Pedagogia

Como essência, o homem é uma ideia completa, tornando-se objetivo a ser alcançado por meio do ato educativo; tal completude é que nos permite diferenciar este ente dos demais. Por outro lado, olhar para o homem a partir de uma visão naturalista permite perceber diferentes modos segundo os quais este ente é construído ao longo do tempo, sob influência de diversos fatores (como parte da natureza), nos diferentes contextos nos quais ele está inserido. Para cada uma das tais concepções, o ato educativo se torna diferente em seu projeto.

O sentido de diversidade ou diferença dentro das políticas públicas governamentais sobre a Educação ganharam forte impulso, principalmente a partir de 1997, com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o qual indicava essa discussão como tema transversal. A pesquisadora Elizabeth Macedo (2009), faz uma importante crítica sobre a questão da diferença nessa proposta: "Minha denúncia das estratégias utilizadas pelas cadeias universalistas no sentido de continuar garantindo sua hegemonia nada tem a ver com a defesa do particularismo. Em outra direção, entendo que o caminho para um currículo centrado na diferença é desconstruir a dicotomia entre particular e universal, percebendo este último como lugar vazio preenchido temporariamente por articulações hegemônicas. [...] analisar como as cadeias universalistas veem buscando garantir sua hegemonia nos currículos é uma forma de ação política, na medida em que nos permite indagar sobre como constituímos as estruturas do poder por intermédio do posicionamento de sujeitos no interior contestado dessas estruturas" (MACEDO, 2009, p. 105). (MACEDO, Elizabeth. Como a diferença passa do centro à margem nos currículos: o caso dos PCN. Educação e Sociedade, v. 30, n. 106, p. 23-43, 2009)

Andreia é coordenadora pedagógica e decidiu organizar uma serie de encontros com os professores da sua escola para introduzi-los nas metodologias ativas e nas inovações educacionais. Andréia decidiu que, no primeiro encontro, ela iria iniciar perguntando aos professores quais eram os principais problemas que enfrentam na sala de aula. Ela esperava que os professores mencionassem a falta de interesse, a falta de conhecimentos prévios dos alunos e a indisciplina. A partir dessas respostas, Andreia planejou um conjunto de perguntas que levassem aos professores a analisar quais poderiam ser as causas desses problemas. Assim, o que ela buscava era que os professores começassem a perceber que muitos dos problemas que mencionavam eram sintomas e não causas em si mesmas. Era queria que, com tais discussões os professores passaram a olhar para sua prática para começar a encontrar alguns motivos do desinteresse dos alunos. A seguir, Andreia iria utilizar um vídeo onde introduziria as ideias básicas das metodologias ativas. A partir de tais ideias, os professores seriam desafiados a elaborar um plano de aula onde eles utilizassem uma metodologia ativa. Para Andreia esse seria o momento central do encontro e aquele que permitiria que os professores começassem a produzir saberes em torno das metodologias ativas ao mesmo tempo que mobilizariam tais saberes para compreender uma situação profissional complexa.

A partir do contexto apresentado analise as seguintes afirmações:
I. O trabalho de Andreia pode ser considerado inovador, mas não constitui um exemplo de metodologia ativa na formação de professores.
II. O trabalho de Andreia é um exemplo de utilização de metodologias ativas na formação de professores.
III. O trabalho de Andreia é um exemplo de utilização de metodologias tradicionais na formação de professores.
IV. O trabalho de Andreia não poderia ser considerado nem uma inovação educacional nem um exemplo de utilização das metodologias ativas na formação de professores.

Sobre a aplicação de "meio" e "meia" na charge, considere as assertivas abaixo:

I) O emprego de "meio" está incorreto, pois deveria ser "meia", para concordar no gênero feminino.
II) Em "meio", o sentido que emerge é o de "um pouco", uma intensidade.
III) Em "meia", o sentido que emerge é o de "metade", uma quantidade.

Analise a seguinte informação: "Na banca da feira, havia cupuaçu, bacuri, taperebá e outras frutas regionais."

A opção por um currículo que privilegia o desenvolvimento de competências e de habilidades tem como pano de fundo uma concepção educacional. E essa concepção é o ponto de partida da Base Nacional Comum Curricular.
A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade.

A respeito das habilidades e competências, analise as afirmativas a seguir:

I) A competência implica a articulação de diferentes conhecimentos e a aplicação deles em determinados contextos com ações pautadas em valores individuais ou coletivos.
II) A competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações.
III) As competências são, portanto, capacidades complexas que envolvem o conhecimento, as ações e os valores de uma pessoa para analisar ou resolver um problema em um determinado contexto.

A educação inclusiva é hoje uma das diretrizes da Política Educacional brasileira. O atuação do psicopedagogo institucional é um trabalho de apoio ao trabalho de ensino e aprendizagem realizado pelo educador. Do ponto de vista psicopedagógico e pedagógico entende-se por escola inclusiva aquela que:

I. oferece às crianças oriundas das classes menos favorecidas programação que compense o que lhes falta para atingir o padrão desejável estabelecido.
II. utiliza padrões mais flexíveis de atendimento, de modo a possibilitar o acesso e a permanência do aluno na escola.
III. organiza as atividades curriculares tendo como propósito o atendimento das metas que todas as crianças devem alcançar, ao mesmo tempo não respeitando os tempos de aprendizagem.

Para que os espaços educativos implementem diretrizes de inclusão devem, entre outras exigências:

Tratando-se da inclusão de alunos que requerem uma atenção pedagógica e psicopedagógica especial, ou seja, de uma Educação Especial, o artigo 58 da Lei Nº 9.394/96 – LDBEN, dispõe que se entende por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar para educandos portadores de necessidades especiais, oferecida preferencialmente na rede de ensino:

A fim de atender de forma adequada os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, as instituições de ensino devem assegurar recursos e serviços de apoio. Entre esses serviços específicos há o atendimento psicopedagógico. Para a definição de suas ações pedagógicas e de apoio geral, cada escola deve prioritariamente:

De acordo com Mantoan (2006), “(...) nos debates atuais sobre inclusão, o ensino escolar brasileiro tem diante de si o desafio de encontrar soluções que respondam à questão do acesso e da permanência dos alunos nas suas instituições educacionais (...)". Diante dessa afirmação, sabemos que o papel do psicopedagogo tem grande importância, pois a ele cabe apoiar, resgatar e orientar a aprendizagem dessa criança em parceria com o professor. Diante dessas afirmações, assinale os aspectos que impedem a efetivação do processo de inclusão nas escolas:

I. A complexa relação igualdade-diferenças;
II. O reconhecimento de que é possível incluir pessoas com deficiência no ensino regular;
III. A primazia da homogeneização em detrimento da heterogeneidade;
IV. A igualdade de oportunidades enquanto direitos;
V. A indiferença às diferenças.

Tem sido tão difícil admitir, nos meios acadêmicos e entre a denominada elite, que grupos populares, empobrecidos, negros ou indígenas, possam fazer parte desse lugar que produz cultura e conhecimento tão valorizados pela sociedade. É como se empobrecidos, negros, indígenas fossem contaminar a sociedade ou fossem incapazes de participar da produção de tão valiosos conhecimentos. Até se admite que eles sejam capazes, desde que aceitem esquecer sua base originária. Essa é uma questão bastante séria, a dos critérios da meritocracia, no sentido de decidir quem poderia ou não participar da comunidade universitária, produzir conhecimentos científicos.

Leia com atenção o seguinte depoimento da diretora da EMEI Dona Leopoldina em São Paulo:

Ao chegar na EMEI Dona Leopoldina, em 2012, encontrei uma escola sem projeto político-pedagógico definido, com espaços abandonados: brinquedos quebrados, tanques de areia vazios, sem ambientes organizados para as crianças, com uma rotina centrada no adulto e pautada apenas no cuidar e em atividades entre quatro paredes. A primeira ação da equipe gestora foi ouvir as crianças e a comunidade escolar sobre a escola que queriam, os sonhos que tinham. A partir das falas de todos, construímos nosso projeto político- pedagógico. E criamos o Conselho Mirim para dar força à voz das crianças, pois a ótica da criança é muito diferente da ótica do adulto. Assim, as crianças passaram a ter poder de decisão igualmente aos adultos nas discussões do fazer cotidiano. Passaram a exercer protagonismo e autoria. Suas ideias e necessidades foram transformadas em realidade: andar descalço, subir em árvores, mexer com terra, mesinhas pra brincar de fazer bolinho perto do tanque de areia, uma quadra de futebol menor, pista para triciclos e até uma casa na árvore que foi desenhada pelas crianças foi implantada com ajuda da comunidade.

Considerando o depoimento da diretora da escola anteriormente apresentado, analise o excerto a seguir, completando suas lacunas:

As ações desenvolvidas na EMEI Dona Leopoldina em São Paulo são de natureza _____________, visto que permitiram atingir novos ___________ educacionais. Para poder leva-as a cabo foi necessário que, tanto a diretora como todos os membros da comunidade educativa tivessem uma ___________ aberta, modificando alguns___________ frequentemente aceitos nas escolas.

Ao nascer, o bebê humano carrega consigo algumas habilidades que fazem parte da sua herança genética, como o reflexo de sugar. Mas isso não o capacita a se alimentar de forma independente: ele precisa ser cuidado para aprender a comer.

A partir desse contexto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I. Nascer com determinadas capacidades biológicas não significa, em nosso caso, que elas serão desenvolvidas por si só.
PORQUE
II. Para aprender a ver, por exemplo, é preciso encontrar as condições ambientais para isso, como luz e ambientes tridimensionais.

Conforme citado pelo grupo de trabalho, que elaborou o documento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, o movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.

Em relação ao contexto apresentado, complete as lacunas da sentença a seguir.

