Disciplina: História 0 Curtidas
Em 1888 foi abolida a escravidão e em 1889, inaugurado o regime
Em 1888 foi abolida a escravidão e em 1889, inaugurado o regime republicano que reconhecia a igualdade formal de deitos entre negros e brancos. Dessa forma o racismo deixou de ser legalizado. O autor Florestan Fernandes nos esclarece o significado contraditório dessa transformação mostrando que ao mesmo tempo em que o reconhecimento formal de direitos dos negros passa a ser uma arma de combate ao racismo, contraditoriamente, serve também como fator ideológico para justificar sua reprodução. A igualdade formal de direito tem como contrapartida tornar o racismo insidioso e camuflado, supondo que o negro, mesmo com o sofrimento secular de exploração e opressão, parte de bases iguais para competir na sociedade de classes, como se esse grupo social estivesse em condições de igualdade com branco para competir uma vaga de emprego ou ainda para entrare se manter no sistema escolar, dentre tantos outros fatores. A fotografia social fornecida pela obra de Florestan Fernandes sobre a situação do negro e do mulato no momento sucessivo à abolição, mostra que a "liberdade e igualdade formal de direitos continuariam redirecionadas ao ponto de igualdade racial, de prestigio e condições financeiras.
Em 1888 foi abolida a escravidão.
Em 1889, inaugurado o regime republicano que reconhecia a igualdade formal de direitos entre negros e brancos.
A igualdade formal de direito tem como contrapartida tornar o racismo insidioso e camuflado.
A fotografia social fornecida pela obra de Florestan Fernandes sobre a situação do negro e do mulato no momento sucessivo à abolição, mostra que a "liberdade e igualdade formal de direitos continuariam".
a) Corretas: 4. Erradas: 0.
b) Corretas: 3. Erradas: 1.
c) Corretas: 2. Erradas: 2.
d) Corretas: 1. Erradas: 3.
e) Corretas: 0. Erradas: 4.
Solução
Alternativa correta: a) Corretas: 4. Erradas: 0. De acordo com o gabarito AVA.
Isso se justifica porque o texto explicita que a abolição da escravidão em 1888 e a instauração do regime republicano em 1889 reconheceram formalmente a igualdade de direitos entre negros e brancos. No entanto, Florestan Fernandes argumenta que esse reconhecimento formal de direitos, apesar de aparentemente combater o racismo, na verdade serve como uma ferramenta ideológica para justificar sua reprodução. A igualdade formal de direitos mascara o racismo, tornando-o insidioso e camuflado, ao supor que todos têm as mesmas oportunidades e condições, o que não é a realidade para os negros devido às desigualdades históricas. A obra de Fernandes revela que essa suposta "liberdade e igualdade formal de direitos" não se traduzem em igualdade racial, prestígio ou condições financeiras, corroborando com a ausência de respostas erradas no enunciado.
Assuntos: Efeito ideológico da igualdade formal na perpetuação do racismo, Desigualdades históricas e reprodução do racismo após a abolição da escravidão, Contradições entre reconhecimento legal de direitos e igualdade racial na sociedade pós-abolição
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