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O Estado Moderno, um marco na evolução política, é intrinsecamente

Atualizado em 09/07/2024

O Estado Moderno, um marco na evolução política, é intrinsecamente definido pela centralização do poder e pela formação do Estado-nação. A interconexão de elementos como soberania, territorialidade e centralização forma sua base. A soberania, a capacidade de decisão autônoma, é essencial para sua identidade, permitindo que o Estado governe interna e externamente. A territorialidade estabelece uma relação simbólica entre o povo e o espaço habitado, promovendo a identidade e a unidade. Esses princípios culminam na centralização do poder, onde a autoridade se concentra no governo central para eficiência e coordenação. "O Príncipe" de Maquiavel aprofunda essa centralização. Defende que a dispersão de poder enfraqueceria o Estado, tornando-o vulnerável. No entanto, tal centralização não está isenta de desafios. O risco de autoritarismo e violações dos direitos individuais surge quando o poder é excessivamente concentrado. Exemplos históricos, como ditaduras, evidenciam os perigos.

Com base no texto é possível afirmar que um dos desafios associados à centralização excessiva do poder no Estado Moderno é:

a) a centralização do poder garante automaticamente a estabilidade e a eficiência governamental.
b) a centralização do poder não tem impacto na dinâmica política do Estado Moderno.
c) a centralização do poder não está relacionada à formação do Estado-nação.
d) a centralização do poder pode levar ao autoritarismo e à violação dos direitos individuais.
e) a centralização do poder não influenciou as reflexões políticas ao longo da história.


Solução

Alternativa correta: d) a centralização do poder pode levar ao autoritarismo e à violação dos direitos individuais. De acordo com o gabarito AVA.

A resposta correta é a alternativa d) porque o texto descreve como a centralização do poder, característica do Estado Moderno, pode levar ao autoritarismo e à violação dos direitos individuais. A centralização é vista como necessária para a eficiência e coordenação do governo, conforme defendido por pensadores como Maquiavel em "O Príncipe", mas o texto também reconhece os perigos inerentes a essa concentração de autoridade.

Quando o poder é excessivamente centralizado, há um risco significativo de que o governo se torne autoritário. Isso ocorre porque a ausência de mecanismos de controle e equilíbrio permite que os governantes abusem de seu poder, tomando decisões que não refletem a vontade ou os melhores interesses do povo. O texto sugere que a dispersão do poder pode enfraquecer o Estado, mas também indica que a centralização extrema pode criar um ambiente propício para a tirania.

Históricos exemplos de ditaduras ilustram como a centralização excessiva pode levar à supressão dos direitos individuais. Governos autoritários frequentemente utilizam seu poder centralizado para silenciar dissidência, restringir liberdades civis e controlar a população. Assim, embora a centralização seja um componente essencial do Estado Moderno, deve ser equilibrada com salvaguardas democráticas para evitar o autoritarismo e proteger os direitos dos cidadãos.

Assuntos: Soberania e poder estatal, Equilíbrio de poderes, Direitos individuais em regimes autoritários

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