Nesse contexto, conforme mencionado no documento, “a educação inclusiva constitui um __________ educacional fundamentado na concepção de direitos __________, que conjuga igualdade e __________ como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da __________ dentro e fora da escola”.

As respostas para as perguntas tradicionais da Didática (Educação para quê? Para quem? Como? Quais saberes são necessários? Quais os caminhos oferecer para se aprender o que é necessário? Quem são os sujeitos do processo? Do que precisam? O que queremos desenvolver nas pessoas e o que elas próprias querem desenvolvem em si mesmas?) podem variar de acordo com o contexto em que as fazemos, se na educação formal ou não formal, se em determinadas comunidades ou regiões, se determinados períodos.

Os resultados das ações educacionais nos espaços não formais ou não escolares podem ser muitos, tais como, por exemplo e de acordo com os postulados de Gohn (2006): conscientizar e organizar as ações de coletivos; reconstruir concepções de mundo; favorecer o sentimento de identidade de uma comunidade; formar o indivíduo para a vida e para as adversidades que ela traz; resgatar o sentimento de valorização própria e da autoestima e; reconhecimento de si na sua própria prática cotidiana.

Ainda segundo a autora, estes espaços precisam apresentar algumas características ou garantias básicas. Sobre isso, analise as afirmativas identificando quais são verdadeiras e quais são falsas.

( ) O aprendizado das diferenças, pois aprende-se a conviver com demais e socializa- se o respeito mútuo.
( ) Adaptação do grupo a diferentes culturas, reconhecimento dos indivíduos e do papel do outro, trabalha o “estranhamento”.
( ) Construção da identidade individual num grupo.
( ) Balizamento de regras psicológicas relativas às condutas não aceitáveis socialmente.

A organização é fundamental para diversas esferas da vida de uma pessoa, sendo um aspecto primordial para o desenvolvimento de um Projeto de Vida. São diversas as dimensões humanas que podem ser beneficiadas pela organização. Especificamente quanto à dimensão Social, assinale a alternativa correta:

O principio do Fator de Impacto surge em 1955 em um artigo de Eugene Garfield, publicado na Science. Todavia, apenas no inicio da década de 60 que, na prática, o FI passou a ser utilizado na avaliação da qualidade de publicações científicas.

Considerando o contexto apresentado, analise as informações a seguir.

( ) Apesar da relevância do FI para a bibliometria na ciência, pondera-se que o FI pode apresentar distorções.
( ) Artigos com erros grosseiros não podem ser citados como uma forma de exemplificar o que não deve ser feito.
( ) Para avalição da qualidade de um artigo, é necessário fazer uma análise de outros fatores, além das citações.

Tem certos dias em que eu penso em minha gente E sinto assim todo o meu peito apertar... E aí me dá uma tristeza no meu peito. Feito um despeito de eu não ter como lutar. E eu, que não creio, peço a Deus por minha gente, É gente humilde, que vontade de chorar. (Francisco Buarque de Holanda- Vinícius de Moraes)

Na letra da música acima escrita vemos que essa gente humilde necessita dignidade e força para lutar contra a opressão. Paulo Freire olhou para essa gente e elaborou um método de ensino baseado numa educação chamada popular.

A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é uma fase de muitas descobertas, marcada pelo início do processo de escolarização das crianças. Olhar com sensibilidade para estas crianças e compreender todas as transformações e aspectos que interferem em seu desenvolvimento. Para atender essas especificidades, alguns documentos normativos são organizados para auxiliar o trabalho docente e com isso, garantir os direitos de aprendizagem deste público, sem desconsiderar sua história de vida e toda interação necessária para esta fase. Sendo assim, podemos afirmar que:

I- A BNCC estabelece os direitos de aprendizagem para a Educação Infantil, organizando os conhecimento em campos de experiência.
II- As DCNs reafirmam a importância do trabalho com práticas que ofertem às crianças, possibilidades de ampliarem seu repertório, conectando-as com o que será trabalhado no Ensino Fundamental.
III- Além dos documentos normativos para todas as escolas do país, Políticas Públicas mais específicas podem ser propostas para atender demandas públicas educacionais.

Leia o trecho a seguir. “Pesquisadores de cinco universidades americanas acreditam que chegaram à resposta final para uma pergunta que há anos é debatida no meio acadêmico: educação infantil realmente funciona? Eles analisaram 22 estudos publicados entre 1960 e 2016, e concluíram que, sim, pode ser benéfica e seus impactos durarem por toda a vida escolar da criança. No entanto [...] Não é suficiente só oferecer o acesso à educação infantil. A qualidade do ensino é absolutamente crítica.”

PALHARES, I. ‘Só o acesso à educação infantil não é suficiente', diz pesquisador. Estadão. 8 jan 2018.

O Pensamento Computacional faz parte da linguagem de programação. Algumas dessas habilidades dentro da programação, têm funções especificas. São usadas também para elaborar modelos de interpretação e simulação. Defina a habilidade do Pensamento Computacional

Na pesquisa quantitativa, com relação a suas fontes primárias, em geral elas podem vir da observação ou utilizando instrumentos como levantamentos ou survey. Levantamentos ou survey são formas de descobrir o que existe e como existe no ambiente social analisado, em geral, são descritivos e visam determinar as características, opiniões de populações, a partir de amostragens representativas.

Leia e responda:

Ana Carolina é aluna da Licenciatura em Pedagogia. Seu curso é presencial, mas, a partir deste ano, a universidade permitiu que ela escolhesse dois cursos optativos na modalidade a distância para complementar a carga horaria.
Ana Carolina decidiu fazer um curso de Comunicação e Expressão a distancia oferecido pela Universidade de Coimbra e outro de Teoria Curricular, também a distancia, oferecido pela Universidade Federal de Rio Grande do Sul.

Escola deve ser espaço de proteção, e não de violência, diz pesquisadora

A violência entrou de vez no currículo escolar. Só que, em vez de uma batalha no campo das ideias, alunos, professores, diretores e funcionários precisam conviver com agressões, ameaças e abusos. Para Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino - Americana de Ciências Sociais e coordenadora de pesquisas da Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura), os conflitos são resultado de relações sociais ruins e da falta de diálogo.

Pesquisadora do tema há mais de dez anos, Miriam defende a criação de políticas públicas de prevenção da violência escolar, diagnóstico dos problemas e a formação específica de professores. "Um bom professor é o que ensina bem a disciplina, mas também que sabe ser amigo, que sabe entender o que é ser jovem".

Disponível em: . Acesso em: 17 nov. 2015.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9.394/96 é correto afirmar que são alunos público alvo da educação especial e, por consequência, do Atendimento Educacional Especializado:

Orestes é coordenador pedagógico numa escola de Ensino Fundamental. Em função da publicação da nova BNCC decide organizar uma capacitação visando que todos os professores da escola conheçam o enfoque por competências adoptado tanto neste documento como na Lei de Diretrizes Bases da Educação. Durante o primeiro encontro da capacitação, Orestes discute com os professores as dez competências gerais da Educação Básica e ressalta que organizar o currículo em torno de competências envolve abandonar os esquemas anteriores organizados em forma de lista de conteúdos. Orestes abre um espaço para a discussão coletivas dessas ideias. Marta, uma professora com muitos anos de experiência e que já vivenciou outras reformas curriculares, é uma das primeiras a opinar. Ela diz: "Para mim todo esse discurso das competências só vai servir para baixar ainda mais o nível dos conteúdos. Eu sei por experiência que com cada reforma educacional que chega os conteúdos que temos que ministrar são cada vez mais simples e básicos". Orestes poderia responder à colocação de Marta, argumentando que a organização do currículo em competências:

Nesse sentido, a Secretaria de Educação Especial sugere, nesse documento, para atendimento à diversidade da população estudantil, dentre outras medidas:

I. Adotar uma metodologia padrão, para todas as escolas públicas do ensino regular.
II. Reconhecer todos os tipos de capacidades presentes na escola e separar por níveis de capacidade.
III. Sequenciar conteúdos e adequá-los aos diferentes ritmos de aprendizagem dos educandos.
IV. Elaborar propostas pedagógicas baseadas na integração com os alunos, desde a concepção dos objetivos.
V. Avaliar os educandos numa abordagem processual e emancipadora, em função do seu progresso e do que poderá vir a conquistar.

Segundo Gracindo (2007), “[...] a educação se concretiza a partir da relação que as pessoas desenvolvem com diversos grupos sociais. Portanto, ela não acontece no abstrato. Ela ocorre na prática, na experiência vivenciada. Dessa forma, pode-se dizer que a educação é uma PRÁTICA e que ocorre no SOCIAL. A educação, vista sob esse ângulo, ocorre em diversos espaços e lugares, dentre os quais destacam-se: a família, o clube, a igreja, o parque, a escola, etc. A educação que se desenvolve na escola é chamada de educação escolar e ela é o local, por excelência, onde o processo educativo é sistematizado e organizadamente desenvolvido”.

Com base na Gestão Democráticas nas Escolas, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. Como na prática social, a educação escolar participa fortemente no desenvolvimento da democracia participativa.

PORQUE

II. Favorece o exercício da cidadania consciente e comprometida com os interesses da maior parte da sociedade.

Segundo Wille (2019), “o conceito de “Grupo Escolar” surgiu em São Paulo no ano de 1893. A palavra “grupo” indicava a reunião das antigas escolas isoladas de uma localidade. O modelo acabou se consolidando pelo Brasil. Eram escolas simples, a maioria de madeira, com salas de aula, sala de professores, pátio e secretaria. Não havia nenhum recurso a mais do que o quadro negro. E era no próprio grupo escolar que as novas professoras aprendiam a profissão. A construção e manutenção era dos estados ou das prefeituras municipais. Na falta de material didático, os professores escreviam no quadro negro o conteúdo que copiavam de livros ou cartilhas. Ou faziam longos ditados. A maior parte do tempo era utilizada para copiar. Muito tempo passou, mas o antigo modelo pouco mudou no interior do Brasil”.

