não de calúnia, de modo que não cabe exceção da verdade por parte de Paulo.
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calúnia efetivamente imputado, não cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
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calúnia efetivamente imputado, sendo possível o oferecimento da exceção da verdade por parte de Paulo.
Solução
Alternativa Correta: C) calúnia efetivamente imputado, não cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
Art. 138, §3º, inciso III, CP: admite-se a prova da verdade, salvo: III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.
Assim, a conduta de Paulo configura crime de calúnia efetivamente imputado, não cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
Resolução adaptada de: QConcursos
Edição do Exame: Edição XXXI
Ano do Exame: 2020
Assuntos: Calúnia
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