A foto, a seguir, mostra o Grupo Escolar Senador Flaquer, em 1957.

Em contraste com o “Grupo Escolar” de 1893, segue notícia:

“O ano de 2018 começa cheio de novidades no Colégio São Joaquim, e uma delas é a lousa digital. O Colégio traz mais uma inovação para enriquecer o processo de ensino aprendizagem dos alunos. A partir do ano que vem todas as salas de aula contarão com lousas digitais. A lousa será utilizada com os alunos a partir do 2º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, possibilitando assim, maior interação e interatividade dos conteúdos e disciplinas nas aulas”.

Para Rogério Junqueira, a escola precisa encarar o papel de "educar na diversidade com a perspectiva de transformar as relações sociais e possibilitar uma educação emancipadora"

De acordo com essa linha de pensamento é preciso que a escola A Estabeleça normas rígidas sobre o comportamento feminino e masculino, por exemplo por meio da distinção das brincadeiras e cores dos uniformes B C Discipline as crianças dentro dos padrões de género socialmente pré-estabelecidos O Deixe assuntos como género e sexualidade relegados ao âmbito da educação familiar Elimine os debates de gênero e sexualidade na escola, pois estes compõem a ideologia de género" D Assuma o debate sobre a diversidade, abordando temas como gênero e sexualidade

Os conflitos de interesse na pesquisa científica envolvem diversos atores, trata-se tanto dos interesses dos financiadores da pesquisa, quanto dos interesses de pesquisadores e colaboradores que podem ser pessoais ou institucionais.

Considerando o contexto apresentado, analise as afirmativas.

( ) Conflitos de interesse podem interferir negativamente na credibilidade da produção científica.
( ) O pesquisador compartilha de anseios que são da própria natureza científica, apenas motivações de interesse pessoal.
( ) Como os outros pesquisadores também possuem a vontade de serem reconhecidos, eles competem entre si, de forma que a análise de seus pares se torna extremamente duvidosa.

No âmbito das práticas pedagógicas, tem-se como fundamento as teorias educacionais, que junto com as práticas orientadas, visam os objetivos específicos, para que haja resultados de aprendizagem esperados. Ou seja, o conjunto de ideias, sistematizadas, consagradas, confirmadas cientificamente embasam as práticas pedagógicas intencionais. Isso vale para a educação de espaços escolares e de espaços não escolares em que haja processos de ensino e aprendizagem. A esse respeito, analise as asserções a seguir e a sua relação entre elas:

Como no campo das práticas pedagógicas partimos desse conjunto de conhecimentos e fundamentos, somos respaldados pela Didática, que nos dá o que precisamos para encontrarmos os melhores caminhos de se oferecer boas situações de aprendizagem e ensinamento

PORQUE

não cabe aqui discorrer sobre a Didática, mas recorremos a ela para relembrar algumas de suas clássicas perguntas, que tanto permeiam, acompanham e orientam a Pedagogia.

Sobre a educação não formal atender a necessidades que se apresentam na sociedade, podemos exemplificar, como aquelas que auxiliam o bem comum e público:

a) investimentos em projetos sociais de valorização e promoção da cultura e da cidadania;
b) projetos educativos ambientais;
c) projetos que incentivam a capacitação e a profissionalização de classes sociais menos favorecidas e com poucas oportunidades;
d) projetos envolvendo planejamento financeiro e de consumo;
e) projetos de conscientização política; dentre tantas outras iniciativas.

Todos esses projetos voltados para a comunidade em geral tendem a melhorar a qualidade da vida das pessoas e trazer bons retornos sociais. Sobre exemplos de projetos de bem comum, mas privados, considere as opções a seguir:

I. Projetos de capacitação interna em empresas, que visem melhorias profissionais em geral.
II. Projetos de empresas, porém, voltados a atendimento da população.
III. Projetos de saúde para funcionários de empresas, dentre outras inciativas.
IV. Projetos de fornecimento de material escolar para escolas privadas de ensino.

O sistema educacional brasileiro vem enfrentando inúmeros desafios tais como: permanência do jovem na escola, analfabetismo funcional, elevados índices de reprovação ao final dos ciclos, dentre outros (ALVES, 2008). Com base nos desafios educacionais brasileiros, assinale a alternativa correta que justifica a afirmativa acima. Escolha uma:

O § 1º, do Art. 1º, do Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, que “dispõe sobre a educação especial, o atendimento especializado e dá outras providências”, decreta que “serão denominados atendimento educacional especializado, compreendido como o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente, prestado das seguintes formas: complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação”. BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011: Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Os objetivos do atendimento educacional especializado estão citados no Art. 3º desse Decreto (7.611). São eles:

I. Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes.
II. Garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular.
III. Fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem.
IV. Assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.
V. Elaborar uma proposta pedagógica separada e voltada para a especificidade de cada aluno da educação especial.

O método científico consiste em um conjunto de etapas e procedimentos que o pesquisador utiliza para alcançar os dados que suportam ou não sua hipótese inicial. Dessa maneira, o pesquisador pode definir os melhores instrumentos disponíveis a fim de obter resultados confiáveis que possam produzir conhecimento seguro e confiável.

A inovação educacional possibilita que os professores possam atingir o seu objetivo de garantir aprendizagens significativos para seus alunos e fomentar processos de ensino de cunho iterativo e colaborativo. É importante considerar que uma inovação educacional não necessariamente envolve a introdução de mudanças revolucionarias nas salas de aula ou nas escolas. Por sua vez, toda inovação deve ter a sua origem numa prática ou uma situação existente. Ou seja, as inovações nunca partem do nada. Em função do impacto que cada uma delas provoca, é possível distinguir entre inovações incrementais, semi-radicais e radicais. De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação das inovações descritas na Coluna A com o seu grau de impacto, apresentados na Coluna B.

COLUNA A
COLUNA B

I. No Brasil, em 1929 foi criado o Insti­tuto Nacional do Livro para legitimar o livro didático nacional e auxiliar na sua produção. A partir dessa data, e gradualmente, o livro didático foi introduzido nas salas de aula brasileiras. 1. Inovação incremental

II. Ana é uma professora que decide revisar as listas de exercícios que costuma presentar para seus estudantes. Ao faze-lo percebe que muitos dos dados apresentados nos exercícios não se correspondem com a realidade. Alguns exercícios eram tão velhos que a moeda utilizada era Cruzeiros em lugar de Reais! A partir disso, Ana reescreve os dados de vários exercícios adaptando-os à realidade atual. 2. Inovação semiradical

III. Guilherme é um professor que habitualmente utiliza diversos materiais manipulativos no seu ensino. Regularmente, ele deixa os alunos explorarem os materiais e depois realiza uma discussão aonde, a partir dos achados dos alunos, ele introduz novos conceitos.

Dessa fez ele decidiu incluir uma serie de situações problemáticas que os alunos deverão resolver depois da discussão utilizando os materiais manipulativos 3.

Julia é professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A matemática é uma das suas disciplinas favoritas. Por esse motivo, ela vem pesquisando sobre diversas estratégias para ensinar o sistema de numeração decimal e as quatro operações básicas. Julia conhece em profundidade as potencialidades do material dourado do ábaco para introduzir aos alunos nesses conceitos e costuma utilizá-los para introduzir novas temáticas. Atualmente ela está ensinando adições e subtrações envolvendo números com dois e três dígitos. Ela está introduzindo a seus alunos na introdução do algoritmo tradicional de resolução dessas operações. Contudo, num canto da sala de aula de Julia sempre estão disponíveis para os alunos a caixa do material dourado e o ábaco de três hastes. Como uma forma de praticar o uso do algoritmo, Julia deu algumas operações para seus alunos resolverem. Na medida que os alunos trabalham, é comum ver que um aluno que tem dificuldades com o algoritmo ou que tem alguma dúvida se levanta da carteira, vá até a mesinha pega o ábaco – ou o material dourado – e trabalha com a operação usando esse recurso. Depois volta a sua carteira e continua o trabalho. Essa é uma cena comum na sala de aula de Julia.

Com base no contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. A prática de ensino de Julia demonstra uma preocupação pelo desenvolvimento de um ensino equânime já que oferece oportunidades e recursos para que cada aluno avance ao seu próprio ritmo em relação as operações de adição e subtração.

PORQUE

II. O ensino equânime defende que todos os alunos consigam alcançar os mesmos objetivos educativos em um dado tempo. Por isso, seria importante que Julia insistisse em resolver as operações utilizando o algoritmo convencional para que todos o dominem rapidamente.

Mariana é professora de física faz 7 anos. Ela percebe que, todos os anos, quando tem que desenvolver a unidade destinada as três leis de Newton, acontece a mesma coisa: ela expõe as noções na lousa e depois seus alunos resolvem numerosos exercícios. O trabalho finaliza com uma prova final contendo mais exercícios. Dois meses depois, seus alunos já não se lembram do que é a inercia e tem dificuldades para reconhecer o ponto de aplicação de uma força. Além da física, a outra grande paixão de Mariana é o ballet que pratica desde pequena. Um dia, percorrendo uma libraria na procura de novos recursos para suas aulas, achou um pequeno livro destinado a explicar a física do ballet. Sem hesitação, Mariana comprou o livro e o leu com muita atenção. Enquanto realizava a leitura já ia imaginando o projeto que, na semana seguinte, propôs a seus alunos: o trabalho começou pela análise de alguns vídeos de bailarinos realizando determinados passos (giros, saltos, levantamentos, etc.). Os alunos deveriam escolher a cena que mais os surpreendesse e realizar uma descrição científica do movimento que nela acontece. Através de sucessivas observações da cena, Mariana esperava que eles começassem a perceber detalhes do movimento, por exemplo, o que acontece com os braços e as pernas no momento de girar, pular ou o levantamento, quando o movimento é mais rápido e quando e mais lento, etc. A partir dessa rica descrição inicial, os seus alunos seriam desafiados a explicar por que o movimento dos bailarinos acontece dessa maneira. Para isso poderiam consultar variadas fontes de dados. Caso ser necessário, Mariana poderia, também, realizar breves explicações para introduzir alguma noção física importante – como inercia ou momento – que ajudasse a que os alunos conseguissem avançar na explicação dos movimentos. A professora sabe que, ao finalizar o projeto os alunos terão aprendido as três leis de Newton assim como muitas outras coisas mais.

Com base na descrição apresentada avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:

Para desenvolver o projeto foi necessário que Mariana mantivesse uma mentalidade aberta e estivesse disposta a modificar parte dos seus valores e concepções docentes. A partir dessas reflexões, a professora conseguiu desenvolver situações de ensino-aprendizagem que se afastaram das práticas tradicionais.

PORQUE

Ela propôs para seus alunos uma situação complexa que requeria não só o desenvolvimento de saberes assim com sua mobilização em um dado contexto, adotando grande parte das ideias do enfoque por competências. Ademais, ela assumiu o papel de facilitadora e orientadora, realizando a mediação entre seus alunos e o conhecimento sempre que foi necessário.

A grande lousa fixa na parede de frente para os alunos é uma invenção relativamente recente. Durante séculos, o principal recurso utilizado pelos alunos para registrar parte do discutido na sala de aula eram pequenas placas polidas de ardósia (uma pedra escura hoje usada como piso). Tais placas serviam para praticar leitura, escrita e matemática tanto na sala de aula como em casa. Elas eram um substituto barato para o papel e a tinta que, a começos do século XIX eram recursos escassos e caros. Em 1800, James Pillans, diretor da Escola Superior de Edimburgo, na Escócia, querendo mostrar mapas maiores nas aulas de geografia teve a ideia de unir várias placas de ardósia formando um grande quadro. No ano seguinte, Goerge Baron, professor de matemática, fez a mesma coisa para escrever equações e fórmulas a um público maior.
A partir de então, o uso dessas lousas de pedra espalhou-se rapidamente. Em 1809, todas as escolas públicas da Filadélfia, nos Estados Unidos, já adotavam a nova tecnologia. A invenção do grande quadro negro permitiu ao professor representar grande quantidade de informação para seus alunos transformando-se num recurso fundamental para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. Em 1884 o inventor Lewis Edson Waterman patenteou a invenção da primeira caneta, que foi chamada de “caneta tinteiro” que tinha uma ponta com forma de pena de metal e um reservatório que guardava a tinta. Com o passar dos anos, foram encontrados alguns problemas nessas canetas. Além da sujeira na hora de recarregar a tinta, elas não funcionavam em grandes altitudes, dificultando as anotações dos militares. A canetas tinteiro se tornaram instrumentos de escrita de uso cotidiano, embora seu uso na escola fosse restrito aos alunos de famílias mais abastadas, pois era muito mais cara que as canetas de pena metálica. Foi necessário esperar até 1938, quando László Biró inventou a primeira caneta esferográfica. O inventor percebeu que o tipo de tinta utilizado na impressão de jornais secava rapidamente, o que evitava os borrões. Imaginou então criar uma caneta utilizando o mesmo tipo de tinta.
O problema era que tinta era espessa e não fluía de maneira regular. A solução do inventor foi a seguinte: enquanto a caneta corria pelo documento, a esfera girava no interior do bico, recolhendo a tinta do cartucho e depositando-a sobre o papel; complementarmente, vedava o reservatório, impedido que a tinta secasse ou vazasse. A caneta Bic chegou ao Brasil em 1961 e por seu baixo custo substituiu as penas metálicas que ainda eram usadas na escola. A caneta esferográfica revolucionou os hábitos de escrita de milhões de pessoas em todo o mundo.

A partir das informações anteriormente presentadas, analise as seguintes afirmações:

I. A introdução da lousa fixa e da caneta esferográfica nas salas de aula podem ser consideradas inovações educacionais visto que, naquela época elas modificaram os processos de ensino-aprendizagem.
II. A introdução da lousa fixa e da caneta esferográfica nas salas de aula podem ser consideradas inovações educacionais visto que permitiram baixar os custos dos materiais educativos.
III. A introdução da lousa fixa e da caneta esferográfica não podem ser consideradas inovações educacionais visto que, atualmente, elas são de uso corriqueiro.
VI. A introdução da lousa fixa e da caneta esferográfica mostram que toda inovação educacional requer a invenção de um novo artefato tecnológico.

Com toda tecnologia, metodologias ativas e suas possibilidades de aplicação, não se pode deixar de considerar os conceitos centrados no humano. Com isso pode- perceber o quanto a complexidade e a individualidade estão presentes nesta proposta porque ambas são inerentes ao ser humano. A UX permite perceber a diferença entre os diversos estilos de personalidade, uma vez que eles estão associados aos estilos de aprendizagem e à forma como os alunos interagem diante das diferentes metodologias de ensino (MYERS e MYERS, 1995). Fonte: MYERS, Isabel Briggs; MYERS, Peter B. Ser humano é ser diferente: valorizando as pessoas por seus dons especiais. Editora Gente, 1997. CALDEIRA, Suzana Nunes; VEIGA, Feliciano Henriques. Intervir em situações de indisciplina, violência e conflito. Lisboa: Fim de Século, 2011.

Os dispositivos móveis estão se tornando um componente viável e imaginativo do suporte e provisão institucional. Em muitos desses casos, eles fornecem experiências de aprendizado exclusivas "situadas" e "conscientes do contexto", mas em outros casos podem estar alcançando aprendizes remotos ou inacessíveis e apoiar o aprendizado convencional ou o e-learning convencional.

(TRAXLER, J. Defining mobile learning. In: ISAIAS, P.; BORG, C.; KOMMERS, P.; BONANNO, P. (Eds.). Proceedings of the IADIS International Conference Mobile Learning. Porto: International Association for Development of the Information Society, 2005., p. 262).

A Lei nº 11.796, de 19 de outubro de 2008, institui o dia 26 de setembro de cada ano como o Dia do Surdo. A data foi escolhida em memória à primeira instituição de educação de surdos do Brasil, em 26 de setembro de 1857, pelo educador surdo francês E. Huet.

A creche pré-escola Oeste da USP (Universidade de São Paulo), fica na Cidade Universitária, em São Paulo e, conforme citado por Monzani (2012) no portal Educação da UOL, “a diversidade é parte da rotina”, pois “recebe, com naturalidade, alunos deficientes, estrangeiros recém-chegados ao país e crianças das diversas classes sociais”. A imagem, a seguir, mostra a Sala do Grupo Árvore, da Creche Inclusiva da USP, onde as crianças, após brincarem no parquinho, “vão para as salas de descansar e se preparar para as próximas atividades do dia: as rodas de conversa e o momento de grupo, momento em que as crianças, na intimidade de seu pequeno grupo, vão fazer pesquisas, perguntas e descobertas, desenhos, brincadeiras, pinturas, ouvir e contar causos e histórias”. MONZANI. Mariana. Educação: em creche de SP, crianças aprendem a conviver com deficiente e estrangeiro sem preconceito. UOL.SP. 30 set.2012.
Disponível em: . Acesso em: 21 jan.2019. CRECHE INCLUSIVA DA USP Sala do Grupo Árvore Foto.Creche Inclusiva USP SOARES, Leonardo. Creche Inclusiva da USP: Sala do Grupo Árvore. UOL.SP. 30 set.2012. Disponível em: . Acesso em: 21 jan.2019.

Tomando como referência as informações apresentadas e com base nos preceitos da educação inclusiva, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas. ( ) O ambiente da creche foi configurado para que o diferente fosse bem aceito e tolerado.
( ) A característica de abertura ou tolerância, que a creche oferece, tende a acompanhar as crianças ao longo de suas vidas. ( ) As crianças mantêm atitudes de abertura ao relacionamento com pessoas significativamente diferentes, independentemente de valores familiares.
( ) Vivenciar a experiência da educação inclusiva na pré-escola, no exemplo de creche apresentado, pode evitar diversos tipos de preconceito de forma duradoura.
( ) A creche possibilita essa oportunidade para que essas crianças aprendam a trabalhar e a conviver em grupo com quem é diferente (seja por alguma condição física ou social) e a aceitar essas diferenças. Esse tipo de experiência é positivo no desenvolvimento da educação infantil.

Conforme publicado por Monzani (2012) no portal Educação da UOL, "Patrícia Rodrigues de Campos Rocha, 33, mãe do Guilherme, 7, diagnosticado com autismo, conta que ouviu muito "não" até conseguir matricular o filho em uma escola de ensino regular. Patrícia conta que escutou "diversas desculpas": "não estamos preparados para recebê-lo"’, "aqui tem muitas escadas e pode ser perigoso", "ele usa cadeira de rodas?", "só podemos aceitá-lo se você pagar uma profissional para cuidar dele por fora".
MONZANI, Mariana. Educação: Ouvi muito "não" até conseguir matricular meu filho, conta mãe de menino autista. UOL: São Paulo, 30 set.2012. Disponível em: < https://bit.ly/2GvtLFY >. Acesso em: 8 fev. 2019.

Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir.
I. As escolas não são obrigadas a matricular aluno cadeirante, caso elas não possuam infraestrutura adequada, como, por exemplo, rampa de acesso às salas de aula, ao invés de escadas.
II. A rede pública de ensino deve cobrar dos pais pela contratação do profissional que irá cuidar pessoalmente do filho com deficiência, pois a escola já oferece o professor para atender a todos os alunos em sala de aula.
III. Pessoa autista deve estudar em escola especializada e não em escola de ensino regular.
IV. A escola é um direito de todos, seja em situação de inclusão ou não.

Conforme citado nas “Diretrizes de Estimulação Precoce” (Brasil, 2016, p. 11), “[...] o cuidado à saúde da criança, por meio do acompanhamento do desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida é tarefa essencial para a promoção à saúde, prevenção de agravos e a identificação de atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor”. Disponível em: . Acesso em: 17 jan.2019.

Com base nas “Diretrizes de Estimulação Precoce”, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O acompanhamento do desenvolvimento infantil, nos primeiros anos de vida, garante acesso à avaliação, diagnóstico, tratamento e reabilitação, inclusive a estimulação precoce, das crianças que necessitem de cuidados especializados.
PORQUE
II. Um cuidado integral e articulado entre os serviços da atenção básica e especializada da Rede de Atenção à Saúde (RAS) do SUS possibilitará a conquista de uma maior funcionalidade das crianças que apresentem alguma deficiência, permitindo, assim, um futuro com mais autonomia e inclusão social.

Segundo Viviane Maito, membro da equipe da Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais (Cane) da Secretaria Municipal da Educação, a comunicação é um fator essencial para a integração do sujeito à sociedade e a dificuldade de se comunicar pode atrapalhar o processo de integração e socialização do indivíduo eximindo-o de manifestar seus sentimentos, emoções, necessidades e vontades. Visando melhorar a comunicação entre os estudantes, de acordo com a reportagem publicada no site da Agência.
Segundo Viviane Maito, membro da equipe da Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais (Cane) da Secretaria Municipal da Educação, a comunicação é um fator essencial para a integração do sujeito à sociedade e a dificuldade de se comunicar pode atrapalhar o processo de integração e socialização do indivíduo eximindo-o de manifestar seus sentimentos, emoções, necessidades e vontades. Visando melhorar a comunicação entre os estudantes, de acordo com a reportagem publicada no site da Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba (2015), um grupo de professores municipais que trabalha com estudantes com incapacidade de se comunicar, seja de forma temporária ou permanente, desenvolveu materiais e projetos para trabalhar a comunicação alternativa no processo de educação. Os resultados dos trabalhos foram compartilhados durante uma troca de experiências realizada na Escola Municipal Senador Enéas Faria, no Cajuru. Conforme informado pela Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba (2015), o encontro foi promovido pela Coordenadora de Atendimento às Necessidades Especiais (Cane) da Secretaria Municipal da Educação para reunir autoras das práticas que tem feito estudantes que não falam, ou com dificuldade de expressão, a se desenvolverem e ampliarem a comunicação. Materiais alternativos apresentados como soluções para problemas de comunicação integram o projeto de comunicação alternativa nas salas de recursos multifuncionais, salas de escolarização hospitalar e em escolas especiais. Sequência numérica, pareamento, cartões de comunicação, prancha de comunicação, recursos de comunicação alfabética, prancha com símbolos, fotos ou figuras, livros, calendários personalizados, tabuleiro de nome, painel de expressões, estavam entre os materiais apresentados.

Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A comunicação alternativa é um recurso para compensar a incapacidade de desempenhar a função comunicativa do estudante. Crianças em tratamento médico, com traqueostomia são um exemplo.
PORQUE
II. A comunicação alternativa reduz a dificuldade ou deficiência para realizar as atividades funcionais de maneira independente, além de auxiliar o aluno em suas funções cognitivas.

A Charge, a seguir, demonstra o comportamento da maioria dos professores quando recebem em sala de aula um aluno deficiente.

Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. As instituições de ensino superior devem prever em sua organização curricular formação docente voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais, para a formação de professores da educação básica.
PORQUE
II. As pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas. É considerada discriminação toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais.

Como em muitas sociedades ocidentais, o preconceito etário, no Brasil, ocorre nas famílias, nos órgãos governamentais, no sistema de saúde, nos mercados de trabalho assalariado e em toda a mídia [...] Por isso, a ideia de que a idade é uma base potencial de divisão e conflito entre gerações, enquanto tal, representa uma ameaça à solidariedade intergeracional e é uma questão que está sendo discutida no Brasil.

(Fonte: Goldani, 2010, p.413. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010173302010000200007&lng=en&nrm=iso . Acesso em 15 Nov. 2016) Sabemos que as atitudes preconceituosas em termos de idade podem se tornar discriminação por idade.

A tolerância é antes de mais nada uma exigência ética. Ela representa o direito que cada pessoa possui de ser aquilo que é e de continuar a sê-lo. Esse direito foi expresso universalmente na regra de ouro “Não faças ao outro o que não queres que te façam a ti”. Ou formulado positivamente: "Faça ao outro o que queres que te façam a ti”. Esse preceito é óbvio.

Fonte: BOFF, Leonardo. A intolerância no Brasil atual e no Mundo. 20/01/2015. Disponível em: acesso em: 14/11/2016

Já sabemos que em todas as práticas sociais, dos mais diversos campos de atividade humana, a comunicação e a interação entre as pessoas estão modificadas pelos recursos digitais que fazem a mediação. Começamos por computadores grandes e pesados e hoje, muitos de nós, temos tudo na palma da mão através dos Smartphones. Essa acessibilidade modifica a forma de perceber, agir, pensar e, portanto, de sentir. Evidentemente tais modificações individuais têm impactos no coletivo, ou seja, desde o surgimento do computador até o uso atual do celular, há modificações na esfera social, política, econômica, cultural e, consequentemente, no campo Educacional. Há um outro fator de mudança que são as redes sociais.

Todos os equipamentos eletrônicos, como computadores, celulares, tablets e smart TVs, possuem hardware e software. Eles dependem um do outro para que possam funcionar. Como educadores, precisamos conhecer suas potencialidades e limitações visando seu uso didático. A aprendizagem computacional começa quando aprendemos os conceitos e os procedimentos a eles relacionados e, é claro, ao Letramento Digital. Para iniciarmos, é importante antes de tudo, diferenciar o hardware do software e entender um pouco sobre sistemas robóticos.
Enquanto o hardware se refere a toda a _____________ dos computadores ou _____________, que permite a circulação da corrente elétrica, o____________ e a transmissão de informações, o software são os____________ colocados nesses equipamentos para que funcione.

O uso de tecnologias avançadas nos mostra conceitos e procedimentos mais elementares para que elas possam ser melhor apropriadas, afinal, são tecnologias de mediação direta na interação e na comunicação entre as pessoas Esse desafio, usar as novas tecnologias, coloca-se porque entendemos que o ensino com essas ferramentas e o ensino dessas tecnologias podem modificar a ação do aluno no seu processo de ensino aprendizagem.

Observando as informações acima citadas e pensando na postura do aluno dentro do contexto educacional, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( ) O estudo com as tecnologias e das tecnologias garante ao aluno seu pleno exercício de cidadão, também em suas futuras práticas profissionais. Essas tecnologias precisam ser inseridas nas práticas desenvolvidas nas salas de aula de forma gradativa e eficaz.
( ) O estudo com as tecnologias e das tecnologias garante ao aluno o conteúdo dado na escola, porém a presença do professor se faz necessária para atuar no sistema.
( ) O estudo com as tecnologias e das tecnologias garante ao aluno e ao professor condições de vencer o cronograma e o material didático. O aluno passivo frente ao ensino e o professor ativo.
( ) O estudo com as tecnologias e das tecnologias garante ao aluno a compreensão de que há uma nova cultura digital se constituindo no confronto entre o que sua realidade lhe impõe e aquilo que lhe é disponibilizado pelas tecnologias.

Quando falamos em práticas inovadoras e metodologias ativas a função da escola e o papel do professor e aluno são totalmente diferentes aos papéis da escola tradicional. O professor deixa de ser o único a ter conhecimento a ser compartilhado e o aluno sai do papel passivo. No que tange aos papéis de cada um, professor e aluno, no contexto educacional, leia o texto a seguir e preencha suas lacunas.

O aluno é o ____________, inovador, empreendedor e comunicador no ____________ de solução de problemas reais e na _____________ de seu conhecimento e o professor, o profissional da educação ____________ pela criação desse ambiente de aprendizagem que deve ser colaborativo e _____________ .

A personalização do ensino é muito importante para valorizar a aprendizagem do aluno. Torna-se cada vez mais indispensável, visto que lidamos na escola com classes totalmente heterogêneas. E de um modo gral, não podemos ter um ensino igualitário. Outro aspecto importante a ser considerado para a personalização do ensino é o tempo letivo.

Para a personalização do ensino é muito importante que você compreenda o conceito de equidade e, também, o diferencie de igualdade. Trata-se de uma prática inovadora educacional por favorecer que alunos tenham diferentes conhecimentos ou estejam em estágios diferentes do desenvolvimento de suas competências e habilidades para que possam todos atingir, após um determinado tempo escolar, um mesmo patamar de formação previsto previamente.
Pensando nesse contexto, analise se as afirmativas a seguir:
( ) A equidade é planejada a partir de uma sondagem em que o professor inicia a proposta do nível da maioria dos alunos, focando nivelar as habilidades dos alunos, já a igualdade apresenta-se quando os alunos estão no mesmo nível cognitivo.
( ) A equidade é planejada partindo do reconhecimento de que os alunos têm conhecimentos, habilidades, competências, valores, crenças, desejos e necessidades diferentes, permitindo que os alunos aprendam de formas e em ritmos diferentes. Já a igualdade é uma marca presente nas práticas escolares quando as mesmas oportunidades de aprendizagem são oferecidas aos alunos.
( ) A equidade é planejada partindo do reconhecimento de que os alunos têm conhecimentos, habilidades, competências, valores, crenças, desejos e necessidades iguais, permitindo que os alunos aprendam de formas e em ritmos diferentes. Já a igualdade e uma proposta didática em que os conteúdos são dados igualmente para todos os alunos.

Observando as descrições citadas e pensando nessas definições dentro do contexto educacional, julgue as afirmativas a seguir em (V) verdadeiras ou (F) falsas:

Quando falamos sobre personalização da aprendizagem, apresentamos dois conceitos importantes que permitem a operacionalização do ensino no âmbito dos recursos digitais que são a aprendizagem adaptativa e design de aprendizagem. A Plataforma Adaptativa pode, de qualquer maneira ser classificada como uma inovação, dado todo o aparato tecnológico digital que sustenta e pela possibilidade da personalização do ensino.

Leia este trecho:
Você já sabe que, para trabalhar com as metodologias ativas, os papéis de aluno e do professor foram redefinidos. O aluno é o protagonista e o professor é o profissional da educação responsável pela criação desse ambiente de aprendizagem que deve ser colaborativo e criativo. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, publicado em 1996, no trabalho onde o aluno é esse protagonista, qual é o papel inovador do professor?

Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
I) Não cabe ao professor promover o debate em sala de aula como metodologia de aprendizagem, mas ao aluno.
II) Estimula a cooperação entre os alunos, tão importante quanto a própria interação adulto/criança.
III) Verifica o nível de aprendizagem dos alunos através de ações avaliativas como provas e redações.
IV) Promove o debate sobre resultados e métodos, orienta as reformulações e valoriza as soluções mais adequadas.
V) Fornece as informações necessárias que o aluno não tem condições de obter sozinho.

De acordo com Freitas (2003), "cada um caminhará a seu ritmo dentro de um mesmo tempo único – logo, uns dominam tudo e outros, menos. Caso queira unificar desempenhos, há que se diversificar o tempo de aprendizagem.
(FREITAS, L. C. Ciclos, seriação e avaliação: confronto de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003, p. 19.)
Para tal, é preciso permitir que cada um avance a seu ritmo usando todo o tempo que lhe seja necessário.

Muitas das propostas feitas atualmente, apesar de não serem novidade, tornam-se inovadoras por estarem associadas aos recursos tecnológicos digitais. Essas práticas nos permitem o uso inovador nos aspectos sociais, graças ao vertiginoso aumento da capacidade de armazenamento e processamento de dados. Essas inovações devem ser ensinadas na sala de aula. O professor deverá garantir o uso de práticas.

Os indivíduos com autismo apresentam comprometimento nas áreas de interação social, comunicação e comportamento, sendo que estas, desde muito cedo, exercem grande influência no desenvolvimento humano. Com prejuízos nessas áreas cabe aos profissionais, que trabalham com pessoas autistas, adotarem estratégias que contemplem a aquisição de habilidades que são as bases, por exemplo a comunicação, para que outras habilidades se efetivem.
LEMOS, E. L. M. D; SALOMÃO, N. M. R; AGRIPINO-RAMOS, C. S. Inclusão de Crianças Autistas: um Estudo sobre Interações Sociais no Contexto Escolar. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v. 20, n. 1, p. 117-130, Jan.-Mar., 2014.

Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A escola comum, por suas características, tende a não favorecer o desenvolvimento de alunos com autismo.
PORQUE
II. A escola comum apresenta modelos de fala, linguagem e rotina, mais avançados que os do aluno com autismo.

Leia o trecho a seguir. “Hoje, os especialistas concordam em que há uma característica comum a todos os superdotados: é o chamado “pensamento divergente”. Eles raciocinam de maneira diferente da maioria e estão sempre buscando soluções próprias para os problemas. Os jovens talentos também costumam ser modestos. “Eu sou normal. Essa história de superdotado é coisa da minha mãe”, diz Cynthia, com displicência, pulando amarelinha no meio da galeria de arte. Ela pinta como uma verdadeira artista, mas não deixa de ser uma criança de 8 anos.” DA REDAÇÃO.
Brilhantes por natureza. Superinteressante. 31 out 2016. Disponível em: . Acesso em: 2 dez 2018.

Compreendendo o contexto apresentado, considere as afirmativas a seguir.
I. As altas habilidades/superdotação são vistas apenas como habilidades intelectuais acentuadas.
II. A medida do QI é considerada como uma forma de avaliação exclusiva e definitiva para superdotados.
III. Superdotados não são pessoas que possuem valores superiores e saberes inquestionáveis.

No Brasil a educação especial tem sido compreendida a partir de uma visão mais ampla. No entanto, um fato bastante recente na educação brasileira é a inclusão do deficiente múltiplo, que na maioria das vezes, é percebido como o educando com necessidades mais acentuadas e que possui dificuldades maiores que as do restante de seus colegas.
BRASIL. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais-Dificuldades acentuadas de aprendizagem. Deficiência múltipla. Brasília: Ministério da Educação. 2003.

Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Um educando que apresenta dificuldades de locomoção decorrente da sua deficiência física e dificuldade visual devido à miopia é um típico caso de deficiência múltipla.
PORQUE
II. A deficiência múltipla é entendida como a associação de duas deficiências de base que exigem ações adaptativas para assegurar o desenvolvimento global do educando.

Para conseguirmos tratar corretamente de um aluno com algum tipo de deficiência que esteja em sala de aula, precisamos compreender corretamente as necessidades básicas dele.
A partir desse contexto, associe os tipos de deficiência, apresentados na coluna I, com suas respectivas característica, elencadas na coluna II.

COLUNA I
I. Auditiva.
II. Intelectual.
III. Física.
IV. Visual.

COLUNA II
1. Comprometimento nas córneas, onde a pessoa necessita aprender a linguagem em Braile na maioria das vezes.
2. Comprometimento na audição e inibição de sons.
3. Comprometimento na coordenação de movimentos, podendo afetar a locomoção e fala.
4. Comprometimento da cognição psicológica, caracterizada por limitações significativas também no comportamento adaptativo.

Leia os textos a seguir. Texto 1 "Apesar dos excelentes resultados (ou talvez por causa deles), a Finlândia pretende continuar repensando e aprimorando seu sistema educacional. Não é apenas Helsinki, mas toda a Finlândia que irá abraçar a mudança”, afirma Marjo Kyllonen, gerente educacional de Helsinki. “Nós realmente precisamos repensar a educação e reprojetar nosso sistema, para que ele prepare nossas crianças para o futuro com as competências que são necessárias para o hoje e o amanhã. Nós ainda temos escolas ensinando à moda antiga, que foi proveitosa no início dos anos 1900 – mas as necessidades não são mais as mesmas e nós precisamos de algo adequado ao Século 21”.
Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2018.

Texto 2 "O modelo de sucesso implantado pela Coreia do Sul combina um dos mais elevados investimentos governamentais do mundo - com 7,6% do PIB destinado à educação - com a determinação das famílias do país de garantir um aprendizado de alto nível para crianças e adolescentes. Para isso, os pais costumam se envolver na gestão dos colégios. Os educadores, que são bem pagos e trabalham em escolas com excelente infraestrutura, são auxiliados e monitorados pelos pais dos alunos, em um dos maiores diferenciais do modelo coreano. Lá, as famílias ajudam a organizar as escolas".
Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2018. A partir desse contexto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I. Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.
PORQUE
II. Em interação com diversas barreiras, podem obstruir a sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

“O que parece importante considerar é que a educação não-formal, como área do conhecimento pedagógico, passou a ser observada como válida e como possibilitadora de mudanças, inclusive dentro da própria concepção de educação, a partir de seu aparecimento e de sua inclusão como área pedagógica em documentos e artigos relevantes da área educacional. Outros jeitos de se “fazer” educação foram percebidos como válidos e, a partir de então, ganharam espaço e status de uma nova área educacional, por oposição ao que estava (e está) em crise. Parece ser esse o momento do nascimento não da ação da educação não-formal, mas desta como área conceitual”.

Muitos adultos vão à EJA para estudar. Eles chegam à sala de aula com saberes construídos a partir de suas vivências. Esses saberes foram adquiridos em diversos contextos, tais como o:familiar, o profissional, nas atividades de lazer, nos sindicatos, no campo religioso.

Você deve ter percebido que está nas relações entre professor, aluno e ambiente de aprendizagem a possibilidade do estabelecimento de aprendizagem.
Esta nova cultura também nos traz métodos avaliativos distintos. A escola tradicional usa somente as provas para tal avaliação. Já não temos mais possibilidades.

Pensando nas possibilidades citadas, julgue as afirmativas a seguirem (W) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( ) A avaliação na modalidade diagnóstica fornece informações importantes para as ações e tomada de decisões.
( ) O papel do professor como avaliador é contribuir para melhorar a aprendizagem em curso.
( ) O feedback é importante, pois o aluno compreende seu processo e aquisições dentro da aprendizagem.
( ) A avaliação, por meio do material didático , ajuda o professor e perceber o nível de aprendizagem do aluno.

Mariano é professor de ciências no ensino fundamental. Esse ano ele decidiu realizar uma inovação e para isso procurou tarefas para que seus alunos aprendam sobre energia. Foi assim que encontrou uma atividade para sala de aula que propõe que os alunos montem diversos circuitos elétricos utilizando pilhas, lâmpadas e cabos. A atividade propiciava a exploração dos alunos ao permitir a montagem de diversos circuitos. Segundo a página web que propõe a tarefa, ela tem o potencial de motivar aos alunos ao estudo dos circuitos elétricos assim como iniciar processos de compreensão sobre diversos tipos de circuitos. Depois de pensar bastante, Mariano decide aplicar a tarefa de forma íntegra, sem modificar absolutamente nada da proposta. No dia da aplicação as dificuldades não tardam em aparecer: os alunos não se mostram interessados na proposta nem conseguem construir um circuito básico.

Ana Paula é professora de ensino médio. Já faz algum tempo que vem explorando as potencialidades das tecnologias digitais para melhorar as suas práticas docentes. Foi assim que Ana Paula decidiu criar um grupo no Facebook com todos seus alunos de primeiro ano. A docente aproveita esse espaço para continuar aprofundando as discussões que tiveram na sala de aula. Por sua vez, é comum que coloque desafios para os alunos pensarem antes da aula seguinte. O grupo de Facebook se transformou, também, num espaço importante para o compartilhamento do trabalho dos alunos. Assim, é comum que nesse espaço eles relatem seus avanços e dificuldades com os tópicos estudados e intercambiem opiniões sobre eles. Ana Paula percebe como essa tecnologia tem conseguido propiciar e aprofundar as aprendizagens dos seus alunos.

A partir do contexto apresentado analise as seguintes afirmações:
I. O trabalho de Ana Paula mostra a potencialidade do ensino híbrido, onde os recursos digitais se combinam de maneira frutífera com encontros presenciais melhorando a eficiência da proposta educativa.
II. O trabalho de Ana Paula mostra uma má interpretação da noção de ensino híbrido visto que essa metodologia não pode ser aplicada no ensino médio.
III. O trabalho da professora mostra que as tecnologias digitais permitem ampliar os limites da sala de aula.
IV. O trabalho de Ana Paula mostra que é possível que os professores se apropriem dos recursos digitais que já são utilizados fora da escola para incorporá-los as práticas escolares.

Considere os seguintes relatos que descrevem dois inovações educacionais:

A Escola Municipal Profa. Irene da Silva Oliveira usa o quintal de uma moradora do bairro para fazer oficinas de educação ambiental. A Marcia, dona do quintal, acabou se envolvendo tanto que passou a desempenhar papel de educadora e não de “emprestadora de quintal”. Outra coisa interessante e? que, a cada dois meses, os pais vivenciam um dia de oficina, igualzinho ao de seus filhos.

Os pais de muitos dos alunos que assistem a nossa escola trabalham nas grandes plantações que estão localizadas próximas da escola. Percebemos que, todos os anos, quando chegava a época da colheita muitos dos alunos começavam a faltar visto que tinham que iam para a roça ajudar a seus pais. Isto era particularmente problemático porque a colheita coincidia com o final do semestre e, portanto, com a época das provas. Perante essa situação, toda a escola decidiu adaptar os tempos escolares para se adaptar com os tempos da comunidade. Foi assim que adoptamos uma organização bimestral em lugar de semestral e realizamos algumas adaptações no calendário escolar.

A partir desses dois relatos, analisa as seguintes afirmações:
I. Só o primeiro relato reflete a noção de flexibilização defendida na LDB e na BNCC visto que essa noção só se refere à possibilidade de adaptar os espaços escolares.
II. Os dois relatos refletem a noção de flexibilização defendida na LDB e na BNCC visto que essa noção se refere tanto aos tempos como aos espaços escolares.
III. Só o segundo relato reflete a noção de flexibilização defendida na LDB e na BNCC visto que essa noção só se refere á possibilidade de adaptar o calendário escolar.
IV. Nenhum dos dois relatos refletem a noção de flexibilização defendida pela LDB e na BNCC visto que essa noção se refere ao sistema educacional com um todo e não a cada escola em particular.

As metodologias ativas podem ser potencializadas ao articulá-las com as tecnologias digitais e com os modelos de ensino híbrido. As metodologias ativas sugerem propiciar um ensino onde a atividade do aluno esteja no centro do processo de busca e sugestão de soluções para problemas reais que ele mesmo identifica no contexto em que está inserido.

Tomando como referência as noções de metodologia ativa, tecnologias digitais e ensino híbrido, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( ) Nas metodologias ativas o estudante atribui significado aos dados e informações construindo conhecimentos e, concomitantemente, resinifica o conhecimento construído ao longo da história da humanidade.
( ) Os recursos digitais impulsionam as metodologias ativas visto que constituem ferramentas potentes para a pesquisa, a comunicação ou a simulação da realidade.
( ) Os modelos híbridos potencializam as metodologias ativas porque permitem a flexibilização dos conteúdos, os tempos e os espaços escolares aportando à personalização do ensino.

Aparecida é uma professora de matemática faz 25 anos. Depois de refletir bastante sobre suas práticas habituais e sua relação com as dificuldades e desinteresse dos alunos com a disciplina, a professora planejou e implementou a seguinte inovação educacional centrada na Educação Financeira. Começou perguntando para seus alunos quais eram seus sonhos e como fariam para conseguir atingi-los. Visto que vários deles mencionaram que um dos seus sonhos era realizar um curso superior depois de finalizado o Ensino Médio ela foi a várias universidades da sua cidade coletando informação sobre cursos, valores de mensalidades, créditos estudantis, etc. Com toda essa informação, desafiou a seus alunos a trabalhar no seguinte caso: Rebeca era uma jovem de 19 anos que tinha começado a trabalhar no ano anterior. Seu sonho era ser engenheira e, portanto, estudou muito para obter bons resultados no ENEM. Quando os resultados são divulgados, Rebeca percebe que com a sua nota ela poderia cursar engenharia em quatro universidades: uma pública que ficava numa cidade a 20 minutos da sua casa que oferecia o curso no período diurno (portanto Rebeca deveria renunciar ao seu emprego); uma privada que ficava na sua cidade e que oferecia o curso no período noturno, uma pública que ficava numa cidade a 500 km da sua casa (e, portanto, ela deveria se mudar), e uma privada, bastante prestigiosa, que ficava numa cidade próxima e que oferecia o curso em período noturno. As mensalidades das universidades privadas eram diferentes. O principal papel dos alunos de Aparecida era analisar matematicamente cada uma das quatro opções e elaborar um conselho onde argumentassem, de maneira fundamentada, qual será a melhor opção para Rebeca. Os alunos de Aparecida se interessaram muito na tarefa e se comprometeram fortemente com ela, gerando raciocínios matemáticos complexos que surpreenderam até a docente. Ao finalizar o trabalho vários deles ressaltaram que tinham gostado do trabalho porque agora se sentiam melhor preparados para atingir o seu sonho de estudar numa universidade.

Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
I. A proposta de Aparecida é um exemplo de implementação das metodologias ativas visto que os seus alunos foram convidados a resolver um problema real.
II. A proposta de Aparecida é um exemplo de implementação das metodologias ativas visto que, depois de ter solucionado o caso de Rebeca, Aparecida poderá desenvolver todos os conceitos correspondentes a unidade de educação financeira com facilidade.
III. A proposta de Aparecida é um exemplo de implementação das metodologias ativas visto que os seus alunos foram protagonistas dos seu processo de aprendizagem.
IV. A proposta de Aparecida é um exemplo de implementação das metodologias ativas visto que ela permite que seus alunos se formem como cidadãos preparando-se para as exigências da vida adulta.

Na sala de professores da escola onde Débora trabalha é comum que os docentes conversem sobre os principais acontecimentos da escola e sobre os alunos. As dificuldades dos estudantes para compreender os conceitos das disciplinas é um tema recorrente na sala assim como os pobres resultados nas avaliações. Um dia, Marli, uma das colegas de Débora, comentou: “Eu acho que os problemas de compreensão das crianças se devem a seu total desinteresse. Os alunos de antes mostravam interesse na escola, hoje em dia eles só se importam com o celular e último jogo da PlayStation. A falta de interesse é a causa de todos os problemas que hoje enfrentamos na escola”.
Débora, que andou lendo alguns artigos sobre metodologias ativas, ficou pensando em uma resposta para o argumento de Marli.

Julieta é uma professora que está se interiorizando sobre as metodologias ativas. Na medida que lê livros e artigos sobre essa temática se pergunta: mais, usando essas metodologias, em que momento eu vou para a lousa e passo o conteúdo da disciplina?

A leitura é vista como um ato de se colocar em relação um discurso (texto) com outros discursos anteriores a ele, emara­nhados nele e posteriores a ele, como possibilidades infinitas de réplica, gerando novos discursos/textos.

A concepção de texto no ambiente escolar determina a aprendizagem dos gêneros nos aspectos de leitura e escrita, abordando-o em sua funcionalidade, que considere a relação autor-texto-leitor/ouvinte-situação comunicativa-contexto de produção.

A partir do contexto, complete as lacunas.
Analisar os conhecimentos _____ sobre o gênero é uma atividade ______ para que se analisem as necessidades de _____ e as habilidades já Analisar os conhecimentos ______ recorrentes nos textos dos alunos acerca dos gêneros em estudo.

O dialogismo é uma característica essencial da linguagem, de acordo com a perspectiva de Bakhtin. Essa é a condição para que se tenha sentido no discurso e pode ser entendido sob dois pontos de vista: pela interação verbal entre os interlocutores; e pela intertextualidade no discurso.

A partir do contexto, analise as afirmativas.
I. O texto é algo abstrato, sem identidades, pois têm conteúdos semelhantes e se configuram em gêneros textuais diferentes.
II. Usar a linguagem por meio de texto possibilita a nossa inserção no meio social, a interação com outros indivíduos, que fazem parte de nossas atividades cotidianas.
III. Todas as atividades do ser humano estão ligadas ao uso de sua língua, que se valida no meio social fazendo intera­ção por meio de enunciados orais ou escritos.

No plano morfológico da Libras encontramos a incorporação, os sinais compostos e a derivação. O sinal de __________ deriva do sinal de ___________, já o sinal de ___________ é conhecido como um sinal composto. Os sinais de ________, ________ e ANOS são exemplos de incorporações de numeral enquanto________ e LAVAR são incorporações de argumento.

O conhecimento africano é imenso, variado. Concerne a todos os aspectos da vida. O "sábio" não é jamais um "especialista". É um generalista. O mesmo ancião, por exemplo, terá conhecimentos tanto em farmacopéia, em "ciência das terras" - propriedades agrícolas ou medicinais dos diferentes tipos de terra - e em "ciência das águas", como em astronomia, em cosmogonia, em psicologia etc. Podemos falar, portanto, de uma "ciência da vida": a vida sendo concebida como uma unidade onde tudo está interligado, interdependente e interagindo. Na África, tudo é "História". A grande História da vida comporta seções que serão, por exemplo: a história das terras e das águas (a geografia), a história dos vegetais (a botânica e a farmacopéia), a história dos "filhos do seio da terra" (a mineralogia), a história dos astros (astronomia, astrologia), etc. Estes conhecimentos são sempre concretos e dão lugar a utilizações práticas. Na ordem dos conhecimentos, começa-se "por baixo", pelos seres e as coisas menos desenvolvidas ou menos animadas em relação ao homem, para "subir" até o homem.

Nos dias atuais, o cenário educacional necessita ser visto como espaço para a criação, contradição, surgimento de novos conhecimentos, sem deixar de lado sua ligação com o cenário político, social, econômico e cultural do nosso país. Em relação ao processo de gerir essas instituições, esse contexto se torna ainda mais importante, pois nos auxilia a compreender em que momento as discussões resultam em ordenamentos jurídicos que subsidiarão o trabalho de gestão educacional. Sobre esses ordenamentos jurídicos, assinale (C) para certa ou (E) para errada em cada uma das alternativas a seguir.

O direito ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) é garantido ao aluno surdo que frequente:

De acordo com Quadros e Pimenta (2008), os numerais em Libras apresentam pequenas diferenciações conforme o contexto no qual são aplicados, ou seja, se são referentes a quantidades ou aos números ordinais ou cardinais.
Considerando tal aprendizado, analise o contexto das frases transcritas abaixo e associe à imagem que contem a representação correta do numeral em Libras que deve ser utilizado.

I. Hoje é dia 2 de julho.
II. Eu tenho 2 canetas.
III. Meu 2o objetivo deste ano é viajar.

Atualmente, como a primeira instituição de educação de surdos, referência nacional nessa área até os dias de hoje, é denominada?

Joana é professora de Língua Portuguesa faz 30 anos. Por ser a professora mais antiga da escola, os alunos do último ano decidiram entrevista-la para publicar uma nota sobre suas experiências docentes no jornal da escola. Uma das primeiras perguntas da entrevista foi a seguinte: “Professora Joana, você é docente faz muitos anos. Com certeza, ao longo da sua trajetória sua prática foi mudando. Você ainda se considera uma professora inovadora?”. Joana respondeu com muita segurança: “Claro que sim! Faz 10 anos eu decidi criar o jornal da escola. Naquela época já sabia que, através da produção e publicação de um jornal seria possível que os alunos aprendessem a planejar e registrar entrevistas, a explicar sinteticamente uma ideia, a diagramar, etc. Ao preparar as matérias, os alunos frequentemente conseguem dar novos sentidos para os conhecimentos que aprenderam em todas as disciplinas. Já faz 10 anos que o jornal se publica quinzenalmente, todos os alunos estão acostumados a lê-lo e esperam ansiosamente cada nova edição.

Sobre a Antiguidade e a história da educação de surdos, é correto afirmar que:

O conhecimento prévio tem um papel importante para que o leitor realize inferências, ou seja, o que este realmente entende e soma à sua memória semântica, com a interação entre seu conhecimento e as informações apresentadas no texto.

A partir de estímulos oferecidos pelo _________, o conhecimento prévio é ativado, o que possibilita a ___________ e a construção da ___________. Assim, existem fatores que influenciam na aquisição da coerência textual e estão envolvidos com o conhecimento prévio.

A escola deve punir a ignorância com as provas, os exames, as avaliações, as correções, as repetições, as cópias dos modelos... alunos e professores devem permanecer em silêncio, cumprir as ordens, sentarem-se assim ou de outra forma, conforme a determinação “da mais moderna pedagogia”. Devem escrever mais neste material do que em outro, também conforme as mais atuais determinações de algumas autoridades que ninguém sabe muito bem quem são... Sentar-se perto dos amigos, nem pensar.... Vai sair conversa vão formar grupinhos, e conversa e grupinhos não são coisas boas para a escola, para os presídios, para os hospícios. O corpo deve ser dócil e obediente... silente. Na escola disciplinadora a disposição das carteiras, o silêncio, as matérias homogeneizantes, a avaliação, indica quem detém o poder. Essa homogeneidade circular é imposta como modelo para escola pela política da educação.

Sobre a história da educação de surdos, identifique a alternativa correta:

"[Meu objetivo] não foi analisar o fenômeno do poder [...] foi criar uma história dos diferentes modos pelos quais, em nossa cultura, os seres humanos tornaram-se sujeitos"

(RABINOW, Paul; DREYFUS, Hubert. Foucault: uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 231-232, 1995).

"Em cada país, há, pelo menos, uma língua de sinais. No Brasil, usamos a língua de sinais brasileira, LIBRAS, que é diferente da língua de sinais francesa, da língua de sinais americana e de todas as outras línguas de sinais espalhadas pelo mundo." (QUADROS; PIMENTA, 2008, p. 62.)

“Nesse processo permanente de aprendizagem, em muitos casos, não se estabelecem fronteiras muito rígidas entre o formal e o não-formal. Os currículos monoculturais do passado, voltados para si mesmos, etnocêntricos, desprezavam o “não formal” como “extra-escolar”, ao passo que os currículos interculturais de hoje reconhecem a informalidade como uma característica fundamental da educação. O currículo “intertranscultural” (Padilha, 2004) engloba todas as ações e relações da escola; engloba o conhecimento científico, os saberes da humanidade, os saberes das comunidades, a experiência imediata das pessoas e considera a educação como um processo sempre dinâmico, interativo, complexo e criativo”.

Falar de gênero envolve falar de nossas relações sociais, e da forma como a sociedade constrói essas relações e quais lugares são estabelecidos para cada um dentro desse coletivo que vivemos. Falar de gênero é fazer um verdadeiro enfrentamento de posições, relações hierarquizadas de controle e combater discursos machistas, misóginos e excludentes.
Partindo dessa afirmação, classifique as assertivas em V (verdadeiras) ou F (falsas):
1- gênero é o que recebemos ao identificarem nosso órgão genital, sendo o pênis para meninos e vulva para meninas.
2- discutir gênero é estimular precocemente as crianças na escola sobre sexo, opção sexual e incentivo à práticas sexuais.
3- gênero discute como uma sociedade produz suas relações a partir das diferenças entre os sexos.
4- estudar gênero a partir de conceitos teóricos podem ajudar a entender de uma forma mais crítica aspectos que envolvem esse tema.

A fase de exclusão, vivenciada pelas pessoas surdas, impunha-lhes os rótulos de ineducáveis e incapazes. Portanto, não participaram da vida em sociedade. Não herdavam os bens familiares, não podiam adquirir posses ou usufruir de outros direitos civis. Algumas medidas surgiram e promoveram mudanças no modo da sociedade se relacionar com o sujeito surdo.
Analise as afirmativas:
I - O código Justiniano não permitia que os surdos, de modo geral, herdassem fortunas, se unissem em matrimônio e tivessem propriedades.
II - O código Justiniano permitia que os surdos, que falassem oralmente, herdassem fortunas, se unissem em matrimônio e tivessem propriedades.
III - O código Justiniano permitia que os surdos, que utilizassem a fala e a língua de sinais concomitantemente, herdassem fortunas, se unissem em matrimônio e tivessem propriedades.

"Os usos da diversidade cultural, de seu estudo, sua descrição, sua análise e sua compreensão, têm menos o sentido de nos separarmos dos outros e separarmos os outros de nós, a fim de defender a integridade grupal e manter a lealdade do grupo, do que o sentido de definir o campo que a razão precisa atravessar, para que suas modestas recompensas sejam alcançadas e se concretizem. O terreno é irregular, cheio de falhas súbitas e passagens perigosas, onde os acidentes podem acontecer e de fato acontecem, e atravessá-lo ou tentar atravessá-lo contribui pouco ou nada para transformá-lo numa planície nivelada, segura e homogênea, apenas tornando visíveis suas fendas e contornos" ( GEERTZ, 2001, p. 81)

Porque

"[...] a noção de diversidade das culturas humanas não deve ser concebida de uma maneira estática. Esta diversidade não é a mesma que é dada por um corte de amostras inerte ou por um catálogo dissecado" (LEVI-STRAUSS, 1975, p. 17).

(GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 e LEVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. Lisboa: Presença, 1975)

“Nesse processo permanente de aprendizagem, em muitos casos, não se estabelecem fronteiras muito rígidas entre o formal e o não-formal. Os currículos monoculturais do passado, voltados para si mesmos, etnocêntricos, desprezavam o “não formal” como “extra-escolar”, ao passo que os currículos interculturais de hoje reconhecem a informalidade como uma característica fundamental da educação. O currículo “Inter transcultural” (Padilha, 2004) engloba todas as ações e relações da escola; engloba o conhecimento científico, os saberes da humanidade, os saberes das comunidades, a experiência imediata das pessoas e considera a educação como um processo sempre dinâmico, interativo, complexo e criativo”.

A professora Joana recebeu uma aluna surda em sua classe. Junto com seus documentos consta o laudo médico indicando uma perda auditiva bilateral neurossensorial severa. Joana não sabe o que isso significa, mas observou que, mesmo falando bem alto com a aluna, ela não lhe responde. A aluna, no entanto, ouve o barulho do telefone tocando e também do cachorro latindo.

"Apoiar a ampliação das equipes de profissionais da educação para atender à demanda do processo de escolarização dos (das) estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, garantindo a oferta de professores (as) do atendimento educacional especializado, profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores (as) e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para surdos-cegos, professores de Libras, prioritariamente surdos, e professores bilíngues". (BRASIL, 2014).

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o plano nacional de educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 jun. 2014. Edição extra, Seção 1, p. 1-7. Disponível em: . Acesso em: 31 ago. 2015